Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881

, ministração do sr. Rfigo Barros. l\Jandou- 1 uma observação ao nosso p1:e?ideate, que se cootractar um engenheiro francez, não lambem o é da camara mumcrpal. S. exc. me lembra por qna11Lü; mas o que é facto / 1 tleve lembrar-se de que mandou abrir é que depois de ter ganho algum ~inbei- uma rua no fundo da praça que se pre– ro da provincia, verificon - a quo em sua tende regularisar. Sabe v. exc. o que fez terra não pa~sava ell e ele um engarrafador o engeuheiro que está tratando das obras de vi1.,ho; Gu tav11 Ode era o seu nome. da cadeia publica ? Encontrando um cano E apezar disso o presidente teve ainda a que ahi existe, cano muit0 antigo, do tem– longa aimidade de supp11rtal-o por dous po dos jesuítas. . . · annos. ' O sr. Americo:=Cano dos frades ... O sr. Raiol:=A cornmissão tem uma O sr. J. Bricio:-Diz muito bem o meu emenda para tirar a palavra «hollandez». nobre co!lega-cano dos frades ... Yoltan- 0 sr. J. Bricio:-Bem, urna vez que a do ao engeubeiro, de que se havia de lem– commissão tem uma emenda, eu deixo de br3r ? De a~roveitar o cano para csgo:o parte «es te sr. hollandez». . . das ma terias fecaes da latrina que se estã Tenho uma reduccãn a fázer na verba construindo na cadeia 1 destinada para coostrucção de uma casa Pretc.cde o engenheiro aproveitar esse par'.l escóla no largo de Palacio. Não sup- cano, augmental-o para servir de condu– primo toda a quantia, reduzo a 2~:000#. 1 ctor das ma terias fecaes, que serão depo- 0 sr. Raiol:-Ha tambem uma outra ·sitadas . • . (custa a crêr, mas é a verdade) emenda da co_~missão nesse sentido. _ /na rua novamente aberta, no ~undo da rra- 0 sr. J. Bncro (lendo): «Constrncçoes, ça que se pretende regularrsar J Trrste concertos e reparos de egrnj~s no inte- len:brança I E não querem que eu toque rior. » Córto esta verba, qne deve correr 110s nossos engenbeiros ... por conta do estado e não da província. -Esta é a verdade pura; eu chamo a at- (Continuando a Mr): « Um parectão no tenção ele v. exc., sr. presidente, para es– porto real de_ Cametá.!) Quanto a mim l t~ ponto e ~stou certo de que, ~orno pre– esta despeza pode ser addiada. s1dente que e da camara, tomara em con- «Começo de embellezameoto no largo sideração o facto. de Palac!º· ~.O nobre deputado relator da / . _Córto ainda esta verba àe 6 contos ~e commrssao Ja declarou ,que está cortada rers para «regurarisar» o largo de S. Jose. esta verba, e se não estivesse et1 insistia (Lendo): «Suàvenção para quem condu- para (]Ue se cortasse. zir a esta capital, de fóra da província, Os nossqs embellezamcn tos, pelo que pelo menos 6 mil cabeças de gado vac– tenho visto, são llo gosto do que ha no cum por ann'.J, devendo de trazer 500 por largo das ;u_e rcês que, com muita proprie- mez p~ra serem talhadas a preço de 500 dade, tem sido denomi nádo cemiterio. rs. o kilo-60:000~. (Continuando a lêrJ: «Cos teio da colo- Na discussão e11 mostrarei o motiro por nia Ben@vides. >1 V. exc. comprehende, sr. que córlo esta verb::. de 60 contos. presidente, que não devemos estar a dar O sr. Demetrio:-E eu o acompanharei. preferenci.1 á colonia Benevides quando O. sr• J. Briciu:-Isto é um engodo, sr. em Bragan~a ha uma que es tava prospe- presidente, é urna historia para «inglez rando a olhos vistos, e para essa nada se vêr, » se não quizerem para «inglez, » será dá. Por conseguinte cór to Lambem esta para «boJiandez vêr ll . .. despeza tle 10 contos. O sr. Americo.-Se .a medida ê boJ, «Desapropriação para regularidade do eleve a verba. Jargo de S. José, ü contos » Tambem córto O sr. Jaime Dricio:- Já Glisse ·(1ue não esta v~rb~. apresento emendas e por isso não a eleYo. Eu Já drsse qu_e não confio muito nos (Continuando a lêr): No n. 8 do § f.3 nosso_s cng~nberros e ~eceio que esta re- temos 200 contos para a «Assucareira» . gulandade nao s.eja feita como se deseja. Qmmdo chegarmos á discussão desse o . O sr:. Demetrro:= Não confia nos nos- eu me compr~metto_ [A apresentar argn– sos o oao qu_er que venha o « holl andoz 1... rnen~os que nao terao resposta, e desde já O sr .Bricw: . Não quero, não sr:.. Fal- convido os nobres deputados, que defen• Jo dos engenheiros que cá temos, nao se dem a «empreza assucareira » a respon~ podendo concluir que o paiz não os pos- derem os meus argu,mentos s~ forem ca– súa habilit_a di ssimos. . pazes· Tambem supr,rin::o os 40 contos A respeito da «tal projectad.a regulan- v~tados pela commissão para nav~gação dade » do largo de s. José eu vou fazer directa para Europa, tocando em Lisboa e

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