Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

272 ASSE\ IBLÉA PRO INCIAL dos •necessarios de conformi dade som a lei apresentei, e tá inteiramente .em oppo' 1çao n. 600, a rc, peito da qual tanto se !,em fal- aqu illo que tem feito cm fa rnr de outras Jadone ta ca a. .camaras, e muito"principaJmente em fa vor da Parece- me, por tanto, sr. presidente, que' camara da capilal que o relator da commi s– o parecer dern, voltar 'á commi ~ão de fazen- são acal a de confessar ter o Lhe ouro con– cla, para que examinando o fa cto, consigne no cedi do fa, ore immensos, entretanto que e projecto do orçamento , _o quantitativo pre- nega pa ra a camara 9e ~lonle-Alegre uma ci' o para leva r-se a efTeito ,,esta obra. conce são tão peqnenma. Creio, que não haverá nenhum inconveni- U n. PAES:-E me,mo por empre timo . ente nisto, e onobre relator da commissão de O sn . A,.rAnAL:- Sim por emprestimo, por fazenda não deixará cle S-'.:) conformar com es- que a cama ra se propoz a pagar Sooaooo te ah itre. • por an no. O sn. fi onmcuE :-Não, senhor. lwi to, portanto pela approvaçTio do requc- ( Crn1.am- se muitos apartes.) rimento e direi ·ainda pomas palavra· em O sn . íloQuE:-Permitta-me o nobí-e de·- re po ta a a.quellas que inco_nveni entcmente. pulado, que eu quali fique a sua in istencia de fo rão proferida s pelo sr. L º secretario, dr. • pirroni~mo. Valente. O sn . Josic no 0 ' :-Primciro deu-lhe re- ão devo deixar sem um protesto solem- houi;ados, agora tome esta pimenta. ne accu ações injusta:-, que nfto ão fu ndadas O sn. RoQuF.:-Ahi vai, sr. pr(; idente, o em direito algum. . meu rcí]uerimen to: (l<!) Disse o sr. 1 .º secretario, que, Santarem «Requeiro qllc o parecer volte á commi ~- era um dos munic1pios que não se podia são ele fazenda, para que examinando se o queixa r, visto como a orov inci.1 tem de~pen– presiuente da provinci(l.mandou proceder aos d ido immensas quanti as: por differentes vezes, trabalhos necessarios para a construcção da para o aformoseamcnlo da cidade, e para ponte de que trata o me mo parecer, requei- diYer as obras de imporlnncia, decl arando ra que ejam presentes e ses trabalhos para ainda mai . que Santarem não concorre com sobre ell es, resolver esta assembléa pela rendimentos iguaes ou equi valente :íqnel es construcção dJ elita ponte.-0 deputado, Ro- que a provincia despendia com e se muni- que.» . Gt sr•. Rotb•ii~ue i:- (Nüo devol veu o seu discu-.so.) · o si". .t1.1llla1•al:-Sr. ·presidente, é sem duvida ousadi a de minha parte tomar a va\av ra depois de oru~ores da ordem_daquel– les que me prece~erao; comtndo JUl ~o ~e minha obrigaç,ão dizer algu~a cousa e ms1s– tir na approvação do ~equenmcnto que apre– sentei. Eu não poderei entre tanto faze~ o que fez o nobre relator ela commissão, porque, reconhecido como orador, ouve:..se-o como sempre, divagando sobre a snmpto foteira– mente dilierentes daquell e que faz obj ccto da discussão. o que importa a. assembl éa saber, é se tem ou não feito aqmllo que não devia fazer, tendo concedido a outros_ municipios identi– cas concessões áquell a que eu ago,ra prço para a camara de .Monte-A,lcgre. . . . .Me parece que sera uma 1nJu ti ça e que a assembléaJ re,geitao Jo O rec1uerimento que cipio. 1 , 1 -ão é a primeira vêz, sr. presidente, que nesta casa se-enuncia semellianle absurdo. ( Trocam-se diversos opa·rtes . ) " O sn. AM\nAL:-Com San tarem tem-se despendido 47 contos de réis. em dez annos O sn. CANT.-.o:-E o auxilio á illuminação ? (Ha um a.parte.) O sn. A;\tAnAL:-E tou convencido que o nobre deputado não sente o que di sse, por que só o muni cípio de Santarem concorre para a nossa receita com quanti a superior á cento e cincoenta conto s annuaes , como pode– rei provar com dados officia.es . Tenho concluido. O !\Jt•. Pa e s :-(Pela ordem.) Parece- - me que o requerimento do nobre deputado ? sr. Roque, constitue um adiarne?to.e por isso deve ser -posto a votos ·ern pnmell'? la– gar, porque approvado fi ca O parecer adiado. Po&to a vo tos é orequerimento approva~o. Entra em discussão o parecer da comm 1 s~ •