Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881

.. 2H Os srs. Clementino e Jayme Bricio:- . bres deputados. Todas as reclamações ra- . (Muito bem). ! soaveis e ·aconselh~das pelu bem publico Osr. Raio!:- ... e de diminuir-se quan- foram allendidas. Demonstrei que o orça– to sej a possivel os tributos que pezam so- meato da receita era real , si ncero... bre a população. O sr. Danin:- (Apoi ado) . O sr. Demetrio:-Mas isso depois de O sr. Raio!:- .. . que se approximava pagas as dividas . quanto era possíve l da re:i li dade, e tPnbo O sr. Raiol:-Não quero roubar o tem- a intima convicção de que não serei sena– po á es ta assembléa, senão demonstrari a mente contestado nos calculos que ap re– com a lei de orçamento das outras pro- sentei... vindas, que a do Pará é infelizmente uma (Ha um part,1) . das que mais oneradas se acham de .im- O sr. Raiol:---Em qu estão de finança, pos tos (a poiados), e onde parece que se não se imtirovisa, não se declama. Taolo procura e tem-se procura(jo aui;tmenlar a. nas verba s de recita, como nas Yerb'ls de renda do thesouro pelo excesso dos im-1 despezas, esforcej-me por descobrir a rea– pos_t?s · E' principio corrente de economia I Iidade do orçamento apreseutaào pelo tbe– pollt1ca,-quo nos paizes bem constituídos Isouro, e convenci-me de que eram verd; o governo .deve procurar aagmentar a j deiros os seus calc ulos, podendo a cox– rend a publi ca pelo desenvolvimento das, rn:ssão com fund amento accrescen tar su– fo_ntes de rece_íta, nunca pelo ex.cesso dos mente 14-2 contos, ,los qu1es já tratei tributos . _(A~o1acl os). quando fa llei a primeira vez: é es ta a uni- Um pa i~ e tanto mai s rico e feliz quan- ca differença que ba entre o orçamen to do to m~nos 1m_postos p~ga õ povo. A ex a- thes,rnro e o da commi ssão. geraçao.no ., impostos é e será sempre o O sr. Demetrio: •--(Dá um aparle). caractensco dos paizes pobres, sem ele- Osr. Raiol:---Demonslrei que havi a to- r~e ntos de grandez~como os possue o Pa- da a probabilidade ele termos sobre a re– ra • ceita orçada mais de 400 contos;---de.mons- 0 8r. Clementino e outros:-(Muito trei que já tinhamas um saldo de quasí bem.) . 300 contos,-demonstrei que podia-se de- Osr.:. Ra1ol:-E a redoeção que propo- duzir da despeza algumas verbas que im– nho, nao _se el13v~rá mais de 189 contos I portavam em mais de mo con tos; tle me– E o que e es ta 1mportancia para quem do que póde-se di ser sem receio de erra r tem um saldo supe rior a 100 conlof?. . . que ha um saldo dfl 700 conto~\ ponco Osr. Demetrio:-E fi ca deveudo 1,800? nia is pouco menos. E quem km nm saldo O sr. Ra iol:-E não ficará devendo se- avultado como es te, poderá escassear a in- 11~0 fize r a r: d~cção? O nobre deputado gnificante somma de 189 contos, em que d1s~e que e mtempestiva a apresen- im1.10rta rá toda a reducção proposta? .. • taçao da emenda. . . (Ha mn aparte). O sr. Danin :-Por aquillo mesmo que O sr. Raiol:---Não invento, digo a ver- dissemos no prearnbulo do projecto. dada. Os nobres dep_utados nã? estuda- O sr. Raio!:- ... e que se de.e esperar ram o orçamento. Vi-me q~as1 abando– a 3. ª discussão, talvez porque já então se nado pelos meus companheiros de com– possa reconhecer os augmentos que a as- mi ssão, exceptuado o honrado sr. João sembléa tenha feito nas verbas de despe- Cunha... za. O sr. Da ni n:---1\Jo póde dizer isto. O sr. De~etri o:- (Apoiado). O sr. Raiol.---Não pensem que eu dis- 0 sr. Ra10I. - Penso que, mesmo para cuto sómente pelo prazer de fazer discur– se não augmen tar as verbas de despeza, sos . .. é que desde já se tleve apresentar e ap- Osr. Demetrio:---Ninguem diz isso. prova r a rmeuda, porque ass im se porá O sr. ft aiol:--- . .. Eatudo quando é pre- um cravo na creaç5o de despezas que niio ciso estudar; fallo quando é preciso fallar; sejam necessar ias, e que possam ser ad ia- e se affirmo uma cousa é porque tenho cas. consciencia do que digo. Convençam-se q' Osr. Accacio:-(Apoiado). não é sem fu ndamento o que tenho sus- U111 sr. depu tado:-1\Ias ll a muitas gue / ten ta~o_ ace rca da renda da província no .-:ão necessarias, e as quaes aão se pude exerc1c10 fut~ro. deixar de attender. . Osr. Daum:---Isso é com aquelles que O sr. Raiol:= Essas já estam incluidas I chamão a ~- exc. oriental. . no orçamento, feito com audiencia dos no- 1 O sr. Ra1ol:---Chamam-me oriental pelo