Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

. 1.8 ASSEMBLÊA PROY1'XCIAL O SR. Jos( ·no~O':- 1 unca s(~demorou tanto tempo. . O sn. RcQoE:-Eu entendo, sr. presiden– te •que O apanhamento e publicação dos nos– so; debates e mais trabalho , como acontece em outros corpos legislativos, não é uma que .tão de tanta importancia e urgencia para decidirmol-a já. A commissão <le,·e formular o seu parecer, e v. exc. deye,dal-o para a ordem do dia da sessão seguinte; e á vista da uas ra ões, a assemb1éa resolvera convenientemente, a jãmais poderá ser acoimada de precipitade. O sn. Jost oo O':-Estando a nâo debai– xo deste· .temporal, o que temos a fazer, é tratarmos de colher as vellas. O SR, RoouE:-Eu terei então,_se for pre– ciso, occasião de ennunciar o meu voto com · toda a franque a que me caractei:isa. _Posto _a votos o requerimento, é rejeitado. ada mais havendo a tratar, o sr. presi– dente designa a ordem do dia e levanta a sessão. 'i,fS:ii\o Ol\lll'Hl\\i\ mt til llE i\GO 10 DE t&it PRESIDENCIA DO , sn.- ·u ·Es. Ao meio-dia, feita a chamada, e achando-se presen!es o srs. Nunes, Val ente, Benedicto. Freitas, Magalhães, Cruz, Hildebrando, Ma– rianno, Mendes, Lobato, Paes, Roque , Ga– ma e Sil\'a, Pinheiro, Lima, Tocantins, Ba– rata, Jose do O', Almeida, Aragão, .Mello e Rodrigues, abre-se a sessão. Faltam os srs. Cantão , Amara\, Thiago Pinto; Miranda, Pereira, Chaves e Simplicio, O sr. presidente consulta a casa se deve ser submettida a acta da 15. ª sessão extraor– dinaria que não foi approvada por ser a ul- tima daquella se são. . O sr. José- do O', diz qÚe a sua opinião é que a, acta seja submettida á approvação da casa, visto como são os mesmos deputados e é a mesma ,assembléa. ' Consultada a casa, decida-se que seja lida a acta, e depois é approvada. O sr. Lobato:-Sr. presidente, o Diario de Delem, orgão genuino do partido conservador, partido á que tenho a honra de pertencer, comq a maioria dos membros de~t~ casa, dirige hoje uma injuria a cada um d'a– quelles membro da .as embléa, q~c Y0laram contra O requerimento de urg nc1a apre en- tado pelo sr. d putado Jo é elo O - . Digo que o Diario lan a uma verdadell'a injuria .... O sn. AnAGÃO:-A poiado. O Síl. LoDATO:- ..•. porque affirma que a votacão nominal pedida p lo r. Jo é O', era da maior importancia, porque 6 a im s~ consegnio saber quaes o verdaçl iro ami– gos da situação, e quaes o qu e o não r aro . Sr.. pre idente~, qual é a situaçã ? De que situação l3e quer tratar ? Se é a do partido con ' e1 ador, vi to o são a iJ ·a d te partido que neste momento dominam o pa iz, o insulto sóbe de ponto, porque o cava Ih iro pertencentes a esse parti<lo, que se a en tam · nestas bancadas, não deram ainda motiYo para dizer-se a esmo, que não acompanham ~ situaçã?, ~ómente porq~e votaram contra um requeriml3 nto de urgencia. E como, senhores por_~ma questão _tão_ ~eq~enina, por um r~: querimento sem s1g01hcaç~o. lan~a se o l abé de encapotados aos propno amigos 1 ° (Trocam-se rnuitos apartes.) · Por minha parte, sr. pre idente de 1 que quando o partido _conservador' tem e aro vessado epochas de verdadeiras difficu)d ª~~– poli tica~ tenho-me achado sempre na ª cs J uarda. -van- 0 sn. FnEITAS:-.f\poiado. O sR. LonATo:- ... quando eu ma· f ~. d . . . IS so - ,na, era _qu~n o mais me aprcsent<\va e· sem- ptre de vt~seirda aDlç,~da: podrtaBnto· protesto con- ra o ar 1go o iario e elem que 1 á al guns rnembrns desta casa 'um sem 1~ 1 cou epitheto. Acom an11ando sempre e e ante · d a· - ' estand am a 1sposto a ar.oro an ar o parca O servãâor, naa o erc, comtu O v 0 1 tº coo- ___, _ - .... ~ ' ar qua quer medida que aq_ui seja aJ)resent 0 r sem vêr nelTãüm lren~ficio á provinc· aqa, uma significação po i-tica. -1\'ãÕ es t~ n~ ra, ou o requerimenfo do nobre deputado e se caso 're s, que significação política tem ~~ senho– tão de tomada e publicação de nós~oques– bates? s de- O SR, GAl\fA E S1LVA:-A questão é d~ a. ~ciro. ~ o sn. LoBATo:-Eu lamento, sr. presid te, q~e se tj_~esse tidq a desgraçada idéa ~:- .. I . :J

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