Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
em diante as fazenda nacionae comei;aram a p1·0:- p "1''-' l', e w11 ·w- me qu b garam a contar d zE: ei mi l cabeça d gad , dcY n– d~- e i to, sob retudo, a infatigaY I z lo do fi narl inspector da tr ,ourari a de fa zen l· J. fa– noel Rod rigues d' \ lm ida t)ioto. (Apoiad.os .) Mas, r . prc idente, é publi e notorio que ne' tes ultimos tempo o garlo da ra.: zendas na~ionao tem diminllido con idera– velmonte, por fa lt,a de boa admiJl isti·ação... ( Trocam-se o:part cs. ) O n. RoQuE~-·- . . . ele forma que mais Ll qne nenhuma outra oITrem a on equoncia3 do furto de gado, por falta J e ca vall aria. E' sabido, sr. p1·0 iJente, qu e o campo das faz endas naciona e , pela ua uberdad , são os melhoaes ela il ha de Marajó pa ra a criação de gado; dú- e, porém, a c1rcun tan– cia que na força do verão o gado de sas fa– zenda procuram os campos das faz ndas cir– cumvisinhas , qu e olforecem mai ab uoaante rastagem nessa es taç_ão ;_derrama- e por todas essas camp inas, e ah1 permanece ato a volta do inverno, em que regressa ao seu pasto. A fa lta de cavall ar ia pa ra rodear o gado, tra ze i-o aos currae ou eonserva l-o em ma– lhadas no campo, dá loga_r _ a que· o~ vaquei– ros das fazendas cirt.:umv1smhas a s1goalem, ór distracção , todo o gado orelhudo que ' ~ão encont rando, pertencente fts fa zendas na- ,eionaes. , _ t. . ct · . O SR· JosÉ 0 0 O :- ao es a ma a ,s- tracç.-ã~- noouE: - Assim, pois, não pode d ...e:- 0/ · er des ianado todo o gado da produc– x! r de us m ann~ ou de mais tempo, f'.Ue a:n- ·10 e · l d ( _ estiver fer rado, nem ass1gna a o. t~., 1 ~fi que a casa sabe o qu~ é assignalar o o-ado ? ) · · · 11 ~ 0 SR- JosÉ no O' :-Cortar uma ore 1 ª· O Sfl - HoouE:-(E' cortar a~ orelhas do d ainda não ferrado, por di ITerente for– .ga 0 ') Na occasião das fe rras, feitos os apa r- mas. e d f - . tas do aado fe rrado, trata-se e er tamen Uº J. á 5~ acha assignalado, com a mar- rar O q V e • 1 p ca da faz enda á que pertence o s,goa or t f' passa a pertencer á fazenda que rls a orma c·rcumvisiuhanças das fazendas t emoram nas 1 d _ i ·as– nacionaé's, todo esse ga o, que nao ser a . sim defraudado se estas fazendas possu 1~- m cavallar ia Íiara o sou coste-io: Eis -aqlll , .enhorc~, porque, o diz que faz 11ua · ha cm – ~!arajó, c_uj as Yacca::i µ::i rem 5 bezerros no ann . o Síl. Jo·t DO o :-V. CX.v. está dJsa- gratfo ndo. · O s11.. B..\.nAT.\.:-Falla muito bem; n:í uza da palaua tod11 . _ O 11. 1luQUE :- Longe de mi111 o de ejo Jc olTl! ndcr a quem quer que sE>ja. ºEstou apenas r "'fe rindo o que e pa ' ª eni r laçã ã • f.t – zcnuas nacionaes de Marajó, para justificar o rnto que tenuo de uar :i favor do projct:.to . Um fa to lambem Sv dá, ~r . pre·iJ nt ' na fa zendas nacionaes, digno J e nol r- se e que julgo dever ref rir á casa, pois qu'c, nã deixa de ter rela(ão com aqui llo que acabei de dizer. As fazendas nacionae , corítam present - mente de -1 O á 12 1t1il cabeças c\1..: gado, c– gnndu me informaram. ece sariamente e\'C haY r nellas uma graml quantida<lo do Yàc– ca infocun as, pois nã me. consta que te– nham ido expor tadas ou reduzidas a cha rque. Entretanto, senhores, tendes ouYido dizer aqui nesta casa e fóra della, que se faz neces– sario exportar vaccas que jã não dão produc– ção, não na razão de 25 ºr 0 do gado que se ferra annua lmente como era d'antes, n 1Js sim na quan ti dade ciue o fazehdeiro qnizcr e.xpor– t:ir para sangrar o c~mpo, isto é, para retirar doll o as vaccas impr oducti\·as, ;1 fün do que haja p asto para o gado de producção. E ' ac.lm i ravel, senhores, que fazendas que não conta ,·am· nem a quarta parte do gado qlle possuíam as fazendas nacionaes, a pou– cos an nos estejam hoje 'em dia opulentas e export em uma grande qua ntidade de vaccas infecundas e que estas niío o fação tambem . E ta grande exportação du vaccas, que não está em relação com a prod ll cção natural do gado que possuem aquell as fazendas, revela a extorsão que soffrem as da nação, com o ass ignalameoto de grand~ parte das crias ou gado miudo, pelos vaqueiros das fazend:-rs i– sinhas· QS Lezerros castram- se para erem bois e' as bezerras criam- se para depois s~– rem expo·rtadas como vaccas infecu~das. Jó vê v. oxc., sr. presidente, que al&m do furto de gado que prejúdica todas as fazendas em gora]; o gado das nacionaes ainda é de• i– mado por semelhante forma.
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