Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881
\,, J95 o sr. e• Lüb~a:---Ma::;, srs., para que I cura levar o requerimento do nobre depJ– rem~tter o offic1o á 4:ommissão de ob.ras tado para a questão dtJ confiança. pubhcas, quandJ sabemos que as obras Não é esta a primeira vez que se le– do altar estão já ·encetadas, estão mesmo vam nesta casa certos negocio~ para o adiantadas ? Não seria perder tempo ? lado da confiança... Ternos a commissão de neaocios eccle- o sr • J. Cherm{>nt - E' costume do anno . . . ti s1ast1 cos a quem podia ser o o.fficio envi- passado. ado,_ mas o nobre deputado não ignora q' O sr . Po rà assú:- ... e para que não se a lei do orçamento tem de entrar em se- diga que fui lev:.id•> pela confiança ou não gnnda discussão qualquer destes dias. . . ceofiança, foi justamente que pedi a pala- o sr. e. de Andm cle:-Por esse lado não; vra: . nós davamas o parecer em um dia. . . Darei o meu Yoto a favor do mque ri- '\ 0 sr. e. Lisbo_a=---O nobre deputado sa- menlo do nobre deputado o sr. C. de An– be qu e a comm, ssão de fazenda mani fes ta drade não porque veja nella uma questão a_rdente dcse~o (~esejo que é por mim par- de confi ança, visto como a mesa me mere- tilhad o) de diminuir rn ºt' em cada irn- ce muito. . . · pos to, ma s tem medo qu e o saldo desa p- o sr . J • B,-ic 1•0 : --Apoiad0. pa reça com as despezas a decretar. O sr. G. de A 11d rade=-Apoiadissimo. O qne cump ri a, por tanto, á mesa fa zer . o· sr . Pará am 't.:_... como creio que Liqu!dar em 1. 0 Iogar a questão de ver- merece a todos ?s. memb1:os desta casg. . ba ouvrndo a commi ssã, , de faze11da ? Eis O sr . J ayme Bncw:~Apo1ado . o uni?O motivo da preferencia qu e tanto O s,·. I'ará assu·:-Des_cle porei~ que se tem 1 □ .:ommoda d o o ill u::- tre sr. Cardoso trata de um altar que e parte mtegran– de Andrade. te da igreja, e é costnme da mesa mandar O sr. e . de A,1dracle:-Si essa é a unica sempre ã commissão de negocios eccles ias– razãr, v. exc. pode mandar-nos o ofilcio ticos tod as as materi as que dizem respei– do bispo. to á igreja, parece-me que em vi sta de O sr. a. Li~úôa:-Parece-me que a mesa tal precêdente, _devia ser o oillc~o _primei– procedeu muito bem, e que não barendo ramente remett1d0 a essa comm1s~,:1ü . mo tivo de censura, deye o requerimen to Não o tendo sido e sim á commissão de do nob re d~putado ser rejeitado. fazenda, apreseutnu o nobr,; clepulado o O sr . Pai:a ass1i'= -Peço a palavra. . sr. C. de Audradt1 o rcq ne11mento que a o sr. presidente:-O regimento determro a .casa 1.onhece e qne ora se di scute. q~e a discus ão dos requerimentos se li- u iscu tindo o rerJt1 f' rim,rn to, o nob~e tle– m1 te a 3tli el e ho ra. Começamos a tratar putado o sr. dr. Arnef'll.:o fez questao de do reque1imento do sr. depu tado ..rndra- confiança e de fal ta de curnpdmento do de à ·l hora e são já 2 e 20. minu tos ; fica reg imento, diz_enrl o qn e a occa ião não era portan t_o a discussão adi ada pel1 hora , º! portuna, pors que o no~re deputado po- alvo s1 a casa e □ te nd e r ao contrari o. di a apresen tai-o (J uando tosse dado o pa- 0 s r. J áyme n i·iclo (pelei ordem) : recer da cornmi~são de faze nda . . . -Sr. presidente, desejando ouvir as ra - Ora, sr. presidente, estando a lerm111ar zões que tem de apresentar o nobre de- o pra zo el e n_osso trabalho ~ devendo nós putado que pedio a palavra, e uma vez poupar o ma_,~r tem10 poss1vel ... que v. exc. declara que suj eitaria sua opi- O sr . J . 1;1nci~= ---ll a tempo. nião à da casa, .cu requeiro urgencia para . . º sr.Parei assu:- · : • parece-me que su– continuar em u1scussão o req uerimento. J~1taml_o-se O 1_'equenm~nto â di scu~são de- Consultada a casa, resolve pela affir- , via se_i o offic1~ re_me1t1do á commrssão de ma tiva . . negocio~ eccles,a~t, cos para dar o seu pa- o ~,. . prw dente=-Tem a palavra O sr. recer, vi sto que e ella a que eleve ser ou- dr. Pa rà-assú. vida nes te assump to. O s r. P:wá -ass11:-Sr. pres iden te, E ~ão deve o nobre def:)utado o sr. dr. J di scussão sobre o reqLJ erimento do sr. Amen co eucbergar no req uerimento do Cardoso de A11tlraue tem-se alonaado bas- nobre dep~t_ado, 0 sr. C. de Andrade La nte e nós precisamos de tem 5 po; como uma ?pposiçao, ~ma_ fa lta de confiança.. .' po re11~ eu_tenha de dar o meu voto, pre- O s, · e. de A ndrnd e·-Elle enchergou foi ciso Justificai-o e ó por isso que veullo outra cousa . . 1 :ou_bar a aJtcação da casa, pois pretendo . O_sr. Pa r á assn :_ · · • á mesa ou á com- ll m1Lar-mc_a poucas palavras. m1ssao de fazenda . T~ nho vr sto, sr. presidente, que se pro- Attendendo a estas razões e não en-
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