Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
• ASSEi.,IIlLEA Pl\OVh\'._C-L-\L 271 en crcnhcil'O, m:muado al i pelo gornrn da ü . proYincia, e cuja planta e orçam nt ex1 ·tem na repartição de ob ra publi a . . . inda a im, r. pre i l nt~, nt ntlo (Jll 1 - - • • a commi . _ão não tem razao para r cre1tar m iimine a proposta cu pedido da amara de ,lontc-Al egre, (lpinantlo qu e a~ desp za c- jam feitas p r conta do ua r nela , e que n"\o devem os cofre provinciaes concorrer de modo alrrum com uma quantia qualquer, para · rea li açã~ de ·uma ol.Jra importaute e neces- saria. Sr. pro idente, · entendo_ qu~ não ha i~1~on– veniente em conceder-se a cama ra muni ·1pal de fo nte- Alegre, o auxilio qu ella p de . Faça-se jú a lei; emb<:_J'ª oã~ pos a de de logo ser posta em execuçao; ma1. ta_rde qua_n– do O e·stado de finan ças da proYm ia perrn1t– tir, será então posta em execução. Crea r-se a lei, não é orç.ar -se ou autori– SJ r-se Jogo a dcspeza. ~l~m di to, a cam:ira não pede senão um auxilio, porque não tem· dinheiro. ' o sn. PAES:-Qunndo a de Cametá, que é muito ri ca , nJo apresenta dinheiro. . o SR, V 1\LENTE : -,-Estou informado ao con– t ario• dizem que não ha füca li sação na ca– r ara de l\'fonte-Al€'gre, porque dinheiro po- m . ' dia ter muito. _ . 'O sn. A~1.\nAc-Póde nao haver fi ~c~lisa– _0 -corno não ha em outras camal'as da pro– ç~ ·a O nue eu contesto, porque e tou co~- v1nc1 , ·1 • • ' ·ao do contrano, o que posso porem afi– , ,enc.1 ., é que essa camara, a meu ver, tem 3 nçar, aado todos os meios poniveis para be– erofip~e1')r 05 seus munícipes, como agora mes- ne 1cia . • d dºd mo acaba de o provar a vista o pe t o que fez . o· . t . 0 srr. VuENTE:- 1z1s omuitagentede lá. 0 sn. AMAHAL:-Talvez ·melhore! info r– mados do qu~ eu, o que .conte1sto. Naªº tmen l:o .. • as relacocs com os roemJros a ca .a1a aotill'.l . , Mon te-Alegre. mas-vf'JO que ': nma acc~- ,<le 7 destas feitas por v. exc., nao pode de1- saç_"1~8 haver alguma iBexacticlão e injustiça, -x~i ino a camarn do l\Jonte-Alegre dos– v.istºa co ro as necessidades do &eu municipio pen e co • .1 • to pode, amua ago1 a mesmo aca- f1º todq°;1n u i• 0 concerto da casa de suas ses– .,uou e 13Zv , -sões. O in. Ronm_ouEs:-Faz um gr.:.n1dQ favor. O 11. A~tARAL:-Se n;io é favor ao men ·s nmpre com o eu deve r; m , ista destas pe– quenas e incorr ect:i con iclcrações 1ue acabo de fazer, eu concluo pE.dindo qne -e dernlra o- parecer à comm is.'ii d'onde Yeio, ú fim de que e' ta apre ente um projccto no cntido de · ·er po ta em execução a olJra da ponte soure o rio Er ' r·. Ei ' o requerimento: (/6) (! Requeiro que o parec r cm discus_ão se– ja deYol ,,ido á comrnissITo cr ond Yeio, 1 ara que es ta rccon_iderando apr~~ente um proje– cto de lei, manuando pôr em cx.ec :uçã.o a im– portante e ncce arin obra da ponle _obre o rio Ereré.-S. Il . -O depc1taJo dr. Amaral. i, (~ sa.•. ti o th•§~ue§:-(iYão devolt·m o sen discurso.) . _ O §!i• . 0.'ae§:-(.1\ão dei:olvm o sm discurso.) i) 2•. ilh,q-1ue:-P di a palavra, s-r. presid en te, para expor à ca n, que t·m 68 ou 69, sr bem me recordo, Ji um e ·cri pto pu– blicado pelo sr. Ferreira Penna, á respeito de l\Ionte-Al egre, no qual se mos trava a ne– cessidade e com-eniencia de se fa zer uma ponte que estabelece _e a communicaç~.o -en– tre a povoação do Ereré e a ,·i!la de Montc– Alegrc. Ach,n·a- e es ta asscmuléa funccio– nando, e pai·ecendo-me attendi ,·eJ o appello que o autor do artigo ahi faz ia á assemb\éa provincial, mandei uma emenda ao respectiro projecto do orçamento, autori_ando ao presi– dente da província a mandar fazer o plano e o orçamento dessa po:1te, á fim de ser pre– sente a·esta assembléa, e poder-se votar a quantia necessaria para a sua construc,C:ão. Tenho idéa disto e ereio que al auns srs. deputadüs lambem dernm tel-o. 0 O sn. VALE::\TE:-Devia mandar emenda na,'te sen ti<lo. · ( Trocarn:se ·apartes. ) .O Sl\. HoouE:-O nobre deputaJo, confirma mmha lembr;ança_, dizendo que o . presi<lenle mandou ao Erere o sr. engenheiro Chermont -O qu~l levantou o plano e fez O orçamento da dita ponte. Estes trabalhos exi tem na r~– partiç~o de obras pub lica ; e achando-se p nogoc10 n~ste pé, o que umpre é requerer– se ~o presidente da proYincia que envie o re– ferido plano e areamento à esta assembléa á fim de quero proj ~cto se consii nf,m ós ft;l a· .,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0