Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881
' 1 ço para vencer o meu embaraço; porque não q•Jero deixar de responder ao nobre deputado o sr. dr. Jayme Bricio, espe– rando que a casa e s. exc. pri □cipalmen· ta serão indulgentes para as poucas pala– vras que eu terei de pronunciar •. pulado quererá que eu dê ·neste momento todas as razões das minhas restricções do anno passado ... · O sr.J.Bricio:-Se me désse, era favor. Sr. presidente, o nobre deputado disse que por occasião de ser apresenta'.lo o projecto de lei do orçamento o anr;io pas– sado, eu assignei-o com restricções corn– promGttendo-me depoi s a dar ã , sa ra– zões por que assim tinha procedit10. _E' c.~rto, mas é certo tambem que, si º'.1º dei estas razões, foi por não ter po– dido comparecer ás ultimas sessões desta assembiéa; quando se tratou ria 2. ª dis– cussão do referido projecto e os motivos que para isso tive, sabe perfeitamente o nobre deputado, quú foram i □ cornmodos de saúde. O sr. J. Bricio:--Perdão, v .exc.rompa·– recen; recorra raos annaes. O sr. Acc3cio:-Não :compareci tal. O sr. J. Bricio:-Depois da 2. " discus- são ? - _O s~. A_ccacio:-Sim, sr., depois do primeiro dia da 2.ª discussão vim apenas para apreseutar, com o meu honrado col– lega e amigo dr. Raio!, ô parecer sobre 0 acc_ôr?o A ndreossy e, votado este parecer, retirei-me e não compareci m;1is ás ses– sões. O sr. J. Bricio.-Eu creio que v. exc. está enganado. O sr. Accacio:-Outr a razão que actuo!l em meu espírito, foi ver consignada uma verba mai~o pequena para a amortisação da divida passiva da proviocia. O sr. C. Lisboa:-Então augmenlem es– te anno m<1is alguma cousa. O sr. Accacio:-Já augmentarnos de ..• 40:0001~ a 200:000~. O sr. Demetrio:-O anno passado havia um saldo fig urauo no orçamento. O sr. C. Lisboa: -Este anno ba lambem um saldo de 293 contos. Um sr. deputado:---0 saldo é duvid0so ainda. O sr. Accacio:---Havia, sr. presidente, outcas cousas que motivaram as restric– ções com que assignei o projecto; mas julgo desnecessario tratar dellas, tanto mais quanto. . . . O sr. Pará-assú:---Já é mate ria velha , discutida e vencida. O sr. Accacio:- ... já é materia velha e 1liscutida como diz o meu nobre collega, e ê, além disso, questão de que não nos convém occupar agora ... O sr. J. Ilricio: Eu desejava que se tocasse em tudo; toquem nos ausentes, que dos presentes bão de se apre$entar quem os deffendam. O sr. A.ccacio:-Posso garantir que não; se ba engano é de alguma acta, na qual se me aponte corno presente. Mas, sr. presidente, não tendo dado as razões por que assignei com restricções o projecto de orçamento do anno passado, sabem entretanlo os meus companbei1-ç>3 de comLUissão e muitos dos meus nobres collegas quaes ellas foram . Em uma oc– casião em que orava o sr. conselbeiro Tito Franco, eu dei-lhe um aparte em que fiz sentir, que urna das minhas referidas res– tricções era motivada pelo desejo que ti– nha de que fossem reduzidos os impostos. E eu assim pensava, sr. presidente, por– que via ó crêscimento das re11das e o esta– do prospero da província. O sr. Accacio:-A commissão, sr. pre– sidente, não tem a presumpção de haver offerJcido á •esta casa uma obra perfeita, antes _apresentou o seu projecto que se discute como um trabal ho que amda cum• pria estudar, que cumpria corrigir. Nas mãos do illustrado relator da mesma com– missão se achou emendas no sentidu de reduzir algumas verbas, eliminar outras etc. O sr. J. Bricio:-Então é Saturno a de– vorar seus proprios filhos. O sr. J. Cunha dá um aparte. O sr. Accacio:-Ha algumas contra as quaes votei nas conferencias da commis– são. Limitar-me-hei ã estas palavras; pa– rece-me, sr. presidente, ter dito quanto baste para dar ligeira explicação ao nobre deputado. Neste mesmo sentido me manifestei es– te anno e, de accôrdo com o relator da comrnissão de fazenda e orçamento, eaten– di que se devia propôr a emenda que elle acaba de offerecer á consideração da casa. O sr. J. Bricio:-Mas porque não redu– ziram lego ? O sr. Accacio:=Não sei se o nobre de- Volto ao rnen silencio e heide rompei-o unicamente 9uando me julgar forçado a isso, ou ass11n llie _3pprover, convicto co– mo estou, de que nao é só com palavras e com muitas palavras profenilas neste re– cinto_e f ór~ delle, que se pó de ser util á provmc1a, a causa publica; tanto mai'
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