Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881
10 .\. que costumam dominar nos lugares pe-1 pou;-iar despeza com a creação de qnenos. o que me consta é que a aula pu-1 uma nova escola, então n:io sei porque blica não é frequentada pelo numero de j razão não Stl lom até agora removido es.,. a_lumnos que deveria ser e que a do viga- te professor 1. . . . no tem grand~ frequencia. O sr. Americo:-Essa não é a questão; Consta-me lambem que o viga rio já se v. exc. ~está resolYendo a questão por acba e edade não pouco avai1çada, não outra questão ... póLle assim prestar á mocirlauo, aos me- o sr. Pará assu':-V. exc. é que avenJ ninos o serviço que desrjava, por con- tou. r . . seguintes ha necessidade ele uma outra os,·. Americo:-A quest~o a saber é st escola, afim de ver si para ella amue o quando um profess')r tem desa{Iectos n_a n~m~ro de meninos que frequenta a au- localidade, o meio de evitar este inconveni- Ja <lo padré. . ente é crear outra escola. · . A' vi:::la de!-Liis iHfn rmaçõ,Js e do pedi- O er Pare~ asS1i':---Quanrlo o f1rofessor do de 31uig(1S do lngar f11i que pr11puz á de certa localidade tem antipathias e– -assemllléa a crea.,ão de mais urna escola não attralie por isso frequencia de almn– na villa de S. Caetano de Odi vellJs, e nos ... 1a!11?em porque, srs., entendo que uma o sr. Americo. -Deve-se crear -outra l:?S • duzia de escolas en tre nós nunca é tle ~ais,_ e !-O alg~unas não são frequentadas e mais por culpa dos professores do que dos almunos. cola? ... o er. Pará asei,:- . .. eleve elle ser re· movido. o sr . Americo:-Ah I isso é outra con· O sr. Denietrio: -Apoiado. sa l - 0 sr. Americo da um aparle. Q 81', Pará aesu':- . .. mas desde que nao , O sr. Pará assi,': -DesLle que O profês- se remove ha necessidade de crear outra s,,r ~r11curar cnmprir sens deveros, mos- escola. ~ trar m!ere.;sc pelo adianlamenlo do sem o sr. Americo:-E se o professor_ dest_a alumnos, ·não se e1 volver em negocios ex- nova escóla incorrer tambem na a~t1p!tb1a trauhos á escola, sem clmida conseauirá da popula ção, crea-se uma tei-ceu ~ • ! . te~ gra~de frequen cia. Is.to agor~• é ti O['Í- 0 s,·. !'ará assu':-fü;s a bypothese e mm-- ma?_ minl~a. . r to graiuita, está ;10 mesmo caso da poro- Nau VeJo motivo sr. p_rcsiuente, para, róca arrebentar á hora em que o mernoo sempre que se trata . aqui da ,-reação de\ fôr para a cscóla, como quer o nobre 1\e· escolas, le\';,utar:-se uma_ ce leuma, 1 m- pnlado, sr. Lº secretario. _ pugna_r-~e O proJeCl') por isto e por aqui!- O 81', J osé ela Gama C Abreu:-Nao que- lo,_ ex,grn<lo-sc 4uc o deputado apresen te\ ro ta\ . . ª~~ ~ numero dús meninos resiLle nt e no O s,·. Parcí-assí~:-Eis as razões que . a- d1stricto... , ctu'aram em meo espírito para apresentar O sr Aurcliano:- E' um luxo. . . •\ 0 projeclo que si áiscutn. Si os 1~ohres de• O sr. Pari a.m,': - .. . porque, me pare- pulados entendem 9ue _a creaçao _r1_e e;: ce, srs., q11e urh deputa1io quat'ido mm colas é uma cousa rnntil , ~ue a verba P aqt~i apreseut:H· uma mc1lida é [iOrquc tem ra esse serviço se rnta e superflua, eu mais ou nwnos certeza da uecessi c1ade pen so rle outro modo e sempre que e~– ~'elta, ou por ~onbecirnenlo proprio ou por tender necessa1:ia d c_reação d~ uma c~dei– mformação de pessoas q' lhe merecem fé. ra apresentarei aqm o pro1cclo II esSO O sr. A1uell01w e .Marcello:-Apoíal\o: sentido. 1 O 8r P a rá am, ·:-Agora responderei ao O J. Ga~a e ;\.ln·en (2 .º secreta- aparte com qne me honrou o uobro de- rio:-Sr. prcsH ent~, eu acabo, como a p11ta11o, sr. dr. Americo.. . ca :: a, de onvir a~ p,ilavras com que o no- o SI" . Cardoso de Andrade:-Qnc anua brc deputado sr. dr. Pará-as,ú procurou sempre em opposição á v. ex1~. . . bUstentar o pr~jecto que apresent~u, cre- o s•· . Puráassú:- .. . si a cre:ieão da es- :indo duas escolas, uma em S .. Caetano cola faz <lesapparecer a aillipnthi·a do pro- de Odivellas e outra rrn Concleixa. I\es– fessor. rondendo as 1,alavras cJP, s. exc - lcmbrar- 5i o nobre deputarlo entende que ha lhe-hei que não me mo strei de modo al– outrn rPmPdie, si euten,le CJUC'. li' msferi.:. çnrn infenso à creaçiío ela ~, cola de Co~– do o profr.gsor da e~rula de : . c:wtano cleixa; o que l1i~5e foi que nao ~cco r,beccn– ou rcmovi<lu dPSla p3r~ 011 :ra r,útie se I tio vessoalmente o lngar, nunca ten119 1~
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