Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
Ei\lllLEA PROVINCIAL 3H e lá a mnnicipali<lade, ora no quartel do cor- r~ José Bento. mas se elle disse no senado po de policia. o que nos referio o nobre deputado. disse I t , r. pr idente, é vergonho o para a uma verdade (não apoiados, reclamações), no~ a provin ·ia, e ra de nec !-idade acabar- porque infelizment~ é uma v~rdadeJ que as com e~ e a tado de cousa , o que e on- no as a embléas tem gasto inutilmente o~ guirâ depoi dt:! con luid o palacete, por- dinheiros da pro,·incia; qu r as assembléas que nelle serão accommodada a a embléa, liberae , quer as consenadoras, todas tem a_camara muni ipal, o j~ry e muitas reparti- com.mcttido ~sse errQ. . çoe pro inciaes. (Trocam-se m 1 titos apartes.) E portanto, o dinheiro com elle d pendi- Houve até uma a sembléa que presenteou do~ não é inutilmente gasto, e n~o cabe o ,º governo geral co~ a insignificante quantia ep,theto de e banjador á quem tal obra man- de ~em <;ontos d_e_ reis dos cofres da província, dou continuar. ã titulo de aux1ho para:as de pezas da guerra. Hoje lutamos é verdad com algu~as UM R. DEPUTADN:-1\fas havia dinheiro. difficuldades fin~nceira 1:na' ella erão u- OUTRO SR. DEPUTADo:-E não haYia dhi- perada , e então bemdi;emo á administração das. do r. con elheiro Jo é Jl 11to. (Tmcani-se niu1.tos apa,·tes.) . Convém notar. sr. presidente, que e~ as OSR. CAt~,Ão:-Tambem quando o sr. José <hffi?u_ld:-.ides em parte não dependem da_qu~lle Bcn~o emprehendeo aquel\as obras havia di– admm,strador, pois é abido, que qua 1 toda nhe1ro, e não havia di, idas. aquellas obras tem •soffrido modificações em E' justamente quando ha dinheiro que se seu$ planos primitivos, as 9uaes tem trasido gasta inutilmente. Não era. na administração grande accreseimo de de::;peza_s. Só uma . ai- do sr. José Bento a primeira v~z que os co– ter;cão feita na planta qo theatro, trou~~ um fres da provincia regorgitavam éom grandes aui::>mento de perto de {80 contos de reis. . saldos; entreta~to das outras vezes esses sal- De sorte que a obra do tneatro que foi dos desappa!·ec1a~ e nada restava para attes– ~~rematacta pqr quatrocentos e tantos. cont~s, tar a sua ex1s~encia, o que não ha de succe– J_a está hoje eih seiscentos e tantos. D1 to nao der agora, pois restarão tres grandes e im- e culpado certamante O sr. José Bento. portantes obras. O SI\. IosÉ 00 O':- A p~n a que tenho é O sa. JosÉ no O':-Apoiadissimo. ~ ser eHe consen;ador e esi.ar sendo censutado · O sa. CA 'TÃO:-Em que desappareceram por conservador· agueJles saldos? Se não foram gastos inutil- 0 sn. GAMA ~ SiLVA:-Elle o que menos mente, in~ique-.se-nos_ em que foram elles parece é ser conservador. e~pregadoi. ~ ~esmo destino teria sem du• O sn. BAnA:rA::,---Devia Lembr~r-se que v1d~ o que ex1st1a na administração do sr. e-a ,conservador, para não deprimir _no sena- Jose Bent~, se ~ão f?sse empre~ado nas obras do ~ assembléa prov;ncial. . por .e1le. ~mpr~hend1das _ . (Tracnm,~se muitos apartes.) Esta. e que e a verdade, e em consc1enc1a O sn. PnESIDENTE::--r:-Attenção, .deixem o º?º deve~nenbam~ assembléa julgar-se offen- oraµo .c@nt:inQar. . d1da com o que disse o sr. José Bento o.o se~ O sn. CANTÃ<l>:..,-Vou ag.ora, sr,. presi~en- nado, mes~o po~que estou c~rto que não fot l'e, responder aÓ aparte dG sr. Gallla e S1l:va essa a sua mtençao. no eomeço·do·me11 discurso. . . O que-_devemos fazer é procurar não ~ar- Disse, ~ . . ~xc., que O sr. con,:êlheiro Jose mos motiv~s para com raZão de nós se dizer Bento no senado <!era cerno raza0 de empre- o que refe110-no~ o nobre deputado, que o hender taes obras O não querer CiJU8 a as- sr. José Be?to disse nõ senado. sembléa esbanjass~ os saldos ~xist~nt~: Tenho dtt~. , . O sn. JbsÉ - no. O':-Não disse ISSO. O SR. JosE no O :-1\fmto bem. O sn. PAEs:-Está impresso. O _sr. Barata: - (Não davolveu o .(11:0.cam-se apar.tes.) ; seu 1 dascurso.) . O Sll. CANTÃO:- . NãQ li .esse çltscurso .do O •r. J:o•é (lo O ' faz bt1e-ves const· ,
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