Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
.. • ., SSE ~BLÉ. Pno, lNCIÂL • 45 que não deve moles tar 'ã quem quer ·que seja ·minha · humildes palavras respeitosamente aqui ditas -com franqueza em relação as cou– •sas, e não as. pessoas de l\Jarajó á quem ge– ralmente respeito ; como 'respeitoa todo 1 rnundo.l) Já vê a casa que como deputado foi franco e leal, e cuja·s verdades não póde ofiender a ninguem, e -que ·por 11emais indulgente se nota em cada periodo do meu discurso uma satisfaçã m pleno parlamento. _ O sn. MELLO:-hto foi depois. O ·sn. llonn1GuEs:-Por isso mesmo não se devia -tra~er mais para a casa. (Apoiados). O sn. JosÉ ,DO O':-Não sou eu que lanço o labéo de ladrão aos habitantes de i\Iarajó são •os proprios deputados e companheiros em re– gulamentos e leis pedidas para a supressão dÓ roubo e que deu lugar a que no seu re– latorio a primeira autoridade da provincia viesse nesla casa declarar que o roubo de .gado em Marajó tinha chegado :i. cathegoria ·de indus.tria «Portanto, veterinario, animaes, etc., àeve iótefo!;sar-se por tll'Ôo isto uma assoc"iação de fazendeiros de .Marajó para que todos fruam os beneficios resultàtés quer na pratica, quer na t110oria, quer ·ha Tealidade. dos s1rviços cle veterinario, exploranao de casa em casa, prcvénindo e leccion1md0 ; comp por exemplo,. examina e ·providencia na fazenda do sr. Mello, meu nobre collega, passa às fazendas d(? sr. Barata, irmão do meu nobre collega, ·das fazendas do sr. Ba– rata para a fazen_da do sr. Calandrini. V ozEs:-Ha·de chegar até o -Mosqueiro. O sn. JosÉ DO O' :-,-Não tem na'da a en– sinar o veterinario porque a roça de manJioca no Mos queiro está respeitada pelo visinho, vigia.da e conservada por todos os agricul– tore s..sem· encommodar ·a policia, ao governo, e as assembiéas para lhes vigiar a; plantações de suas mandiocas, café, cacáo etc.·, como ,qüer Marajó ~este projecto q~~ discut3. Mas como ia dizendo, sr. presidente, nao p · de ser ap·provado tal como s~ac~a, o pr~– jecto, -visto como nada aproveita a creaçao pastoril pela fórma que pr_etendem os nobr~s deputados, além do preJmso total da quantia que despender o thesouro, segundo o que venso, e conforme a minha consciencia. Por consequencia cu voto pcl.\ oaude~ar~a porque • l a verda'deira escola, e a baze fundamental · do progresso da indllsfria pa tori\, por tanto de Marajó; e íne mo por que fará tomar todos, o interesse e verdadeiro _cuidaJo no estado do mal triste que ali ataca .o gado cavall~r e que apezar do geral interesse que todos devem tomar, como o fazem as fazen– das dos srs. Ilarata, Calandrini Visconde de Arary, Pombo, e Campbell, (falia) e cômo, sr. presidente, eu não contemplei o nobre de– ·putado sr. Mello neste pedacinho de ouro, re- voltou-se agonisado comigo, ahi está - toda -a zanga (risadas) dos nobres deputados, ahe está t0da a índisposição sem merito ou jus– tiça contra o misero mortal deputado José do O' d'Almeida sustentanao-se. que chamou ladrão a toda a população de Marajó. , ·O SJl. MELLO:-Tanto que ainda hoje está dando explicações. O sn. JosÉ no O':-E nada explico a v. exc. por que cego são os que não querem vêr como surdos os que não querem ouvir. Sr. presidente, d0 que tenho lido, e nesta respeítavel assembléa · ouvido, e aplaudiào tenho provado que não avancei propo ição alguma -injuriosa aos fazendêiros honrados de l\farajó, essa consciencia t1'tribulada d-e quem quer que seja se quizer servir-se do 'bar– rete não tenho culpa qneo faça mesmo antes do· seu acto de con ri ção. O sR. MELLO: -Isto é }á .. uma satisfação ; • , • antes disto ~hamo_u ·ladrão. O s11: JosÉ no O':-(Lendo) «cujos pro– .p.rietarios já ·o tem provado, se interessan:i pe1o desenvolvimento de suas fazendas; todos os mais estão na pr.imitiva é o que a natureza dá · UM sR. DEPUTAoo:-E o sr. coronel Olym- pio tambe1ú. O sR. JosÉ DO O' .-~-Quanto a esse hon! rado sr. não se~, apezar-que já estive em sua casa ali, e vi as mesmas raças da i\ha e o que natnrnza dá por mais prodiga. • ( Ti'ocánn-se diversos mparl.é s. ) O sn. JosÊ no O':-Se desagrada a v. exc. minha franqueza e lealdade, pouo~ importa isto aos interesses gerae$ de MaraJó, porque 'Como já disse, estandÓ algum tempo com o sr. -coronel Olympio, não vi que se tratasse de melhQrameuto c\e raças e ~em ~ ucnJnu~ •
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