Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881
1. ·' 193 lo. Diz esse artigo (1endo): «Depois da lei- 1 dotado de mfaJllbilidade .io ponto de não tura e .ipprovação da acta a l. • secretario! poder por um descuido dar a um papel lerá o expediente e o presidente irá dando I que lhe seja endereçado, um destino me– a cada uma das peças o destino conve- nos conveniente; e tanto isto é Yerdade niente. » . que o nobre-deputado, qoe primeiro fallou, Pergunta-se: tratanào-se de um officio, não ha muitos Jias, quando o presidente requerimento on indicação (o termo pouco da casa dava a certo projecto destino me– importa), tratando-$e de um papel, (para nos conveniente do que aquelle que pelo abranger tudo) em que se pedia uu1 quan- regime11to devia dar, reclamou e eu até tum para um altar, qual a direcção m:iis acompanheio-o nessa reclamaçãJ. Refiro– conveniente que se l!le devia dar ? Não me ao pr0jecto que foi apresentado pelo vejo que se podesse mandar a outra rom- nosso collega o sr. Justo Chermont, sobre missão, senão ã' de negocios ecdesiasticos, limites de Cametá. desde que se tratava de ::.ltar e altar creio O sr Americo:-Perdão, eu aYiYo a me- que é parte integrante de egreja. . rnoria de v. evc.: a mesa equivocou-se Mas, dir-se-ha: trata-se tambem de uma porque julgava ser o projecto de uma com- obra publica. . . missão, quando era de um simples mem- 0 sr. Raiol:-E de dinheiro. . . bro dessa commi.ssão. O 81•• Jayme Bricio:-Mais tarde la irei. O sr. Jayme Bricio:-O nobre deputado se ... Devia ser a ma teria aliecta á com- lemàr0u nessa occasião 1ue a mesa se ti- missão de obras publicas ... De accôrdo. nba equivocado e as suas palavras não V; exc. sabe, sr presidente, que a ca- foram tornadas como cer.sura. thedral é um dos nossos melhores tem- A querer-se, srs., que sej J tndo levado pios, é um templo admirado, não só pe- para o lado da c0nfia0ça, eu entendo que los nacionaes c1tno pelos estrangeiros que assim como a assr.mbléa deve depositar visitam esta capital; trata-se de uma obra confiança na mesa, esta tambem deYe de– que a meu vêr vae mudar a archit.ectura positar naquella, em cada um <los mem– da egreja; ['ergunto: que commissão mais bros que compõe est:i. casa e em todas competente para emiltir parecer sobre es- as commissões. Tcdos nós temos eguaes ta obra projectada ? Não vejo outra senão direiloll. · a de obras publicas. Si por um lado o as- Pelo caminho que as co1:1Sas vão 1evao– surnpto prende-se a negccios da epTeja, do eu vejo que a comrnissão de neoocios por outro prende-se lambem a obras pu- ecclesiasticos fica reeuzida a cousa nºeohu– blicas. ma, sem trabalho em que se occupe; até Port_anto eu. ent~ndia que o papel que aquill~ que P?r ~ireito lhe perlence é con– nos fui remett1do Qá não quero mesmo fiado a cornm1s.3ao de fazenda , uma das dar o~tro _nome para que não se fa ça mais se não .ª mais traba lhosa ... questao. disso) devi.i ser dirigido não só O sr . Àmmco:-Bem aquinhoada, é a á comrn1ssão de negoci0s ecclesiasticos, pbrase. . . . como á de obras publicas. Depois de te- O s,· . J. Bncio:-Ace1tc- a corrigenda rem es ta s dado o seu parecer a respeito' (sem ser moral, na phra,e do «Liberal do da obra, então é que seria curial enviar á ! Parál) ). ~o_mmissão de fazenda para emittir o seu I Não vejo .r~ão, sr. presidente, para JUJZO sobre a verba peJida ou .sobre o) que a cornrn1ssao de negocios ecclesiasti– qua11twn que se devia dar. l cos que tem sido tão mal a'luinuoada, n;.., V. exc. comprehende, sr. presidenté, ' tenha em suas mãos um p:.pel, que pur que não tenho motivo algum para querer sua natureza lhe deve pertencer, para dar fazer censuras á mesa desta assornbléa; parecer· A cornmissão de fazenda, na es– aos cava lheiros que a compõem e com os pecie do que se trata, devia ser a ultima quaes eu tenho as mais estreitas relações, ouvida. quando quizessem ct:vi l-a. cer tame11te que de mim não partiria .uma Disse t.ambem o nobre deputado, 0 sr. Gensura, nem a todos em geral nem a ca- dr. Amenco, que o requerimento foi apre- da um em particu lar. . sentado em_ occasi.ão incompetente porqul:} ' l\Ia s, srs., é preciso iiue ao deputado se a reclama çao devia ser na occasião em dê ~ liberdade de et11itLir co!Il franqueza que a .mesa dcl~ des~i_no .10 c,ffi rio do pre– aqmllo que entender convemente, todo o lado d1ocesa~o a pres1dencia da província. seu pens~mento. , 0 .,,. Ammc~:_-Perdão, nic disse isso. Eu creio que a mesa, QU cada um de, . 0 sr · J · Bncio:-Então o que foi que seus. membros em particular, não se julga disse ?
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