Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
31 ASSE1\IBLÉA PROVL\CIAL O não Jesejar que se dicesse, que uma manifes tação indivicluaf da minha parte sobre o a umpto, causara constrangimento á liber– dade da opiniões e voto~ da assembléa, era o outro motivo que me fa zia guardar silen- cio n,esta discussão. • . monstrasse conter alcance poli tico o assump– to de que nôs occupamos ? Difficilmente eu concederia, que na casa exis.tcm a re peito duas opiniões em contra– .rio, de tão fac:il comprehensão me parece ·er esse alcance; com tudo pód!3 isso dar-se e falhar a respeito as minhas conjecturas. Para mim porém é que amateria não póde deixar de conter alcance politico, para mim, que soldado um po-w:o êx:perimentado no _erv i o e defe!'são do parlidO", ).i me não é <l i1ficil lêr, nos acontecimentos, o que delles Yem em bem ou em.mal do mesmo partido . Como, srs., considerar innocente e sem consequencia desastrosas para a unidade do partido conservador, a proposição de tomada e pub1ica(ão de nossos trabalhos, do D·ia1·io do Gram,-Pará ? Ell e tem declarauo , é vorda cle, não per– tence r a al guma das d'uas polit_i cas, e~ que se devide a sociedade paraense ; mas como temelle guardado essaproclamada abstenção? T6dos nós o sabemos, porcrue o vemos e o ourimos quoti dianamente: a sua abstenção consiste e reduz-se a ataca r o pa rtido con– servador, ferindo-o nas suas generalidades e representações, taes como o grern io e as.-em– lJléa; na quasi maioria de scos membros ê indivíduos alli constantemente vili pendiados; e consiste e reduz-se ainda em aITagar já o parti do liberal nosso advarsario. Quando por ventura poclessem~s ter du– vida sobre a in terpretação que assim dou ao procedimento do Dim•io ~o Gram-Porá, a experiencia dopa sauo n~o ~- permittiria. Já uma outra·vez o Diana do Gra1n-Pará ürto mesmo fez ao par tido conservador, e outro tanto e do mesmo modo o fez tambcm ao partido liberal. Seja porque mot ivo fôr, o que é certo é, que qualquer dos dous partidos _da província tem visto chega r para ell es d1as, em que dão com o Diat'io do Oram-Pará a tomar Jogar nos seus arraiaes e nclles a~sestar seos fogos 8 dirigil-os contra o do partido con tra- rio, e depoi vem de ar par e r do mr,mo !11?ª? e logo o encontrão a fazer -lhe fogo IIllIDlgO. . E' e ta r ezumi damcnte a ui tor ia lo Dia– ~ º do Gr am Pará m relaç·1õ ao d L1 ar– tido da proYincia. Quem nã? r.econhece, r . , que p,i ra 0 coo crvad~r e eh ga cl o clenoYo o dia m 1u ' v~ndo de apparec r d< s eo . arrai a o 1Jia– n<1 do Gra1n-Pa1·á ct a· e,...... lle - ,-, ' 111 -u a 1 □ u ·1 o Ll Lt" l v~z a estabe lec_er-se no campo c01: Lrario~, d o_nde sém duvida alguma já no e Lá ell e fuzilando t Para mim, como !?ara muito d · :- h . o nos os ª1:ll 1gos, nao a m~1 duvida el e e lar o /J 1 io do Grnm- P arci movendo guc , . ~a- t · ·d ri a pol1 t1ca con r a o -part i o con ::cn- ador e L ., de polil:ca que lhe é adYer a~ m en fino E se ha algnem que pPnse cr . [) a l\ ersa rn cnt < ra se convencer lhe ba.- tará nttender ., ~• o que se 1~a~sa no. no~so jorna l;smo e rt'"' 1a da nossa v ida publ ica : os attaquc L ctos do u.o Dia.rio revelam bem e s .--so r c tu - d' ll , 1 ue. nao se f am e es em < di )S par ticul are8 . lln- 1~:am em mira fu er detriment~ 1:ºr:m qu e liti ca <lo partido d'ond e na,,,ccu ª t ' ida Po- bl · ~ es a ª"' . ea, que por ell e é attacada e ferida<_, em_. tido do qual é r epresentante O . , Par– ª? me~mo'rnodo é att.rcado·e fe -5rem10, que rio assim como O são c1· . ri 0 . J, elo Dia- b • ia rwmente muit mem ros impor tantes do par tido d os _dos des ta assembléa. - ' 0 grem10 e A proposição do D iario do Gr ' por lao to não pode d . d ani-Pará c . l l eu ar e er p ons1cerac a, em primeiro l . or Inim daz e novo att oga r como urn a ni<l ade da asse~L~ee· 'a que lentende· com a d;; · . , gera dos seus ;;:,- em parti cul ar e do p·lrtid ' . mcnibrus tence a co rporaç;;-o' e< . o mesmlo a qne Pc1- cl seu pessoa · e • gun?o Jogar ·como uma operação' de _em se- des tinada a causar uma dec ·d . guerra casa, como tambem por t t1 encia não Só na t' d d ·a an o no propr· 1 o, cc1 encia da qua l O ni·ar. _ 1~ Par- certamen~e van tagem al um io ~ ~ o tiraria como nenhuma .. g. a polit1ca, visto della m . 1 mpott~oc1a tem no tcrrc ' as _que aprov Jl ai-ia para aprcs no como servi •o f ·t . crna . e, o ao parttJo atl versario < l' ~LLJ O campo se es tá sem li cença cs tauelec ' e:in o mesmomodo que sem licença se n1 tendo. nosso. e cu no ...
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