Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881
192 que por sua naturez a pertencerem, inde- 1 e creio que posso fazei-o com bons funda- penden te de votação . » " mentos. O sr . f' emetrio: -Prove v. exc. que um I O nobre deputado, que primeiro fallou , officio é uma indicação e tudo está llUito estribou sua argumentação em prova de dir~ito . confiança ou não á mesa. O ~1·. C. de Andrade -:Mas à mesa oodia O sr. Americo:-1\'ão quizera dar um apar- t er-se enganado. · te ao nobre depntado; mas permitta que O sr. Americo:----E' que v. exc não sabe o lhe cli aa-eu estribei a mi11ha argumenta- que é indicação . ção noº regimento. O s,.. C. det\ nd1·ade:- Nesse caso o nobre O ~r. J . Bricio:-Eu ouvi com religios a deputado me explicará . atlenção ao nolJre deputado; não lb e di go O s,. . Ame,.ico: - Indicaç:ío é uma palavra que u:ío me dô apa rtes, porque ás vezes parl amentar. até os estimo. Tomei as minhas notas, para o si·. e. de .Anclrcide:-V. exc. sab e qu e não i;ilerromper ao nobre deputado, que eu nunca fui as altas cama ras do paiz onde mu ito me merece, bem co rno os ou tros , . ex.e. tem feito um brilhante papel. coll cgas. Penso dive rsamente de mui tos ~Ias o que vem a se r então ind icação ? srs . deputados, e affasto-me inteiramente O sr. Pa_r ·, assu :- V. exc. não compre- da oºpiaião do illustre relator da con1mi s- heE1de; «c·est trop difficile.».. . são de fazenda, que ainda bon tem nos de- 9 si·. Americo :- O nobre depu tado es lá clarou que não tinha dado se u pa recer so- mrnto velho para ser meu discipu!o. . . bre um projeclo ap resen tado poi· uma O s,.. C. de Anclmcle:- E v. exc. ba stante commissão desta as.rnmbléa, porque não an ti-quaclo para ser me u mestre. Estude e julga ,·a mate ri a importan te! apareça b sr . Raiol:-Não , sr. ; por ter materi a Ainda ret,ito, sr. pres idénte, o nffi cio mais urgen te. do prela1lo di oc~sano devia tar sido envia- o sr. Jaime Hricio: - Perdão; v. exc. foi– do a C~fr!mi~ são de negocios eccl es iasti ce,s; 100 não só de mat(' ria urgente, como de mas fo t isso o q•ie se fez e não se fez ta l- matcria i1q1ort aute. Eu creio que umpro– v_ez porque ac1ui baja_algum mysterio pre- jec to, uma med ida propo~ta por qualquer :.- 1 _ll e! 1 c1al: 11orque o ,Ilustre chefe da pro- deputa1o, deve ser considerada ma tena vmci_a lran~furmou-se em chefe J e orcb es- impo rtaate; pt. lo menos 3ssim o cons1- tra, ~ngou . ~ ba tuta e corno que por enca n- Jero . . . t~ ,ª::i opm,ues f'il !ld aram-se, as crenras ca- o sr. Raiol: - Eu lambem. hllam por_ te rr_a e trausfo rmaram:se ns o s,· . J . Bticio:-- . . . tanto mais sendo grandes _Pr:,nc1p1os do pa rti do, rompendo- ap resentado por nma commissão . •e O pav1ll1ao_ <las liberd ades pub li cas! u s,·. li'aiol:-Tambcm eu. !\las declaro f O ,,,. . ~t,,.t, '. ~~:. -fas0 seria l.Jonilo, se 11ão el e novo: não fl_ei aiuu a . parece r, por ter ora m_u1t~ 11t1,, ulo. ma teri a de mai s nrgenc1a par a tratar. , O n . ,l; J~ A nd rad" ·-Será ridicolo para O s1·. Jcrymc~ricio:-Não fo i isso q~e f <JO~ 1 CL uam na senil a do dever e os ouv i e o que lt nos C\.tractos que do 1l1s– ql:_e nao se11 t~ n1 den tro de si O es tin;ulo do' curso de v. exc. fiz eram os diYersos or- 1\ 1 r . . ' ! gãos da imprensa, in_closive o a Libera l do 0 ;;. · ~w~~i:-Guan.le isso pai a mub 1 0 go . 1Pará .» Deixemos, p_orem isso de _parte!. e A.,,tfrade: - . . . não para mim : tratemos do rcqu enrnento em d1scussao. 'l 11 ª nd0 ~esassombrado na Yicta publica' l Dizia eu que o nobrn deputado es tr ibou gbn rt'ce10 · ' · lú de . 1 s que se. me cante a pali nodi a ·\ sua argumc- otação em uma f1rova rl e con- 1•• 1 :s ione st11 , ou ele immo ral ou de se r- fiança ou não q' se devia dar à mesa; e s · ' 1 ·,r .· . exc. n0s _tl iss0 que a sua arg~11nentação n~o _ ~ ·. ~r_e:sidente, dian te des ta questão, versou s1mple$mente sobre isso, ruas tan.– ~~o e 1 ;clc~iando º. despotismo do voto, mas ·bem... 1:, P 1 ~ndo a mmba opinião com aquell a o sr. A.merico: - P, iucipalmen tc . .. e 1uaoriuet,_za_ ,,ue caracterisa os n ens actos o sr. J . JJricio: - pri1,cipa/111 e11 1e no rt:S- c0n lllUO a ::; t ' ' . · t mcnto, enib . us entar o meu requeri- peito que devemos ter ao rrg1rnen o. de lle Irará t ª elle caia, porque a quéda Ace itando o apart e do nolJ re tl ~\pU !~do, di,, moral C:-,La assemblea O s~u suici - veoho com o pro1iri o reg imento Just,!Ica r o sa•, da , o requerimento dJ men illn ~tratl,J col lega, llr ..te, a ei-a/tr~ .,.D1·ici_o:-Sr. prcsi-, o sr. Cardoso 1 le AndraJe; . , . querime~to I u/ nd º ~er s1gna lario do re-1 Fallou-se, srs., no ar t . ,H) tl o r•'g1n:cntc, 1 se ct1srnte, eu su~tento-o é justamente para esse a1 t. que eu lippel-
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