Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

s~E:i\IDLÉ \ PROVí~CLU, \1 Foi uma falta, cm , enfade; porém uãb houve má fé. O sn. PAEs:- ão -preci a a sua explica– ção, »porcprn já dis e i to. O. sn. V ALENTE: - · Quero que fiqu e reco · nhec1do que ·não se leu es a proposta com o fim de preterir o direito de-se proponente . Sr. presidente, afóra e tas con idcr:.1 cões eu não vi que os nobres deputados <!prêscn~ ta;;sem outro argumen to para combater o requerimento de urgencia em di cu ão . · Entretanto que ~nilitam a favor da appro– n ção desse requerun-ento as co11 icleracões- de que n~~ achamos rio terceirn dia de se Jo; e que Jª ha alguns trab 10s o.fJerecidos para serem impressos. Entendo pois que o r~querimento deve ser apprO\ ado e o parecer submettido in-con ti- nenti á discussão ·e votação. ,. Sr. pres idente, 0u poderia tocar em mi– nha posi9ão politica e comparai-a á dos r..obrcs deputados. Não desejo, porém, ar– reda r-me ela discu~sJ:o. Comtudo direi sem– pre que não tenho em minha , ida considerada sob esse ponto de vista nada que a deslustre. En tretanto que poderia arrastar púr esta sala mui la gente boa e apresental-a sob o seu ver– dadeiro ca rac'ter. o sn. PAES:-Eu nadáiemo, póde dizer as verdades politicas. . O sn . VALENTE: - Eu poderia traçar um quadro, com pouca hab ilidade, em verdade, mas á vista do qúal. fu giriam horros i aelos muitos dos que me atacam. Q) §1:1•. R@a:_a:ue :-Sr. presidDnte, adis– cussão tomou uma direccão inconveniente, qual a que estamos observando, perdendo aquella calma' que devia ser mantida a bem da mesma discussão; por i"so tratar ei somente do requerimento _do sr. eput a.dô José dotY. O regimento di spõe, que ós pareceros a– presentados em uma sessão, sejam dados pa– ra a or·dem do dia da sessão seguinte; salvo -se a casa julga r .ma teria urgente. Os nobres deputados, que me precederam, os srs. Paes e Rodrigues, já fizeram ver que a materia dQ·yarecer n~o é urg nte_ ; e -com eITeitb eu assurr. a ·considero e por rsso 1ljo sei para que precipitarmos a sua votaçãél; vara quer pnrmos de parte a:, formalidade Ido reg tmento, sem con.veniencia alguma ·para o bom anuamento e rcgulãridaJo tlos trabalhos de ta a sembl éa. Sr. pr idente, por se querer proced r precipitadamente tornou-se adi cn ão ca lo– to a e politica ; exa erbà ram- e os animo • e ainda mais, prejudicou-se o cõnccito de ·cme deYe go ar e ta a embléa. 1 O ob ervador que attender para à manei– ra pôr que estamos procedendo, não deixará de reconhecer que a ca a es tá cfü·idida em duas opitüõ úcercà deste paT cer. O SR. Josf no O' :-A siih me está pare• cendo. O n. IloQm::-E d de que rn dá e te facto, cumpre guarâa r a conrnn icm ia' e . - ' o ma10r respeito ao regimerlto, para <7uc ne- nhuma elas parcialidades tehh,1 de que se queixar. _Manifestando-me as irri, dírei,.sr. prcsiJen· te, como o sr. Rodrigues: n um daqu'elles de quem a imprensa mais se tem occupado; desde a minha juventude que comcvei a ser por ella maltratado. - _Um desses jornacs qüe se propõe a pu• blicar os nossos trabalhos fez-me passar por pouco mais de ana lpbabeto_.., em compen..ação o nosso ~o llega o sr. dr. Freitas, qgalificou– fnc dé litterato. - Eu rio-me destás qual ifi cáções, não a c- eeito nem uma nem outra, porque.quem sou sei-o- eu, _omeu juiz é a minhl propria cons– ciencia. Tenho-meliabituado desde a minha môcidade a não dar satisfação sé não dos meos _actos, e nã do máo juizo que de mirn alguem fáça. ~ Mas v'ollàndo, sr. presicl ente; ao requeri• men-to continuaréi a dizeT que não ha. ne– éessidade' d~ voCar-s& péfo nrg'éncia. Respeite-se o rógirneoto; quáÍ1do a ma– tetia for urg<:!'n te discuta~sé indepentlente ele se dar para a ordem do dià- seguin te; mas nes te c'aso não ha precizão de adopr-ar-se e·ste expediente. O sr. Josf: oo O':-' O reqned1nenlo e:St.1 dentro da _letfa ao regimento, f~1ca-me esta justiça. 0 sn: ·RoQue:-Nada s-e perde com isto– O sr..taehygrapbo· já s-e acha tomando o nos· sos trabalhos, e me vareée· que nunca se tra· tou tã0 cédo desta questão como neste anno• .. ••