Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
• ASSE)lBLEA PHO L CJAL dcsre. peitosos, e mesmo de incom eni enle , n e ponçli: (lendo) « Sr. pre idcn te, fui ou que n· o ej io cabiveis e, se alguma cou a cu quem di e aqui na ca a, que haviam ali - escapar po sa, decl.irn que não é com inten- ladrões de gado prnprio e alheio; porém e ção de off nder a quem quer que seja, por as im o dis e, fi cou alva as excepções, e que aqui ú trato de cousas pelas cou as, e nem era pos ivel qualificar a todos e nem não de pessoas por pessoas . determinar todos para salYar os fazendeiros Esta explicação já a dei o anno pas ado honrados 1 !.... 1) quando os nobres deputados me cbamarãp a Eu mesmo reconheço como sempre reco- explicações e que .me accusarão de haver nh eci que ha faz endeiros hon rados . • aqui chamado ladrão de· gado a todos os fa- Todos fui a galavra que Jeu no goto àos zendeiros de Marajó. nobres deputados, e que deu lugar a tanta O O sn. ME:Lto:-Chamou a. todos. poeira volcanica: (contimi,a mio) c.ifallei ge- 0 sn. Josf: Do O': - Eu peço a iudulgen- neri camcnte em these. eia d,a casa para COIJ.tinuar a ouvir-me. . _ «Disse eu entãe, sr. pres idente, que a O sn . íloDnrGuEs:-Estamos-llie dando to- . moralidade e industria pastoril devia- e da attenção. . achat nos proprios fazendeiro de gado, ·quau- - 0 sn. Jost DO 0:-Além de outros dis- do se compenetrassem todos ( ahi está a pa– cursos que profe,i nesta casa sobre a ilha de laua ) ,da necessidade de re,peitar o a1heio Marajó pelos quaes se Y~ que nenhuma cen- e con umindo com 1 egra e economia o seu sura ha directa e dos quaes éJntes se vê que proprio gado e não furtando e estragando tenho concorrido com o meu abulo para o gado do vizinho, nisto me parece ter dito seu engrandecimen to na industria pasto,·il ou uma verdade, e nem c~m ella offeode nem tive a bonra de proferir n'uma das sessões pode ofi'ender senão a quem servir a cara– do anno passado o seguinte. De novo peço a puça. E' preciso que tenhamos em vista o casa indulgencia e attenção para poder apre- que já -praticarão os · fa zendeiros vendendo ciar se com effeito eu lance i o labéo de la- cavallos a 400 rs. para apenas tirarem o drão a todos os habitantes de Marajó em couro, e não se tratou de -es tudar o mal fu- geral: . turo d~ semelhante barbaridade ante-econo- Vou ler º. discur so: ( lendo ) · mica. l\fatou-'-se apenas milhares de cavallos iSr. pres idente, sem1.ke que ise tratar de para extrahirem-se apenas por 400 rs. os negocios de Marajó, terei de pedir a palaua couros fi ca ndo os cadaveres insepultos como para ~uxiliar a casa com o quê pudér e sou- ainda. o att~stão as. o_s~adas se~1 l~aver nos her em beneficio dos habitantes e dos nego- propnos criadores entao corrsciencia do que cios de Marajó, Gomo aqui tenho sempre faziam, como pensam lutar os do presente feito e até mesmo para arredar de mim qual- pelos remorsos. que 0s afllige pela falta de ca– quer censura. vallaria, devida a essa barbara ganancia que « Como me tem os nobres deputados nos trouxe a molestia que ... Mello e Barata, injustamente feito para so- VozES:-Foi a causa da quebra bunda . bre mim chamar a odiosidade publica sob re O sn. Josi!: o~ O' : .· .. dessa matança ap- as in contesta ,·eis verdades que aqui tenho pareceu amol e tia comonome dequebrabunda apresen tado sobre a ilha de 1\Iaraj ó, t;ontem- e que até hoj e não tem sido possivcl extingui_r piada sempre nas collecções das leis annuaes apezar dos esforços do governo em cuq1pri– por esta casa e que apesa r de •Ludo isto, mento ~a legislação desta casa; é por ! so nós lhe fazemos injustiça interpretaQdo-se os sr. presidente, que oisse, e pens? que disse sentimentos a geito µara fins. muito bem, que a policia rural cnmwul e se- « UM s n. D EPUTAoo:'-A injusti ça que se ereta·, se charia na moralidade dos habitantes faz nesta e.as~ , é taxar-se a todos os fazen- de Marajó, quando assim se .compenetrassem deirns rle Marajó, de ladrões de gado, isto é todos deste dever, desta necessidadeabsolu_ta . 0 que é uma iujustiça infinita. » , · Ora, senhores, qual orá o homem , amcla 9u. m mt deu este aparte fÔi o sr. Cus- de m ecl iocro tino qne lendo este trecho . _<!º tocho Burat-..1. . rn.cu -discurso não (Cconheça que cu di:,:>~ '
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