Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881

153 Sr. prnsiden te, o nobre deputado qu e p0 qne consumirá discotindo o orçamento apresen~~u o proje~to i-ubs tuti vo ao que I provincial e eu desde já declaro que te– ora se a1scnte. ,:r 1 que de,·ia ter tido nbo de impugnai-o em diversos pontos. uma c~nferencia cow a presidencia, como O si·. Danin:- E' assim que se vae o del~rmma o a~tu addcion al; se nã o a teve, nosso tempo-é em discutir .1quillo que creio que não erro pei1sando que o seu não estú em discu5são. proj~cto e~tá de acco rdo com as vistas da O sr. Jayme Bricio: - Perdão; se v. exc. pres1denc1a . . . não quer que eu fnndarnente o meu '°oto O ~r. Demetrio:-Não sei d'1sso. contra o requerimento, se é v. e·u· . o O er. Jayme Bricio : ·- Se o autor da emen- competente para traçar o caminho que da não teve a confe1 enGi11 (não posso af· devo seguir no weu discurso, diga-o, por– firmar porque não coosultei sobre isso), que então eu me sentarei. A mesa ainda creio qu e nã~ erro affirrnanoo q' o projecto nenhuma reclamação fez, e eu creio que está confeccionado mais ou menos de ac- estou usando de am direito. cordo com as idêas da presidencia... o sr. Danin:-Assim como eu uso do O sr. Clementino Lisboa:-Não comprehen- meu, dando apartes. do. 0 sr. Jayme Bricio:-V. exc. póde dar O sr• J ayme Bricio:-Não comprehende ? os seus apartes, mas não póde lr .iça r o · O sr. Clemen tino Lisboo:-Não. Pois, se caminho que eu devo dar ao meu discur- o nobre deputado diz que não confeccio- so. noa com a presillencia, como é que orga- Desde o momento que :i. mesa me clta– nisou um projecto de accordo com as · mar á ordem, eu terei ou de submetter– idéas d'ella ? me á soa determinação ou ella terá no o s1'. Demetrio:-Podia ter as mesmas caso contrario, de impor-me as penas que vistas. . . estabelece o regimento. _ O s1'. Jayme Bricio:-Se o nobre depu- Estou disposto a repizar o que tenho tado não teve, como acaba de declarar, oito e toda a vez que fôr interrompido, conferencia previa com a administração, repisarei ... todavia suponho que podia ter organisa- O &1·. Cardoso de Andrade: -Assim só O do um proJecto de accordo com as idêas Martinb-l de Campos .. . que a mesma nutre a respeito. O sr . Jayme Bricio:- . .. ainda que leve- O tr . Americo:-E' ~1111a prqsumpção. mas esta sessão até á noite._ º sr. J ayme Bricio:-Sim, sr., é uma I º sr. Amcrico - Não tenha medo d'isso. presumpção, é ama simples bypothese, O s,· . Jayme Bricio:-Dizia eu, sr. presi- mas pócte ser realisada. . . dente, que tendo ;iós de discutir diverso3 O sr . Americo:-Mas não é arcrumento. pruj ectos, al guns aliás muito importantes, O s 1·, Para' ass1i' :-Ma s onde é O que está não via no requerimento apresentado pe– no acto addicional a obrigação de um de- 1 lo no_bre d~putado (sem querer ~ntrar nas . putado conferenciar com a presidencia ? 1 suas mtençoe~) outra cousa mais do que o sr. Ame,.ico:-Deve haver uma confe-j· urna protel?çao ao_s nossos. lrabalho_s. rencia sobre o projecto de forças. Esse preJeclo foi confecc1onado, e ver- o sr . P.ara' c,ssu:-l\J1s então não diga dade, por uma commissão e isto dá-lhe que o acto adt.licional determina. certo cunho de importaoci a; mas o subs- 0 sr . J ayme llricio:-V. exc. sabe, sr. tutivo apresentado, importando prin<;ipal– presidcnle, _que a sessão já vai adianta- mente_em ~iminuição de d~s~ez~ ._.. d::i o que amda temos muitos projectos a O si · Rara assu :-E em d1m1amçao do discutir. Es ta lei de forças ainda tem de pe~soa l do corpo_~e policia. consumir bastante tempo· temos ainda o O sr. Jayme 1-1rict 0 :- •• • comJ o seu au– orçan_iento ~a Sa1_1ta Cas; que passou em tor prov?u à casa e l',omo já eu _tinha com~ 2.ª d1scussao o amda não soffrcu 3.3; te- prellend1do em uma conferencia que com mos o orçamen to provincial e municipal, ell e tive, ~a qual me fez o favor de mos- . além de outros projectos que nos vão con- trar o proJecto . .. sumir t1m tempo enorme. O sr, .Americo:=E' por isso que v. exc. Nesta hypotbese, se fôr acceito o regue- não que_r o addia_mento; v. exc. coulte~c riruento elo nobre depntado, i11fallivelrnen- a rnatena do proJ ecto, mas os outros nao te devemos ter uma prorogação. conhecem• , . . _ O sr. Ame,·ico· _ De tllll dia . • O sr. Jayme bncio:-P<ml w· Lligo qnu O r, J ame B1icio:-De 1 rin ito mais dl i ~Jerso:idido como e tou de que o prujecto nm dia. A casa não póde calcular o tew- do sr. dr. Demetrio, quanto a mim, tem

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