Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

• I 222 ASSEMBLEA PROVINCIAL mcionaes. Sr. presidente, v. exc. e a casa O sn. VALENTE:-Obogado . sabem que não ão em decad encia essas fa- _ O sn. RoQuE. - Mas v jo-me· na- nece i– zendas e isto comprchende- se bem: os cam- dade, sr. pre idente, de emitlir mi, ha hu– pos de sas fazendas for am escolhidos a dedo miltle opiniã sobre o proj cto, cu jo a ump– na ilha grande de Joannes pelos frades da com- to considero de Yantagem para esta pro rinc ia panhia. e Lambem para o E tado. · O sn . Roorn:- E colha de frades. Dois são os pontos porque fo i encarad~, O sn . LnIA:-Bem diiz o nobre deput;i do pelo sr. ·J .º secretario, o proj ec to- -o da ull– em seu aparte. Todas as vezes que se falia lidade, e o da constitu cionalidade. Quanto nesta casa em vender-se as faz,enclas, estes ao primeiro _disse ell e não reconhecer utili – ou aquelles bens elo Estado, sempre me te- dade alguma em que ~Pjão vendid as as fa– nbo opposto ãs vendas por que-sei bem que zenelas nacionaes de far:.rjó, vi to que pelo vendendo ninguem melhora e estou ce.rlo preambul o, de que O autor elo proj ecto o fez que a vender- se as fazendas nacionaes pouco preceder, não se convencera da uti lidade de se poderá fazer, ao passo que se perde as s·~melban~e medida. rendas que annualmente entram para o lhe- A' respeito do seaundo .ponto disse- · os que souro que é de setenta a Ditenta contos. o proj ecto -pecca pgr incon titucional, poi:qu•· Ja vê v. exc. e a casa que dá o juro de e a assémbléa não pode legislar sobie ª -vinte por cento. venda dessas faz enda . .., , _ Seria mais conveniente tratar de melho- Quanto a uti lidade da medida, ella nao rar a âdmioistra ção das fazendas com bons pode ser negada desde que ue atten~er ao , 1 aqueiros e gado cavallar, porque assim ellas que farão e ao q;e são as fazendas nacwnaes só poderiam fornecer gado sufficiente para de Ma raj ó. e abundar o nosso mercado. Sr. pres id en te v. exc. quer saber ~ qu · A r d · - · - ' d forao se- s 1azen as nac1onaes sao as que ma1 era . as fazendas nacionaes, quan o a'mndam em campos fer teis, quer nas esta- questradas aos frad es mercenarios ? . 1 ções invernosas quer nas seccas; tanto ü,to é E - f d . setenta mi d d I rao azen as que possu1am . tos e ver a e que exportar annua mente mil bois e c~beças de gado. Ainda em ~ il 01to~en Lo t 0 ::~sarodiam exportar se fossem melh'or cus- v~n te~ e tantos, quand0 O·cap1tao Ga_ID:)ector Se as vaccas das fazen_das nacionaes não d:Anvers .tomou conta dellas, como JO-l ntava de M. arajó, só a fazenda de 1-\ rary ~ 0 1 res prQdt1zem cinco ou seis bezerros por armo é t · t . " sen 10 , r111 a mil cabeças de gado. l\ias, 5 . foznn - pi rque não são bem custeadas. as depr~dacções, porque passaram ª articula.- &i desconfio, sr. presidente, que se se das nacwnaes, assim como as dos P e de- venderem as fazendas nacionaes nós viremos <l crem a soITrer falLa de carne porque podem os fa- · re~ · urante O domínio ela caba 0 ª 0 or'. mu ito zendeiros se combinarem para não mandarem pois O abancl ?n°, em que fica.ral.1l _ P ado el as gado e nós não teremos para onde recorrer. tempo, reduz iram por tal forma 0 . gn;:is pos- Pensando. as·sim, sr. presidente, entendo m~smas fazend as que, em 184·7 , ~P\abeca.s. smam ellas pouco mais de trez mil t men que presto um serviço á provincia votando N ·une a ~ l . esse anno eu foi á Mi.!raJ·ó conJ ·f·· . enda c.on r~ o pro1ecto que está em. discussão, e te c • , . J e ,iz • peç o a v. exc. que mande inserir esta minha J - om o mspector da.Lhe oura ri a . Almeida declara"ão na acta. ºªº de Deos e Silva o contado 1 es em " Pint ' d Mo ra 81". OtJ_u~:-· E' com bastante aca- o e_~ p ocurador fiscal r. ·ocia,' o fi- n1.lamento, sr. pre~1dence, que entro na dis- companfoa do presidente da provi nra ali d t nado__ senador Ferreira Penna, qo fl p e re- cussão este proJec o, por ter de me op- s d • . das por ã opinião do nobre sr. 1. 0 secreturio e ttigw, afií? de visitar as razen ra;. Pos– .P?i_s que reconheç? que fallecem-me as ha: ~~nbecer por ~1 proprio o estado de~agem do b1htações necessanas para poder com vanta- dassdevc1·ar a casa que pela con ~ ·os nou~ · ·- d ,ga O e todas as fazenaas e seus re.tll r gem. combater a opmiao e um membro tão co ma is possuíam ellas do 3 mi l cabeças. iHustrado, como é ~ nobre deputado. . E' certo,. sr. presidente, que dessa data

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