Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

282 ASSEMBLEA PROVINCI \L fim de de, pre ti giol-a ! \ ão e. for ço, porque rá haverparalelloenlre mim e o sr. dr . Paes~ nunca rea li ará os , eu intentos. que tem acompanhado á todos o partidos? E porqne levanta o r. dr. Pae -tanta ce- Quasi todo. o dia ' 1ue o nobre deputado leuma contra e a fami li a? Será o bem pu- pede a pala\Ta e toca na poli ica, elt"l , a os blico que o leva a· as im proceder ? Serão s..us serviço pre tados ao partido con erva– interesse.:> da ord em publica ? Será o senti- dor, na época em que . exc. abandonou os mento de philantrop ia, de que s. exc . faz liber~es, e se uoio aos con en adore ; e n,; 0 tanto ala,de ? não, en hores, porque se as- contente de contar as suas proe a liberaes sim fos e, justas ,eri ão as suas cen 'uras. diz, com toda a ernpha e : flli eu qu3 elevei Outros ão os sentimentos de que o nobre 0 .3 conservadores; fui eu que lhes dei uma de deputad se acha po uido. mão para se levantarem! O P ,\ q · me acho com toda a Voze :-E' verdade ~ SR . .\.E3:-.--\ J l _. .., pachor:ra. O sn. Fm:rrAs:-0 nobrn deputado f m O s11. PnE:n, :-E' bom que tenha a pa- r~petido tantas vezes estas palavra , que já se ciencia, que eu tive quando o ouvi hontem e 'ao tornando enfadonhas e fastidiosas sobre– hoje. O motiv,) porque o nobre deputauo tud' áquelJes que, com amai or ga lharJia e af– g.uerrea a fami li a Seiitas, é porque se· pcrsua- fabilidade, 0 receberam de braços abertos, de poder crear em Baião, partido liberal e como um bom e_ lea l amigo Era melhor que delle-fazer chefe o seu compa:lre e amigo s. exc. foss~ mats modes to e deixasse que Manoel Ignacio, creatur.1 de s. exc. outros elog ias;,em os seus serviço políticos. OS.A. PAE.:i. dá um aparte. O sn. PAES:-(rindo-se) Aceito o seu ton- o F O d . t· selho.. sR. 1 REITAS~- que 1go e a na cons- ciei1cia de todos os camctaenses e hab itantes . O SR·. FnEIT~s:-E' veruade que s. exc. de B.iião, e -creio que os seu;; correligionarios ªJ nd ?u-no~ mrnto na freguezia da Sé, e não n:lo fazem disso mystcrio. me e dcs;ll_roso confes ar r1ue, á influ encia e ( Trocam-se diversos apa,rtes . ) e fo rços de s. exc. devem os conservadore·s, O sa . FnE1T.\S:-Toda 'a posição official em gra~de parte, 0 ganho das eleições nesta d . . 1 lreguezia. que tenl10 á ex.cepção de deputa o p1:ovrnc1~ , devo á mim mesmo e á um amigo, se:n m.- . IJ su. PAEs:-Não sou nada e tinha influcn- terrençã~ d~ política. O uni co logar r endos? . eia O sn. FaEITAs:-Não esto d ou pecuoiart0, que occupo, obtive por mero . fl . . u neg:m o c1 sua de concurso e o devo á .minha in telliaencia e m nencia ne~sa epoca; 0 que fa ço é censurae , . ci ~- o seu procedimento ac tual em elaç 7 o aos meus estudo.5 sobre a materia que en::,mo. , . , L , r c1 aos . con::,ei vado1 es. V. exc. deve conhecer- se pa- Não sou_ conservador, porque • Pedrn °:1 ra saber que toda a sua influencia \imitava-se– Paulo o seJa , mas porq_n~ entenoo 9ne .é O á capita\, ou para melhor dizer á freguez· unico partido, que tem Jdeas _v~rr\adc iramen- da Sé. No interior da província' sua ·n11 1 ª te li vres, e que está nas co_n~1ço0s de eleva r eia era r~ulla, como é gera lmente sabi~o uen- e-engrandecer o povo brazileiro. . ( Trocam-se apartes . ) · U SR. GAMA E S1LvA:-O_ ve rdadelfO par- Como já di sse , o sr. dr. Paes foi recebido tido liberal ·não appareceu ainda. pelos conservadores eom abraços fraternaes 8 O sR . Fm: rrAs:-Modem-se os ch efes _do delles recebeu em aclo, por ass im dizer coo– partido para o~tros arraiaes, que e~ terei o tinuo, sobejas provas de estima e con~dera– mesmo proced1mento gue tenho hoJe. O que ção, e ainda maisdo que recebeu dós Jiberaes, não sou é conservado_r emperrado, desse~ que quando com elles fazia côro: foi .eleito depu– gosta~ do stattt quo. tado p~_ovincial, membro do gremio, camaris– . Creio, qt~e _desse numero ha poucos Ace!~ t~, des1g□_ado para a presid encia da camara, to todas as 1deas modernas e que tendam ~ ...r v1ce-pres1d0nte d'assembléa provinoial, etc. mais liberdade ao povo e crear-lhe ma10r (Apoiados.) somma de bens. UMA voz:-E vice-presictente da província. Já disse o que sou e o qne quero, e pode- (Ha cliversos apartes.) . - , . •

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