Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

276 ASSE IBLÉA PROVINCIAL uO dr. José Verí ssimo de ~Iattos, medi co sr. pre idente, que tendo sido nom-eado o afi– da comarca ·de Obidos, requer na inclusa pe- lhado do nobre de putado collector de I3 aião, ti ção, que se lhe raça ex tensiva a di sposição nós ex forçamo-nos para que elle fo se Yiver da lei n. 575 de 16 de outubro de 1868. ' com essa fa qJilia em harmonia, esquecendo-se A commissão de infracção da constituição as questões que já havião pas ado. e-das leis, á quem foi presente. a dita petição O sn. PAES:-Porque era perigoso. · co~ os_qo~um_entos que a jn_struem, )?lgan?o O sn. HILDEDRANDO:-Não: era porque não de mteira Justi ça o que solicita o pet1cwnano, convinha abrir luta quando elle começaYa sua é de parecer que esta assembléa adopte o vida . · seguinte O SR. PAEs:-NãÓ principiava, porque já PROJECTO N. 1035 . . morava lá-: e tinha edificado uma propriedade A assembléa legislati va provincial do Pará, melhor-do que a de qualquer outro. resolve : O ·sn. AnAGAo:-Mora \a lá ha muito. Art. uni co. Fica extensiva ao medi co em o H · SR. ILDEBRANno:-Conheci-o res idente commissão na comarca de Obidos ª disposi- em Cametá em 1853 e ahi continuei a vel-o ção da lei n. 575 de 16 de ou tubro de '1868, até que foi para Baião em 62, pouco mais revogadas quaesquer disposições em contra- ou m~nos, onde ~ei que ia principiando a se rio. arranJar no seu commercio; é o quanto sei Sala das commissões d'assembléa legisla- dell e. tiva provincial doPará, 4 de outubrode 187L Como ia dizendo senh r · ó d ~ · · d G s·z. F: · · , ores, 10 1 n mea o - /;é dl oaqpwm_ a Fama . e icvª~,, 1 ?'ncis- . collector o afilhado do nobre deputado. co mcn es ereira, ,rancisco . ir1arianno. O SR. PAES:-Hei de pedir t;ertidão, para SEGUNDA PAIITE DAORDEM DO DIA. provar se elle é meu afilh ado. ( Continuação da discu·ssão hontem inter- O' SR. H1LDEBnANno:-V. exc. di sse hon- rompicla . tem que elle era casado com uma sua afi- @sr. Dihléb;-ando:-(Continuan- lhada. do .)-Sr. presidente, com a·palavra von pro– seguir na honrosa missão de relatar os factos procurando restabelecer a verdade. . O SR. PAES: - Era preciso que eu ti vesse faltado á verdade. O SR. H1LDEBnANno:-Restabelecer a ver– dade dos factos que <lerão causa à accusaç~o do nobre deputado, e assim procedendo, creio que cumpro com o que me impõe o dever s~– grado de gratidão, não só para com correh- gionarios dedicados e amigos ausentes, ?~mo ainda mais, para com o venera ve] anciao o sr. tenente-coronel Seixas digno de todas as attenções. ( Apozºados ). O sn. PAEs:-Tem de pagar tal yez bene– fi cios, eu tenho de cumpri r o dever ~e de– putado denuneiando ao paiz, o que ali vae. O sn. liiLDEBRANDO:-Eu devo a elle os mesmos beneficio3 que v. exc. deve, isto é, haver concorrido para a nossa· eleição. Peço ao nobre deputado que lembre-se que hontem eu o ouvi silenciosamente, dando-lhe apenas um ou dois apartes. . O SR. PAi;;s:-Então não ouvio silenc10s0. O SH. HrLn11.1m4.NDo.-Éu disse hontem, (Tr ocão-se mititos apartes .) o· ~n: HILDEDRANno:-V. exc. não qner p~rm,ttir-me que eu fall e sem ser interrom- pido ? .,,. ~u pedi a ralav_ra depois do nobre depu– ta?º e porta~to deixe-me expor á casa o que se1 p_ara .aferir as suas accusaçõe$.- P~ra o ex-coll ector obter esta nomeação é · p~ac1so que a casa saiba que veio elle mu– mdo ~~bem_ de cartas de alguns dos nossos c?rrel1g1onano~ de Cameta, porque como eu disse hon~em, ig~ora, a-se completament~ as. occorrencrns havidas em Baião entre o ex~– collector e a familia Corrêa Seixas. O sR. ·PAEs:-Provarei que o nobre depu– tado sabia . f O sn. HiLDEBRANoo:- Entre estas cartas. elle trouxe uma de um amiao intimo e pa– rente do ccronel Corrêa Sei;as. O SR. PAES:-Pareute do conego Siqueira_. seja franco . (Trocam-se apartes. ) OSR. H~LDEDRANno:-Já se disse que o homem ve io r_ecommenrlado, portanto, fo i-lho

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