Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

.. :-11rnLEA PROVINCL<\L 309 li r. sr. con~ lh 1r Jo-ê BenL ' e como pr ,·a de ua ª r ão trouxe a obra do cae d m~– ri_nha, do then tro e do pala ete, eiupr _bend1- ~-ª e cont1_-a tada por ell ' a qu~te. impor tao ~ ma , de mil' onto de ré1 , e tem ab orndo o aldo que xi tia no Lhe ouro qua~lo tomou conta da aclmi ni "tracão. ao po o, r. pre iden le deixar ele coo-· te tar · ·1b ' d e d , 1 m1 ante a erção do nobre deputa _o , e ~ 1 ot tar contra o pitheto de . banJa– . d0r -~ t1r_ado ao honrado ex.-pr idenLo de· ta pro~mc1a. o . . . d ep iLbeto de e banjador cab ao _pre_ i- onte que ga, ta os dinheiro publi o rnulll- me11te e · - do po d m ter a pr ci a autori a ao - er competente, que é e ta a embléa, e o sr. con elheiro José Bento não esta,a ne e caso; não só achava-se autori arlo pela lei do orçamento, qua então viaorava á de pender os sa ldo ., ' bl. t u em obras de utilidad e pu 1ca , ma da~ em ninguem imparcialmente P n a ndo, · e1x.ará d ' li ' 8 reconhecer que taes são as que e ~ emprehendeo e contractou. . , _ stt - GAMA E SILVA._ ão foi e sa a ia- zao .__ ...... · ar que_ elle deó no senado. Di se que gas~ou P ª. evitar os esbanjamentos das assembJea provmciaes. · · O SR. CANTXo:-Tomo ~m considera ção o aparte do nobre deputado para daqui á pouco r es1Jonde1· Ih • • . - e, e prosegu1re1. E ssas obras como já eu disse forão as do caes de · marinha, do thea tro, e do palacete. . <? sn. - JosÉ no O':- -Aliás obras importan– tis~mas 'e de reconheQida utilidade publica. SR. CANTÃO:-· ...• de utilidáde publica, e mesmo de necessidade. ·. • · ~ o -sn. JosÉ no O':-E que muito nos hon– rao. · (Trocam-se apartes .) O s~. CANTÃO:-· .. .. e portanto não se pod~ diz~r que com ellas são despendidos 10ut 1 ~. ~ •nconvenientemente os dinheiros da provmc1a. O ·sa. Jost do O' :-se não fossem . em– pregados nellas, onde es tarião elles ? .<? SR. CAN!ÃO:-Poder-se-ha contestar a utilidade do ~aes de marinha, manuado fazer por esse administrador ? ·. T~dos nós _sabemcs que o nosso commer– c10 prospera a olhos vistos. . . . . O SR. PAES .-Por causa do caes? .1 O sR. CAl\TÃo:-Rele,e-me o nobre de– putado não re pooder ao: seo apai:te. Todos nó - abemo , que o no so commercw prosp€_l– ra à olho Yi to , e que já sensivel se torna a falta de predios em que elle forme seos e~labele imentos, endo esta uma não pequ~– na diffi uldade com que já luta, pelo -que da- e contos de réis só pela prefercncia á chav~_ de uma a~a que vague nas ruas em que esta elle e tabel cido, sem fallarmos no:::. fabulosos alugueis qne por ella tem de pagar. O sn. r \.tts:-Ha muitos terrenos. (Trocam-se a.parte). . O n. CANTÃo:-Ha muitos terrenos, e , erda e; mas o nobre deputado não · ignora .. que eôtre nós como em todas as cidades marítimas, o commercio .....prefere estabelecer: se o mais proximo po sivel do mar, não so para mqiS facilidade em suas tranzações, cof!1° porque ha nisso a Y,rntagem da econo~1a, evitando as demoradas e di:::.tante:::. conducç.oes das u3.s mercadoria , para o porto de em– barque, e de:::.te para os seos estabelecimentos commerciaes. . Foi, pois, para obviar essa difficuldada com que luta o -eommercio, u antes occor– rer á uma neces idade do commercio, alem da regularidade e aformo eacnento de nossa capital, que o sr. conselheiro José Bente em– prehem1eo e começo,u a executar a obra do caes de marinha. · A' isto acresce, que a proYincia não faz mais do que adiantar-o dinheiro para esta importante obra, pois de todos é sabido, q_ue antes mesmo de ella sei· começada, nnos negociantes e proprietarios assignarão na thesouraria de fazenda um contracto de com– pra, á razb-o do 4:000J réis á braça, de todo o terreno que tem de fi ca r entre o caes e a rua do Imperador, ficando o governo com o di1~eito de ceder á outro a parte dos que não qu1zerem, ou não cumprirem aquelle coo· trácto. . Tenho ou, 1 ido _dizer que, quando mesmo todo$_ os que ass1goarão O contracto delle de– sistão, ha quem compre todo o terreno, e para isso até faz empenho. H vê, portanto, v. · exc. sr. presidente, que o th esouro provincial não faz mais do q_ue adiantar a jmportancia dessa obra, por· que o dinheirn qne ncJJa se cl s end r, -erá

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