Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
280 AS...,EMBLÉA PROVI ;CIAL O ~n. H 1LDE nA ·oo:-J:í pedi ao nol.Jre de– pntaclo que me deixasse f.i lliff, mas s. exc . entendeu rru e cu me atrapa lhava com os eus aparte e não me deixa fa llar. O n. PAES:-Toda a vez que se diri gir á mim hei de respon<lcr-lhe. O sn. H1LDE1Jíl A:-;no: -Sr. pres idente, esta discussão mmca ·me r a sóu pela idéa ; nunca me perfuad i erguer nc te re'cinto a minha frar.a voz em dcfeza de ami gos que teni pres– tado serviços tão valio os ao P'Jrtido conser– servaJor, cnmo os homens mais antigos o sa– bem. E' verdade, sr. pre ·iclent e, que eu es tou nas fil eiras deste partido ha vir.te e tantos annos . Não t in ha a ida tle precisa para votar, e já cstaYa ali..-;tado nas fil eiras do partido con ervador, e prestava serYi ços . . . Não obstante conbero que não ~ra o mais competente para tomar a defeza do_s ami g~s qu e foram aécusados ; mas entendi que-~ao devia deixar passar impunes es ta s accu:-açoes sem mostrar á casa que ellas eram filhas do despeito do nobre deputado. _ Não posso acreditar na mai or parte dos ,factos que o nobre deputado na1:rou! porque s. exc. soube delles dJ pessoas _mte1ramente sc~.peila~ . _ . Se s. exc. em vez de al1m1~ntar as desm- tell igencias, tratasse de bar~oni sa r os no.sos amigos em Bil ião, não tenam chegado as cousas ao ponto em que chegaram. ~Trocam-se 11íuitos apm·tes.) _ Osn. Hu,nEBt1ANDO:-~mconclusao declaro que voto pela emend.1 do _no~re dcpuLado, porque tenho a firme c~~vi c~,o, d~ qu~. ª camara municipal de Baiao nao por~ . tlm i_da em attender o que requer O . peti cw~ano, visto ser um pedido j ~s to e feltzmen:~ ella . é composta de cidadãos qu~ _r~unem as qua– lidades precisas para bem dtr1g1r o seu mu– nicípio, sentindo que o nob~e deputado pe~se o contrario e nTio tenha confiança nell es sim– pl esmente por ter s. exc. se desgo st ª d0 com essa fam ilia'Seixas, de quem é ella compoS t a na ~aio-r parte. . nda ao- Se não líomer mais quem respo . nobre deputado, eu pedirei_a palavra a1_nda , Sei' for prsciso, para ~efutar o que di sse r S, CXC. Teuho <lito. ® ••· P a e §:-( ão devolveu o seu discurso.) . ® t;; a.•. !F11•~ ÜHiS;-Prelendo er breve, sr. presiden te, mesmo porqu e pouco terei 90 accre cent ar ao que di ·e o meu nobre' ami go o r. Hildebraudo, ·quando tratou do parecer em di scus ão . O m u fim principal, . obtendo a pala•,Ta, é fazer algumas li ge iras c9nsiderarões sobre o incidente do di scurso do sr. deputado dr. Paes, que devendo di s– cutir o parecer da commissITo de fazenda , como era do seu dever, ga ·tou qna,ú todo o tempo cm ~ratar de qne Lões puramente pes– soaes, relativas aos negocios de Baião, sendo a familia Corrêa -Seixas, o a-Ivo de suas cen– suras, alins bell) injusLas. (Ap ofodos. ) O sr. dt. Pa cs não Lenninou honLem sen di scu: o, e continua11do hoje, logo em come– ço, cl1sse, C]Ue mo VeJdadciro era o que ell e hootem aYança ra nes ta cafa áce rca dos des– poti smos da famili a Seixas, que até a propria natureza se horrorisara de ouYil-os ! O sr. dr. Paes se referia ao es tampido, que hontem pelas 2 horas d~. tarde aq ui ourimos provc– ni er:ite da polvora, que fiz era explosão'em uma fab rica de fog uetes. Na verdade, sr. presidente, a natureza de– veria horrori s-ar-se, não de ouvir esses hor– ren??S fa c~os de despotismo prati cados pela fa°'.ilia Sei xas; mas por ourir a um ca va– lhe1r:o de P?siçã~ na sociedade, e · que pela sua idade Ja dev ia pensar maduramente e es– l~r isempto das paixões da mocidade, inju– riar, .sem a menor consi<leraçãn para com 0 publico, _e_ de uma. maneira incouveni •nte, á uma famil :a, que, pelos seus honro os prece– dente~,_pelo_s seus longos serviços prestados ao pai,z, p ela doçura_ d_e se0;:, costumes e pela mo_de1açao de_ suas 1deas, é merecedora da ·es tima e consideração publica. (Apoiados.) O sn. PA1t; dá um aparte. Osu. Fn EITAs:--N~ o é esta cadeira,' po-r certo, a mais ap ropriada para· ser o pos te da reputação de nio O' uem · 1::) • / (!-Ia d~ · ·sos aparte.) Eo sei respe itar a cadeira que occupo, e por isso aqui só trato dos interesses vitaes da província. ~ ~ru~arn-se di·oersos apartes .) ~'-~a~s c?~iseuLil'ci, que os meus _a ~1i gos poltt1cos S0Jao em minha presenca rnJusta-
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