Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881

· 2i8 O sr. C. Lisboa:-Já declarei que não v~occas.ião ·ae apresentar um projecto con– apresento emendas, limitando-me a venti-j tando medidas para .impedir torrente de lar idéas, que atiro ao tape tJ da di scussão, escravos que estão vindo das províncias deixa ndo a v. exc. e á seus illustres co ll e- de Sul para esta, prometti apresentar, gas de commissão acolhei-as como julg:.i- qu ando se di scutisse a lei - do orçamento, rem mais acer tado. algumas emendas relativas ao mesmo f\m, Pa rece-me fin almente necessario fazer- do projecto e como costumo cumprir o q' mos uma pequena alteração na tabella n . prornetto, qBando as minhas forças o per- 4.! a ql:e se refere o n XVm do art. om miltem, e não desejo que passado um an• ~1~cussa?, e em virtude da qual fica sll- no se me venha interpellar nesta casa, J@1la ao impos to de cell} mil reis toda e porque deixei de satisfazer esta ou aqµel– qualquer_alva re~ga. . la promessa, venho cumprir minha 'palavra . As ~l timas leis conservadoras tri buta- e passo a offerecer à consideração da ca– ' am so_men te as alvarengas «de aluguel, » sa algumas emenda s (lê): «Em logar cam– ~ que Julg9 m? ito procedente; porque não peten te augme nte~se: um -.conto de réis e Jus to, nao e razoavel, que u individuo por pessoa que agenciar compra .ou ven– q_ue tem ~stas ~mbarcações para uso par- da de escravos:» t1colar seJa ob rigado ã pagar de imposto ·. . tanto quan to paga O aue t . _ Entendi, sr . pres idente, ~ever apresen-. gocio, alogando-as. - as em pai ª ne tar esta emenda porque V~Jl:l que o nume- Despertou minha at te - b ro de pessoas que se destmam a esse tra- . :1cao so re , esté b Ih t d d . 'd7 11onto uma ques tão que t' d a o aogmen a, e es e que a escrav, ao contra o the~ouro u • ive , e ~os~en tar es tá sendo conde rnnaJ a entre nós ,e as q_ualiuaue de~ ad vbO'a~obhâo provmcial na províncias ~o Sul procuramtodos.º ~' meios tia l de Sioglehnrst° & C a. a cas~ commr- de extiugml -a, sem grave 1;reJmzo, m_e mou em meu esp irito ; ~iu~Sla_o q~e 1 ~- parece que esta emenda traz o prevent::– --e robusta de que não é .'Jnv,cçao :srncei a vo para que não appareça grande numero as_ alva rengas para uso PJ ~! 0 f ue, _se~do de agenciadores 1le :end_a de escravos o~ sepm coll ectada s co~o _ar ,cu ar, 1epito, quaes muitas vezes nao andam de boa fe O sr. Conr1 · . T sao as de aln €; uel. e até procuram lezar os interesses dos co- , · . - uru.- odos leem para nego · cios; nrngem tem para seu uso • ! fr es publicds . O sr.Ameri co · Po' d . · 1 . . . . o sr. e. Li ·::._ ern ter. · Assim é que, ex,stmdo na le, o ,mpos~o O sr .Cond~~~~-- Pódem ter, pois não. de 200J OOQ por cada escravo que. gah,r acaba de citar ~-- A casa que v. exc. da província e faze ndo a mesma _ lei uma O sr . e. Li s~ro~a-as Pª:ª negocio. excepçã, para aquell es que sab,rem e~ gas não eram doa .-Perdao, as_éllva ren- c~mpanbia dos seus s~nhores, acontece 9 · tei, mas pen en ~ casa commerc1al que ci- as pessoas que 50 ~ed1cam ao commerc10 Cross Li ne » !]~iam aos !ªPores da « Red de escravos os compram boje e aprP1-en- 11esta capit~l os s quae~ sao consignata ri os 1 1 tam-se amahã ou depois na chr fatu ra da hur t & e a srs . S10glehurst Brockle- . policia, pedindo guia para a sa bida dell es, 11regadas ~~ e cª; ram exclusivamente em- J allegando pertencer-lhes . e isentando-se ditos vapores s regar e descarregar os\ assim do pagamento do imposto, quando ~lgum dos r'es~m gue cobrassem alugnel na compra não se fazem represen ta r um isto que ficou Pii;t~os c~r_regadores; fo i testa de ferro, que figura como senhor ou Creio, sr. pres ida O em Jmzo. comprador. As medidas tomadas pelas a razões por que !~te, que tenho dado provincias do Sul têm feito com que af– de cem mi l réi s deve Len<lo 9ue o imposto flu am para esta grande numero de escra– ineute sobre alvar recah,r só e un ica- vos acontecendo que os commerciantes de ~ s1•. Pai•á-~nga~ ?e aluguel. . «tal geílero, » p~ra isen tarem-se do paga- l1~dt a palavra par ss; . ---Sr • presiden te, mento do dito imposto, lançam mão de ~ao da. casa ai um·ª 0 ere9er à considera- meios subrepecticios e immoraes. . . f-Ob;e 1mpC1sto~ . as emendas que versam Por exemplo: requer-se á poli cia gma Eu _pen o, como . -p ara seguir o escravo para Monte Alegre, ''0_!11~1ssão de fazenaº 1Ih1stre relator da ou para outro ponto da provinci~ e_des~e \H 1m1dos alguns i a, que devem ser sup- 1 que o escravo não sabe da provinc1a, ~ao ::~l~os., ariuelles q~[ºs;os e dimiuu idos é obrigado ao imposto ; o senhor, pore~. ªt 1 :t da nossa po 1ªº- pezar ,sobre a fa l-o seguir para o dilo ponto com a g~1 a 1 casa ueve lemb pu acao. que tirou e d'ahi remelte-o para a vrovm– rar-se que quando ti• l eia do Amazonas, onde o vende com lu- \

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