Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881

. ·, l"esenlimentos que por ventura. tenha por ' te eliminadas certas despezas, r~duziod o;– offensas recebidas em tempos idos guan- se lambem dinrsas verbas consignadas a do se quiz fazer crer que os-Jiberaes eram muitas outras. infensos a religião catbolica ! Neste mo- Já vejo, ·porem, qne a ~obre commissão mento em que a Juta parece arrefecida, de fazenda procura rectificar alguns en– só vejo e considero o bem publico; só pro- ganos que se nota!l) no projecto em dis– curo inspir~r-me no sentimento do .dev.er cnssão, pois mandou a mesa emendas, como membro desta assembléa, concor- pedindo algumas verbas ~ecretadas para rendo para uma obra da provinda. obras publicas em barmoma com os orça- O sr. B. Abreu:-Do estado. meatos que foram apr~sen~ad?s pelo bon- 0 sr• Condurú:---E depois nós não so- rado ex-presidente da provrnc1a. mos delegados dos ~atholicos. Entretanto essas emendas são em nu ;- U'm sr· deputado:----A provincia toda é mero tão limitado que não me satisfazem; catholica. é por isso que volto à tribuna. O sr. J • Bricio.---Menos o padre l\lar- Entendo em primeiro lugar, que deve cello que é calvinista. · · ser sopprimido o e. Y--«Construcção de . O sr· Raiol- ...O templo do é. Estado, ama casa n~ra escolas publicas no terreno nmgue!ll ? contestá. mas. quem o goso é do largo de Palacio. ,i _ , . _ a provmc1a • E quem · pod_erá seriamente A' este respeito . enc1)r.1tro no. _rela tono ~onte~tar que somos delegados dos catho- da presidencia -da provinc,a o segmnte (len- Ji~os . Cre10 qu e com muito raras· excep- do): . d ~tis, t~da a populacão do Pará é catboli- ••. cas,zs pam escolas publica.s .--_-Teo o .' e foi com os votos desta população que a sodedade Artistiça Paraense de~lmado a ~fta fo~os ~leitos membros desta assem- pretencão que tinha ao terreno sito entre . :_ .seJ_il '? por ora quaes forem às a praça da Indepeodencia e travessa da , opm1oes ind1 v1duaes, a religião catholica é Rosa mandei proceder ao orçamento e ~ dot r ,tad~, rec?nhecida pela l ei funda- proj;cto tia casa destióada para. esc_ola p_u– e~n ª do I~perio, e ·continua rá a se.1-o blica de um e outro sexo no pnme1ro d1 s- -quanto nao for es ta alterada pelos tra tri elo e tendo sido orçada em 67: 4lt6#600, ,mi~ legaes na par te que se lhe refere~ não f~i posta em arrefi?ataç~o e c~leb_rado o :r~RafP~rte) . ,_ 0 contracto pel a quant1_a a~imà m~nc1ona- para · ol.- . · :A religiao foi sempre da por exceder em mmlo a verba votada, a rep~ im cousa muito séria e tão saorada de ' 0 - porém dizer que attento ao espaç jo umu o, que rev~lto-me sempre qa"e ve- e ge~ero de ' construcção em dois andar~s fazendos~ce1~dote myolve!-a nas politicâs, com pavimento terreo, este p~eço é ma• ~ mos porem ª band~ira _d e pa~tido ! Oei,xe- moderado ~o que_ aquelle que importou_ a vem ao casoeSlas lOn_s1de raçaes que não escólJ prat1r,a, po1~ que o grande sa)ao o prelado · Arrefec;id~ a luta, oomo es tà, tem uma area maior d? que a daquel lc sidente c1 /ede-,~os_por mter~ed io do pre- ed ificio. Esta~do p_rox1mo . o começo de tar de proHncia um aux ,lt para O ai- vossa sessão J □ lgue1 convenieute ag!.lardar cathljélr~~ rg1ore que está rnannando na aquillo que .determi nard es, em vista d0 Eu entenci evem~s ou não conceder-l h'o ? pla no que vos sera' pr esente· ~ , um templ O que sim· . O beneficio é pa ra Não sei portan to sr. pre~idente, por~ Estado aºp1:,os~o (a poiados) : se es te é do que a nob re commi ssão, cons iderando ur· ' , ov1oci a · ·· 1 Proviocia h acl e quem gosa, e na gen te esta obra, não c~ns1gn~u para, su" ra , quer não.eN~ermaMcer, ~uer sequei- rea li sação Ioda a quaot1a pedida ? ._ ressedo prelau ~o se 11 ata ~, to d_o inte- Ou o ?rçarnen to, de que _fa lla a r res 1_ se da prov inci/' trata-se s,m do mteres- dencla, e bom, consulta os m_teresses pu a cummissão d e nesta Jouvavcl intenção bli cos, e merece por conscgmnte ser ap– emenda e es e fa zenda apresentou a prov::ido· ou e máo, fa lso, ex agerado, e Provada. pera Que a mesma seja ap- deve se~ desprez~o ._ No 11rime i~o cas 0 : O si•. Cl . acho que a comm1 ssc.Jo sena ma~ s cob~ .secre~ario).-i/e et!l~"o ILisJ,oa:-( 1.º rente se_ conc_edes?~ _ Lüda . _a _q u.anti a pedi: tem t ive O pr f re:,iuno1c ']uando bon- da ·,sts e Gr 4 't.G (,líJ 1Pis, e 1!º segun . az"r d , ' · . 1 • - a minutos a pre .- e occnpa r por al guns I do entendo qoo ~11 ~1 n goro:a O H iga çao er ni- ciosa 3tte - d , 1 um soJemne e nç~o a casa, asso- , negar verba. . . . agora á desem e ompromi so qoe começo l Mas, sr . pres1 lentr·. · / fl~;i~ de me pa– gue entendo (J~e ºJªr--tlar as razões por r ecerem proceden te~ < ·' ~LíJ lJ' os que actu· evem ser completamen-' aram no espirito csrl~rec, dc, do h'.)Drado

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