Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881

I , 1 y' 23{ ' um dos fundamentas pelos quaes foi ne- rio que eu entras,e pera completa gada a sancção á referida lei do orçamen-1 ço do sobredito altar.»- to, o distincto escriptor diz o seguinte (lê: «Quanto a collocaçã0 do altar accres- -«No entender do prelado diocesano, c011ta «textualmente »: estas expressões (as que se referem ao al-1 - «Restam ainda 8:000,SOOO que me tar de marmore nas razões da negação da mandou dar a mesma província «para o sancção) e fazem pairar sobre elle a grave assentamento» do altar (o «Liberal do suspdta rle haver recibido da provincia Pará» ainda griphou as palavras--para o · uma sornma pecuniaria sem tel-a applicado assent~mento): como, porém esta somma ao fim para que fôra destinada. )l - é insufficiente ,para tal effeilo, e precisará Note-se que quando torno mais saliente sempre que o «governo geral» concorr;,i o metal da minha voz é porque sou a isso com cerca do duplo della, segundo orça- ' brigado pelo «Liberal do Pará», que usan- rnento do illustre engenheiro o sr. dr . ào de gripbo, cham:i para •certos ponto:, Soares, e de outro lado parece justo e de minha attenção. toda a equidade, que seja balançado o de- O sr. J. Bricio:-'Nao é. zangado. porque esteja ficit que sofire, espero que a pro i,ncia concordarà em que a dila somma, «dada para assentamento·)), seja empregada na O sr. C. Lisboa:-Certarnente ·(continua a lêr): - «E para prova de -que a honracta pre– sidencia fóra ioteirameote mal informada, remei.le u-111 tJ s. exc. revdm. a conta que fornecera à presideocia em 187~. e lem– brou qne examinada fora achadà regular " (O «Liberal griphou esta p:i lavra), embora com o «deficit »de i0:t2t~766, que por «inteira equidade» man1lou a presidencia prebenclwr, .-;orno declarau no seu relato– ri.o. «Cremos corresponder a expectativa ge– ral (con tinua o n1esrno jornal) fazendo o historico desta questão para que apreciem todos o crilerio, .:ine presidio o 1cto presi– dencial»- Este ulti mo perioào mostra o apoio q' o orgão liberal prestou ao ex-presidente que eotretaoto se vê hoje bruscamente de– samparado, não encontrando em tol'Oo de si senão o vacuo. E' urna dura lição. não ba duvida; mas que pôde ser fata l ao par– tido, porque gera desconüaoça ·em muitos amigos dedicados, resololos e energicos. O historico da questão foi feito pelo «Liberal do Pará » nos segoinles termos (lendo): «Em 2 de Março de 18n, remettea s. exc. rcvdm. ã presideucia as contas das verbas, que «bavia 12 annos » (e t'aão em italico estas tses palavra s do ar ti go) lhe havia confiado administr ação da província. «Sobre a obra tio altar diz s. exc. revd. ª (textuaes): · - «Para oura do altar co ncorreu ella (a provínci a) com a somrna de 22:000$000, sendo o valor geral d·esta obra de .. . . . . lJ 5;075b;j56. Como l ! exc. verá da conta junta (n,2) ha um saldo a meu favor de t0: t 2l;$766 somma com que foi necessa- amortisação daquelle deficit, concorreàdo depois o «governo geral», como é de di– reito «com toda a despeza para o assenta– tarnento . » Este «accordo, sobre equitati– vo,>, me parece facil, visto que «nenhum onus ajunta á província.»•-- Deste documento res_ulta (accrescentá o jornal citado): 1. 0 que s. e\'.c . revdrn. ª re– cebera 8,000J para fim , deterJDinado, o «assentamento do altar: »: 2. 0 que propo– zera «distrabir» deste fim a referida quan– tia sobre promessa de que não ajuntaria á província «onus algum.» «Ouvindo o tbesouro provincial infor– mou «texlualrnente »:-que sendo «termi– nan\A» a disposi ção da lei; que decretou qs 8;0008 para serem despendidos «como auxilio ás despezas com a collocação do di lo altar, julgava de accordo com o pare– cer fis~al, exar~do nas infermacões da contadoria, que «só por equidade;) pode– ria ser attendido o « pedido ,) de s . exc. revdm. Em 28 de agosito de 18H, decidia a pres1dencia (textuaes) que- «uma yez que a dita _s~~ma «já havia sido· gasta " com a acqms1çao e transporte do mesmo altar, como estava perfeitamente demonstrado pela conta corrente annexa ao officio a que respondia, e importando entretanto ainda a_ collo_cação del_le na cathedral em quan– tia mmto superior, «que devera correr por conta cto governo geral » e dos fiei s catboli cos, pedia s. exc. rvdm. ª levar em conta do deficit a alludida somma tanto ma is quando .s~ «obrigara por seus esfor– ços fazer effect1vo o complemento da obra como o _s eu assentamento» no lugar a que se destm~, embora (( com outros aux ilios )) de que arnda care~e, visto ser de «equi– dade» . . .

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0