Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881

176 lermos com attenção o art. f 8 do regi- Mas, srs·, no começo da guarda urba– meato (lê) . : na o ser,iço era feit0 dessa maneira, el- o vi ce-presidente, qr. e substituio ao sr. la sómente policia ri I á noite; depoi s foi presi'.lente foi o sr. dr. Daoin, e este su- que passou a ser feito do modo porque jeitou à discussão e votação o parecer. actualmenle é. Ora , depois que jà foi este votado, depois E' verdade que no começo um ou outro que já passou, é que toma a cadeira o sr. cidadão, ou artista se contractou ou alistou dr. Americo I nesse corpo, mas era um 01 outro nas O sr. pruiclente=-Ainda não comc-çou a condições de que fallou 0 nobre deputade. discussão. . . Conheci um, por exemplo, que hoje e O sr . presidente :-Snscitou-se uma ques- morto, que contractou-se na iuarda urba– tão de ordem. mas o projecto ainda não na, ascumulan<!o este serviço ao de portei– fo i discutido. 1 ro do theatro; mas por isso mesmo deixou Entra em discussão o projectc n. t ,H 7 : de continuar, porque não podia desem- (força policia). [ penhar satisfatoriamente ambos os serTi- 0 s.-. Pará-assi'1:-Sr. presidente, ços e assim outros indivíduos e muitos ar– como mernb, o relator d:i commissão de I tistas. fo rça publica, não posso deixar de occupar i E' sr. presidente, é preciso compreheo– a attenção da ca sa, oppondo-me a este a rt. • der ou :ittender-se qne os nossos arLisLas do projecto substitutivo, filho dilecto do não são feitos de marmore, nem- de ferro nobre deputado o sr. dr. Demetrio arlop• ou bronze para poderem resi stir ao tra– tvo l1 a commissão de fazenda ; e se O fa <;o, balho que imagina o nobre deputado, o sr. é porqne vejo que o arl. em di scus são di- dr. Demetrio • . 'T irge J o projecto da commissão de qne Assim é que, se o artista é pedreiro, sou rei.ator e ~onl ém uma me!l id.'.J julgo carpi na ou exerce qnalquer o·, tra . art~, trazer mco.i veor entes ao servi ( •) illlbl ico, não exposto .ªº . sol e a _chuva, on .s1 for como a pratica já tem demonstrado e co- mesmo marcine1ro, alfaiate, sapate~ro, que m~ procurarei provar com documen tos of- trabalhe diariamente com appl.!_caç~o, se~ fic,aes. . _ ex pôr-se ao rigo_r do tempo, nao e poss1- . A comm,ssao d~ força publica, sr. pre- vel que possa ainda perde~ _6 _ horas na s1de~te, para evitar tropeços ao se rviço noite, para prestar bom se, v,çu na J!U~rda pobhco e pelas razões f!Ue eu já expendi urbana, principalmente no nosso clima, ~e.sta casa, reduzi u os dois corpos de po- sob um sei abrazador, onde o ho~em sem hc1a da proví nc ia em um só; mas o uobre fazer co~sa algum~. mesmo dormmdo es– de putaclo, o sr. dr. Demetri o enten,)eu uo tá transp1ranrlo copiosamente perdendo as 8ubstilutivo que ap re sen tou de, er con~er- forças pelos póros. De doas ~ma: ou o , ar a g~arda _urban~, essa 'insti tuição que arti sta deixa de_ tr abalhar c)e dia por sua entre nos esta desvirtuada e desmo ralisa- arte para a noite estar di sposto para o da. · serviço da guarda ur~ana , ?11 . tra~~lhar ,. Se a gaanla nrbana em outras provrn- durante O dia e á norte esta rnut1l1 sado c,as trm pre6la11o relevanti--sim1 scr vir .)s, não pode p_crder G ~oras no serviço da c~mo affir~a º. nobre deputaJo, entre iiós policia da cidade, nao po~l endo portanto nc10 tem s~t1síe1to a C'. pc ~tlliq pnblu, este ser regularmente fe 1t.o; porque um ao c_onlrarll), faz o serviç ) de modo :-?. Jar homem cançado, fa tigado do labor do dia, motivo _a censuras de (J □ e se ;i ,,', am repie- não podo ainda occupar-se em ron lar du- tos os Jornaes da capita!. rao te 6 boras á noite (apoiados.) Aat~_s, porém de ir :id iantc. é p;•r,;iso o mais sr . presidente, são filigr anas tocar J~ em uma idea rpe O n )br t :utor são theorias que na pratica encontram mi! do proJecto_substitulin vem !¾presentar difficu ldades . . ~~:-:',º uma 111notarfü1, ma' q:rn 11 ara ru i,n Nâo so u eu que~1 diz qJc a guarda ur- Ja e co1~~a wlha. bana não serve, nao sou en quem pede a ~ara Ju . llficar O -, 13 1 ;· -,. ~.: to e a .,,_ r; ~e, _ sua extincção. ~r1ui l~va ntou-se. uma ce– nçao da v.nar1la urba ;. ,. _1. , ,e O ·,obre [ Ienma, na J. ~ u1scus~ao_do proJcc to, di– tleputarlo qne _fi r,antlo est.1 e,, J · rP gaL!a sú· zendn-so fJ Ue_ a C?rnm,ssao de forra não mente 1}_0 serv,ç> nocturn t ,, ;r;i os JOS- tinha r,onfewonauo ~e a~conlo com as in- eo-; arti-,t:.J!,, homens hh,n s t < r• r•c / J~ormacões da pres1Llcnc1a ll a província J'ados 'l'le I' t d ' H) e,.,-, e [!) J .b . " · t :Id ' . ' . . , a ,s an o- e n, ro"" 1 c1"& " p'1- como determrna o ac o ar rc,ona l. 1_~1a, fllle pok".'4 preH:H .. ~ 'u:"' ; ,;r rvi-' Ora, sr. pr~sidc~te, as informaç.ões \-Os. , dadas pela pres1dencra dcvr.m con star do •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0