Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881

., !30 O 6r . P ará assC,: -Eo me àasêo na opiuião do provedor actn al que me merece mui t11. O'sr Demeti-io:-Devia ler-se Jirigido offi– cialmente á esta assembléa.. . o sr. J oão Gunlla:-Tendo -se mudado os enterramentos para o cemiterio de Santa fzabel, s. exc. o c1 r. presideote da provín– cia mandou passa r o pessoa l des te cemile– , io para o da Soledade, em co □ sea u e □ cia de es tar es te fe chado, muda ndo-se ·os em– pregados cio cemiterio da Solet.l ade para o de S.anla Izabel e vice-versa : Po □ ta nto, maior de peza tem ue se faz er neste que n'aquell e. O .s-1·. Pcm.í assu:-Sem uuvida, não fa ço questão; v. ~xc. j ã reparou bem? 0 s1·. J oão Cunlla:-Crcio que sim . o sr . Pará assu': - Pois bem, lenha a bonda de de ver. na tabell a quantos tralJa– lhadores tem a Soledade . O sr . Danin:-Dous. O sr. P ctrá ciss1i':- E em San ta Izabel ? O sr. Dcrnin:-Oito. ~ sr. Parú assu'=- (De pois de consultado o proJecto), mas te nha a boedadcl de verifi car os _numoros a que as tabel las se referem. O sr. Dcmin:-Dizem a mesma cousa· O sr. P a;·(I, a..ssú =-Depois de consultar a tabell a dem_o nstra reconhecer o engan.o-) o Si". Demetno:-Dê a mão ao Mio. (O sr. Pará-assü contioúa a fo lhear o proj ecto.) O sr. J oão _cu~lia:_-Emquarrto v. exc . pro– cura eu con trnu are1a expôr a mi nba op rn ião sobre as emendas. , Quanto a apresentada pelo sr. dep uta do Condurú, eu entendo que desde o momento em que decre_t arnos a exti ncção da c.ipella, nenh~ma duvida ha em ter-se um1 casa que sirva de deposito tle cadave res, acrcs– ce~tando ap~nas á emend a estas palav ra s : Ate a o.nc :1n l1a de 8:000;5000 réis-Dit as estas palavra , se~to-~e, cer to de que a casa ftca , á poi· sat1 sfo1ta. o s,·. M~rcel~:-Sr . presidente, pedi a pa lavra tao somente para lavra r um pro– les to contra as emen~a s, que se tem apre– sen ta<i o na casa pedindo a soppressão da verba para a cons trucção da capella do ce_i:niterio de San~a Izabel ou das capell as exist entes nos d01s cemiterios . •0 :•_l'. Amei·ico :-Não ha ta l; ningucm pro– pOZ ISSO. O sr. Marc~ll 0 :-Ja por isso mais de uma rnz tenho dito nesta casa . .. ? ~r ~mer-ico:-Mas Q nobre deputado .es ta t1Jte1ramente em falsô; ninguem pro– pi,z a suppressão das capellas existentes. o Sl' . .ll1'el'cello:- No cemiterio ue S:.i nla Izabel ? O si·, Americo:-Pois não 1. . . Niugnem pedio isso. O s1· . Marcello: -Tenho dito n111 itas ve– zes n'es ta assembl éa qne me consi1 e1 o ue– putado, porque ro· eleito po r um puvo ca– Lbolico. O s1· Americo:-Turln isso á ex acto, po– rém não tem appli c:i ção. o sr. j)farccllo:_., . exc . sabe que a re- ligião do estado. . . O sr. Demctrio:- Quando v. exc . fo i elei– to deputado não era mniló bom catboli– co . .. O s1· . Marccllo:- . . . tem sido sempre ali mentad a ou man tida nas províncias do imperio por catholicos e ca lboli cos dedi.ca – uos; nun ca ouvi di ze r que fos se por pro– testantes . Portanto não posso esta r ouvindo n'es– la casa pedir-se que se sup prima verba para edifi ca 11 ão de cape ll as ou se acabe com as existentes 110s cernileri os d'esta cidade e discu tindo-se a irnmortalidade d a alma ironi camente. Si sou dcm1ta do , como di sse, creio que fo i eleito po~ um povo ou por um eleito~a– do catholi co, como reputo o d'esta provm~ eia. o sr. Demetrio:- V . Exc.· não era repu la- do muito bom ca tholíco quando fo i el eito dHputndo, repito. . 0 81' . 1\!Ia1·cello:-Sou tão bom cath0hco como se pode ser; embora pese sobre mim o _ex -ili{onnata conscienti'a., v. exc• reconhece que não deixo de fazer . parte do clero; e portanto, não posso ouvir pro· □ un ciarem-se os nobres deput ados do mo- do, por que o tem fe ito. . O s1· . Americo:-V . exc . esta levantan- do um castello innt'lmente . o Bi·. Marcello: -Es tou ape0as le va ntando um protesto. . . . _ . O s1·. Americo:-Ma s protesto que oao tem razão de ser . O sr . Marcello:- . . . tem, e p~ra con– cluir, e não fati ga r mais a 2ttençao da ca-· sa decl aro que voto contra as emendas, pedindo a suppressão da verba . pa_ra ª constracção da capella do cem1_teno d~ Santa Izabel por me parecerem ant1-catboh– cas. O s1·. Jayme 01•Jclo: --:-Sr . pre– i idente, não venho trat:ir prC?lma~ente da ma tari a em di scussãú, deseJO ate abster– me dell a, porque a casa já se tem pro– nunciado a respeito. Levantei-me apenas para perguntar ao

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