Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

ASSEMilLEA PROVINCIAL 2i3 ~o de fazenda , sobre o requerimento de Ma– noel José Machado, em que ped um auxilio para a conclu ã J de nm emiteri . ~t §r. a>:t11e§:-( -ão devol eu. o sen discurso.) a, si< iIHDdeBu•an lo:-Pedi a pa– lavra, sr. presidente, para de !arar á ca a que sinto bastante que a di cus ão do pare– cer da commi são de fazenda relativo ~ pre– tençãQ do individuo de Baião, dé ·e occa ião a qne o nobre deputado o sr. Paea, deixan– do o terreno em que de, ia encarar a questão, achasse opportunidade para fazer cen ura , não só ao presidente da camara ~le Dai~?,, como a todos os seus membros e a familia Corrêa Seixas. (Ha um apa1:te.) · . O sn. H1Lo1wnANoo:-Sr. presidente, ·eu não tratarei de conte::,tar os factos que o no– bre deputado narrou visto como declarou s. exc. que ell es estavão sell:1'1~s c_om a sua palaHa; mas somente o que e preciso ter-:se cm attenção é que esses factos neces~ana– mente ·che(T;ram ao conhecimeuto do nobre deputado ~uito adulterad?s· ·- Eu conheço alguns. habitantes de Ba1ao, e assim como o nobre dep_utado, dou a minha palavra que o coronel Seixas e to_dos os s._eus tes qu0 roe mere,;em mmta cons1de– par~n srro muito honrados e por certo não raÇ,•t 1 ?c'arião os actos que Ilies altribnio o no- p ra 1 · t t deputado, contra o que P.!'º es o. bre . s exc . que elles negao-se a pagar Disse · · · . stos quer geraes quer mumc1paes, e que 1 ~po verduaos d .1s habitantes daquelle mu- sao os e) nicipio. . ·. . I · Não sei como 1sto possa ter . ogar, sr. pre- . 1 t pois que o coronel Seixas e um ho- s1c en e, .d . . P opular, tem si o .wmtas vezes e ha mero ·d t d d B ·- .t 5 annos prest en e a camara e aiao, m~~i continuaria a ser votado, e a m~recer e •rn a confiança e a estima ~,is haQttantes ª 551 ião se não fosse como e um caracter ~1 \fª di~no de toda a consideração, por isso ?e o, de deixar de cumprir os deveres de n~cap~z isto é, de pagar impostos á provin– cidadao, . . · e praticar os actos de que eia e ao munic1pio é accusado. d 0 sn: PAEs:-Provo com ocumentos. O sR. H1LoEDRANoo:-Não ·me consta, sr. presiuente, que o coronel Seixas seja nego- ciantc, a jm como que muitos outros eus parente tambem o ~ão. O sn. PAE :-Admira, porque o nobre de– putado eodo neg ciante em Cametá, dtiYia conhecer os nrgo~iat,te de Baião. O sn. fl1Ln1rn11ANuo:-Tendo sido nomea– do um colledor ~orno o nobre deputado dis– se contra a vontada do coronel Seixas .... O sn. PAEs:- ão disse is to; disse qoe foi nomeado contra a vontade llos mandões. O SR. H1t0Enni\.NDO:-V .~exc. di e que el– le tinha sido nomeado contra a vontade da familia Corrêa Seixas. Sr. presidente, eu sinto realmente que o nobre deputado, tratando- e da questão de um cemrterio, trouxesse para o recinto da as– sembléa, questões todas particulare . Se fos– semos a analysar os actos das diversas in– flu encias politicas da provincia, quer deste quer daquelle partido, naturalmente teriamas tres ou qnatro mezes de ses~ão , porque quem não sahc o que se pa sa pelo interior da pro– ,·incia I Não quero dizer que não seja Ycrd·a– de o que. narrou o nobre deputado, pois que elle affin...:011. que tinha assistido a alguns destes factos. Mas analyse-se um dclles e ver-se-ha, que o nobre deputado contando o que presenceou, deixou de referir as circums– tancias anteriores, que talvez désserii cau a a esse procedimento do subdelegado de Baião, taxado pelo nobre deputado de i11justo e ar- biLrario. ~ S. exc. diz, que fôra recrutado um indivi– d~10, que a~abara de assrgnar termo de loco– çao de ser_v1!0, perante o juiz de paz e que· o mesmo JUIZ de paz sabia qu e esse indivi– duo era procurado pela policia. porque antes do assignar o termo os oillciaes de justi ça do subdelega~J. o rrevenira disso, apezar do que o mesmo Ju1z de paz prosseguia a mandar lavrar o termo de contrato, porque entepdeu estar nas s?as attribuições. Por aqui se vê claramente, que o indid– duo era procurado pela policia antes <l e fazer o seu contrato, e que só buscou esse meio pór persuadir-se que ficaria isento do recru– tamento. ~ subdelegado_. porém, que pensou o con– trario o recrutou e deu- lhe praso para apre– sentar outras provas de isenção. Até aqui, sr. presidente, não vejo o arbí-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0