Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
80 ASSEJIBLEA _PRO ·,e1AJ, chanle offic]a l gado para comprar pelo preço ao fim d projec~o, que é pro urar indir e– marcado na tabell a, não o terá para talhar. tamente fazer baixar exce ivamente o pr ço E tanto mais é i to certo, quan to a tabel- , da ca rne•vcr lc. la tem de se1· organi ada conforme o preço V. exc. melhor do _que e~ sabe que o pre– por que tem de er vendida a carne, o qual ço de ~rQ.ª mercadoria e ta em r IJ ã om será de 400 réis e menos ainda, segunuo o a de peza que com lia faz o ·011~ ,dor ; disposto no art. 5.º ora ca rrega~do_- e o march?nte m_a, co~n Ora demonstrado, wmo já fi cou, que. para esta, que nao e pequena_, 1Jo1 o proJ to ll 1z vender a ca rne a 4-00 réis p ão se pode dar - pelos joma'e de maw !· circulação - .n~o mais el e 46 tií 203 por -um boi de norn arro- se_contenta . com um, ex ige que ? annunc1? Las e meia, e que por esse preço não se acha seJa em mais de um, mono po · 1vel e to1- ho1e um Loi daquel\e peso, o resultado será na o elles baixa rem o preço da carne. . o qce eu já disse : ficar a marchanteria offi- Se o projecto lhes fa cilitas e o umpn– cial s~m ter gado ·para talhar. porque nunca mento desta obri gação , maucJando propo rcio– o encontrará para comprar, guardadas as pro- nar- lbes as co lumna do j orna l o!ficiat, pa ra porçõ_es entre a arrobação do boi e o preço gratuitamente receberem seu ::mnu nc io , ain- da ca rne verde . da não haveria o inconveni ente qu e noto . .. ~ão será isto ma is uma razão·par( na pra- O sn. RoDmGUES?- i\landc uma emenda. tica tornar- se irrea1isa,·e\ o proj ecio? O sn. CA 'TAO:- e o nobre deputados~ Se quer- se que a tabella marque o mini- m'o permitt irem, eu a mandarei na segunda mo e o maximo do preço por que deve ser ou terceira di scus ão. . comr.rado o gado, além de não ser isso ad- São es tas, sr. presid ente, pouco·mais ou ✓ missivel porque nes te cas9 o mínimo não deve menos as considerações que tiu ha a fazer _so– ter limites, não se ' evi taria abusos, porque bre o projecto . Os seus nolJrcs autor es as to· não sendo o marchante hourau.o e conscien- marão no apreço que lhes merecem, relevan· cioso, compraria pelo minjmole daria a con- do- me ·de não p.oder assentir compl etamente ta pelo max.imo .· a todas as di sposições nelle con i rr nnclas, sem O SR. GA:\IA E SILVA:- ão ha lei que pós- que isso me pri ve todav ia de congr~tul ar- me sa evitar todos os abusos. com os nobres deputados pela boa vontade 0 O SH. CANTÃO: - No art. ~2 diz o proje- lou~avel emp'enh o a favor da população .des ta · cto : (lê) . ca pital, de que dcrão prm n com u aprescn- "- Todos os marchantes .ficam olmgados a · tação dd se u proj ec to . (.Muito beni .) annunciar de vespera, não só pelos jornaes de ·Tenho dito . , /,maior cirwlação, mas tambern em taboletas ® sr. n :s. 0 ü~ 1.ne §:- Sr . presi·do te, afüxadas na frente de seus lalh.os do melil começarei por declarar a v. exc. e á assem- , dia a~é o di a seguinte á hora cm que tiyer de bléa, que fol gõ muito de ter visto 9 nobre terminar a ve~tla da c~·ne, o preço Pº: que d~put~d? levantar a sua poderas~ voz p~ra esta será ve~d1da. » . , . d1s°:'. tir es te projecto logo em primefra çhs- Sr. presidente, Julgo desnecessana e ate cuss-ao, porque, sr . presid ént e, com isto -nada .. incon-,;enicnte a impos ição de serem ~s mar- mais foz o nobre deputaclo do • que reve1ar chantes ohrigaclôs á annunciar pelos JOr_naes a importan~ia da matei ia ·no mesmo pro- · o preço por q~e teem d1J ·vender a carne. jecto con tida . -. . . · ~ es~ec~ssana, porq':1e bastam ~ outros. O SR. CANTÃO:-E} muito importante. me10s mdtcados no prúJCc~o para conseguir- O sn. Ronr-uGuEs:- .. •. e dar aos seus se o fim qqe ~e te~ em v-i?ta, 0 ci:ua1 é f~zer autores a satisfa ção, de qúe se acham possni– sabe_r ao_pu~hco e as autoridades mcu~ b1das dos, de ver que as idéas consignadas _nelle ., da fiscalisaçao, o preço por que o ma1 chante darão lnga.r a uma discussão, por me10 •da prctenue v_e_nder ª carne. . qual se cl10gará a conhecer o que se de-,,e Inconvenieatê, porque será. ma1s uma -dcs- fa zer de melhor a respeito do a~sumpto que .peza com que, ~e vae, sobrec~rre-gar os ma~-- faz objecto do projecto. . chantes, e coin JSSO c1 ear mais um o~sLaou1~ Eu e os meus dois outrçis'collcgas que o as-,
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