Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

278 ASSE ~113 LEA PROVJ rCIAL tir1o em oppo;;i(ão á fomili Corrêa, o sus– tenf:,culo <lo pil rl irJ o conservador, e mesmo porqLie ... O sr;i . l:<'11srrA :-Os li beraes _são cm pouco numr rr . O • 11. H1LDE3HAc1 no: - E'(nrtamr,nte. Por tanto- fci uma nece~·siclade o demitti r-se agMl– le homem p:,ra tranqn ili da<le e pa~ cl aqaell a vi llé! , e elle foi com effeito demiltido • O sn. PAES:-Já disse q 1e ell e fo i Jemit- 1 ido p()r int ri gas; tem dito mui to bem o no– bre ck patarlo . O sn . H 1r.DEnnA \ DO:-'-Intri::ras fomentadas por ellc ·e por alguns outros indiviuuos, e por falt as como empregado. O sn . P AES:-Ajustaremos estas contas. O sn H.11.m:.u:.A:---00:-Não venho accusar os :imigw do ex-coll r cto ; apel'las venho pro– testar con tra as accusações fe itas pelo nobre dei rnt aclo contra a familia Corrêa. (Appoiado, J • "'muito bem, muito bem.) o sri . CA'.'iTÃo:-E' uma infl u ~nc ia bene– fica ali. O sn . PAES:-Hei d, pro,ar o contrario. O sn. HrLDEBnA1'DO: - Entendo portanto q11 e é do dever do p;irti do consr rvador não dr ixa r p1ssar assim desapercebidas accusa– ções mo, idas pelo despeito . · ~ Sentimos, sr. presidente, a· demi ssão do ex- co ltec tor, mas não podia ser por outra forma . . . ' O sn. PAEs;-AÍé concorreu para ella. O sn. H1LDEB ílANno:- .. • visto como nós o ti nh;:imos como verdadeiro ami go e corre– ligionario, no entanto que o -nobre deputado disse que elle nJo era meu ami bo. _ O sn. P,-rns: - Eu disse que os srs. nao eram amigos delJ e. . . O s1:1. 1-IiLDEBRA:\"DO:-E lle de,ve que ixa r-se hoje dos amigos qt!e lhe metter:a_m na cabeça el e_ crear um pa •tido em oppos1ção aos srs. Seixa~, e não dos que lhe . acons~lharam que se dei xasse disso que era 1mpo~s1vel. · O sn. PAEs:- Não o podi a fazer. . O sn. HiLDEBRA 1 00:-E nós não pochamos acei tar este novo partido, porque não devia- mos ~cr confiança nclle. • O SI\. PAES:- A collectoria é quem crea par Lidos por fora ? O sn. 1:hLoEouANDo: - V. exc. não fa llou da colledol'ia; fa llou contra a familia Seixas. O sn. PAP.s:-_ ;ío está dizendo que elle crcou 1 1m par tido noro contra a famili a Seixa. ? O sn. HlLDEBn.\:-,;oo:-Quiz fo rma r, ajudado por es. e iyrlividuo que v. exc. honlem con-· tou que estava fa zendo lan çar o termo de lo– cação no ,j u!ZO de paz e el e fj ll em recrutaram um ra,Jaz; refi ro-me ao sr. Jono ViGtor. O s:-i. PAES.-0 110ure deputado não enten– d:·u o que eu ui sse. · O su. H1LDEBnA~oo:- V. exc. não nnrrou o facto de o iabdelegado ter mandado recru– tar um rap::iz de João Vi ctor ? O sn. PAE :-Eu fall ei no far to de uma ranôa feito pel0 de legi-ldo. (Trocam-se muitos apartes .) O . n. PAEs:- ão qoiz fall ar do outro por que é Atheni ense. ~ O SR. I-li LD1rn nANoo:-E' realmente Iamen– tavel que o _nobre deputado traga es tas ques– tões para _aqui. E-u son m· ranh ense, no que tenho mmta honra, mas son o proprio que tenho declarado, que ad ap tei Cametá por mi– nha terra nata e am0 tanto á Cametá como ª? proprio torrão em que nasci, visto que re– sido em Cametá ha mais de · vinte annos e ali sou casado e tenho- filhos. ( Trocam-se a'partes.) . O s11. HILBflANoo:-Não é por ser athe– rnense .o sr. João Victor, que eu viria faz~l-o, passar por bom, se elle fosse realmente máo porque aqui eu trato do que diz respeito .a; Pará e nuo de Athenas. · (Trocam-se apartes .) O SR. H1LDEBHA:wo:-Eu tenho cuidado sempre de conciliar es tes amiios, e o nobre ~leputado ap~zar de ter declarado que era li– ne!al e que linha v indo dar ttma p equena de mao• .. O sn. P.AES;-E sou liberal e dei a de mão. . V sn . . lliLDEDHANoo:-Não posso fallar as– sim continua~ ente interrompido pelo nolJre deputado.. Eu estou aqui . cumprindo u_!Il de, ve~ çle ami go, por, consequencia s. exc. ?eve deixar-me dizer O que eu jnlgar convernentO' em sua defesa. S. exc. tem O direito de fallaí depois, e ·poderá talvez,' então des truir tudo quant o eu disser; e, libecal como O nobre deputado a.ca– hou de d_izer cfue é, deve ao menos deixa r- me esta hborclacle. ·