Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
42 AS E)lBLE PROYC\Cli-\L O s1•. José do ' :-Sr. pre. iclen te, pedi a pal:r--ra para apresentar á con ideração desta ilia lrada assembléa · e dessa commi ão de policia um requerimento; e ante de o fa– zer, peço a v . exc. e a casa que me permi– tão dizer algumas palavras para as quaes pe– ço sua indulgencia, para- que nãe tenha esta assemblêa no futuro a lamenta r desacatos, que não podem honrar certamente as assem.– bléas legislativas. qner lagarejo habitado ha bon e : us io- Sr. presidente, eu me limitarei o maisqae me for possivel a exposição que tenho a fa. zeJ dos factos que se derão hontem nesta casa; que pa sarão desapercebidos sem se prestar attenvão aqui, mas que não deixarão a empenhos de alguem de fazer ruido fora; e para que não grimpem os motores de va– lentões, com dezar aos membros desta as– sembléa venho do que me consta e sei tra– zet-os ao conhecimento da commissão de po– licia para que na forma do § 11 ârt. 1 I da lei das reformas constitucíonaes, procure a commi são de \po\i.ci.a üesta casa tomar pro– videncias, afim de que seja uma verdade o art. 21 da mesma lei acompanhádo este das disposições do regimento. Dito isto, vou respeitosamente entrar na materia. Discutia-se um requerimento hontem na casa, e porque eu ha via pédido explicações ao seu nobre autor o sr. dr. ·Cruz; animou– ~e a discussão a ponto de affastar-. e da sua materia e contra as regras regimcntaes: os meus nobres e re pe1 taveis collegas l\follo e Barata, com apartes imprudentes e teimosos, repetidos e lançados nesta casa que nada ti– nha que vdf com a discussão por ser mate– ria ncHa vencida, explicada poi; mim por mais tle uma vez e quando já conhecida no publico . e por esta assemblea; ia tinha portanto, dei– xado de ser. · O meu discurso, então ·proferido nesta ca– sa e no qual enchergarão meos nobres col– lcgas que eu lançava ? cpitheto de ladrão de gados a todos os habitantes da ilha de Ma– r ajó, tem sido a causa dos seus grandes des- ,g;ostos. ✓ Ora, senhores, qual seria o louco que pre– tendesse lançar um labéo tão infamante a uma população j~!~4? ! Sa.~~•sel s~s. qu~ ~m qual . .. diY iduos . O r.. Lu A :-~iuLLo b m. O ' R. Josi,; no O :-Fall ei presidente, ma a pre"en ·ão ue 0 r . ~eput:1do meo digno coll cna , pe o.:: re I e1~ye1s da. ca a tem ara mi go, leYa– o~ a nao _me d1 pensarem nem e qu r uma virgu la, rnt q relando o ·eutido de minhas palaYra I a melhor forma que lhe conv ém, tal vez para (i ns. O s1, . ~ELLO:_-Se a satisfação fo ss d da fora d aqui, m01to bem. e ª · O sn. JosÉ oo O':- ão preci av a· 1.,, - d - a a -a e ~lal o ~ dº.ª senaob1ª·º rc peito qu e cl vo a e' La t u tra a assem ea qu e me fará ju t' mo me fará o publico porque e Lou <r• ic:a ~o– n~sta c~sa como deputad na libc~arant1 <.lo tribuna .pela carta constitu cional • r~adc e.la ' · ao d temer cousa alguma, mesmo tfa su ~v o !idades offend idas sem motivos pl.acop_tihi--: dl:sl\· · porque ahi e=' tá a asscmb léa e a opin . 7 eis -blir.a que ler os meus di curs s pa iao ru– zer justi ça . ra ltle fa.- Sr. presidente, es tou sempre a· ?ªr explicaçõ_es a quen:i quer que s~~rº st o ~ Jul gue offend1do por minhas palavra~ que se eu certamente não tenho intenç~o ::.d porc,iue der a pessoa alguma . Mas isto não e º:fc~– zer que eu tema ou r ecue, cobarJ emquei di – loucuras ou bravatas ele quem •quer ente p_or quem como eu fiz a campanha da que ~~Ja, ção desta provincia cm 1835 e ·3" Pacifica– chefe e~ tinguio o grande mucamui ·a e ~orno caná e Jogado com a morte p or a· 0 1\Iara– dos não pode e nem deve temer ~~ersos ino:.. j . • ·d ~caças a ve, sr. pres1 en te que se esto .. dendo as injustas accusações dos u r espon- nobl'e_s deputados, é mais por ~~~~~es dos respeito a esta asscrnbléa e ao pubJ ' ença e · · ] ICô S sato, e~pecia mente ~os poderes no es tad en- aos amigos que aqm me derão um . o, e pela mesma forma que a derão a.ot cadeira deputados, e espero em Deos que t d nobres me-hão justiça ao mafo humilde ieos far- mernbrcs, seos , Sou ~alvcz s~véro ·nas minhas aprecia _ e demais encrg1co ·no meu fra seado a~º~s. ao calor das ~ etralhacloras de apartes " 1 clo frados que soffocando-me o espirita enxo• rebata palav.ras e gestos, nue 0 ... çl::i trne ar- -- ·- 'l li . ~ em çle . ..
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