Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881
2i2 mesmo motivo por que podem chamar à, enorme receita do 4-,!57: 4-30~000 réis não v. exc. occidental. (Risada3.) diminuiram os grandes impostos que pe- 0 sr. Danin:---Perdão, eu digo que isso sam sobre a população da província, como se refere aos que chamam a v. exc. ori• aliás lhe permittia fazer o nosso prospero ental. estado financeiro O sr. Raiol:---Deixe que assim m'o cha- A nobre comrnissão, reconhecendo que mero . era esse o seu mais imperioso dever, fez- Deixe que decantem o meu cachimbo nos á respeito uma vaga promessa quan– sem esquecer o tahaco de Santarem, de do diz (lendo)-«que poderá fazer-se uma l r!tuia, de qualquer outra parte 1... Tudo redoeção nos impostos na razão de dez por 1' . : !em re_a lmen te muito interesse para a cento em cada uLD, se no decurrrir da dis– u ......:_ ·-abli ca, o ha-de por força nobilitar cussão do orçamento não bouver augmen– a quem se occupa de questões tão impor- to nas despezas decretadas.» tantes e tão graves como estas 1... Pouco Infelizmente, porem, era a propria c-:>m– me importa que me chamem oriental, missão quem se encarregava de destruir grego pu troya no. essa doce esperança, pois entendia que por Com M annos de idade que tenho, já emquanto não era crn,.veniente alterar as conheço as nossas cousas e os nossos ho- fontes de receita:-Lº porque o saldo• • ·· roens, e já não me abal am os vituperios 293;~936449 réis, q~rn se nota entre a re– nem us louvores. Podem dizer de mim ceita e a despeza, tmha de desapparecer quanto qu ize rem,---que sou vadio, que sou em grande parle com ~ d~sapropriação tm C?, que sou o que melhor convenha ao dos mananciaes uet,essarios a empreza de escrrp to da maleiJi cencia; mas não hão de encanamento d'agua, e com a suppressão dizer nnn~a---iue_ este vadio é pesado aos do imposto sobre gado_ vacc~m talhado s;us ?ncidad.1os.• - que es te comrnodista nesta capital, quando seia vend1~a a carne. nao_ -me coruo h0mem honesto no seio da verde por preço que nao exceoa a 500 socie_dade:.--e que do socego do lar do- réis o kilo; 2. º porque a provinc1a neces– ~;st ico n~o faz empen~os_, trabalha para sita de muitos melhoramentos; e 3.• fin~l- ~ iet vi_r a su_a provinc, a natal. (Muitos mente porque cumpre apressar a rern1s- ap~;!;sº~a~â recinto. das ga leria s.) são d~ divida de que a mesma provinci a vez de e, per~ttam-me es ta falta tal- está onerada . que O ct 1 odeSlia, bao de convencer-se de Não achava procedent~s _!JS r:.notivos ~du– serviços ~mado _col!1mod1sta pres tou mai s zidos pela nobre comm1 ssao, e por isso tos d s <l provmc,~ do ?ará do que mui- vinha resol vidJ á impugnar o ~rt. L', alti-s~nse5i ,qne ~or ,oda epar te e com vóz pugnando pela redoeção promett1da, e pe– do seu a~ e se pi r~lamam- propugnadores dindo desde ja suppres3ão de certos 1rn– (Apoiadosesen~o vbmento e prosperid ade. postos que mal podem ser admittidos em Hade vir mmto. em)· . circumstancias anorma es. Con '... um clia, tenho te, em que se Foi poi s enorme o seu prazer quan- vencerao de . • ' · - que se r1ue est a llum1lde creatura do . vi o illustrado rel ator da ~ommissao o sr p;eten_de a':Jo~anbar • . . ma'nifes tar-se eloquentemente a favo r de ainda que c~~~j~:--Nao P?dení conseguil-o uiiiá das idéas que eu bavia abraçado, e o sr. H!liol·~m · (~~oiados). mandar á me.sa a seguinte emend~. (le~do): mundo, melh;r a·· fo,a d~ estrepi to do «Em lugar tle 4-,157:l.c,30~000 reis lea-se o seu tem O no O que mmtos empregou 3,907:507,,000 réis.)) . chegar ump tempserv,ço da. pat_ria:-bade Mas notei immediatamen~e, sr. presi– em ue o, a _conscienc1a m'o diz. den te, que esta emenda nao estava as– mi l6c cr!:t~onvencer_ao de que esta bu- signada por dois illustres m~mbros da tem votado r~, na vida medes ta á que se commiss:ío-os srs. drs. u amo e perx- nem ha 'a~ªi cl~sbonrou, não ~eshonra trio-, facto indicativo de divergenc1a, q e Jbe deu O berçoe\~~n~ar a rrovincia que Ia discussão posterior tem tornado bem Vozes: (.Muito· b' uitos ~Paiados,) 1 clara. . O s1•. C:lem em, ruu,to bem,) Não resta , portanto, a menor duvida de presidente O c~t~:tJn.o JJ Jsboa:-Sr. que para esses dois disti_nc_tos co_ll~gas cansou-me' verla,{ ;:. rio r~esente projecto continuam á prevalecer ~s ,ueas em1~ 1 das que seja r 1 ª allnHracão não por- no projecto e coosegullltemente nao é são de fa ª sod O caJr. ulo da nobre commis- conveniente e' por emqiwuro ofterar as {on- zen a e orcamcnt · . d " 1·edurç.,.. t seus digno~ ,, , 0 , e sim porque tes de receita, fazen o " ilO prume - memlJt os para obterem a tida. 1
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0