Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
220 ASSE IBLE PROVI TCIAL trabalho encarregado um dos illustrados ser– vidores do Estado, o fin ado major Baena, que principiou esse trabalho, mas traba lho que d0manda de tempo e despezas e o não pôde concluir porque a camara não o auxiliou co– mo devia, porque só os absurdos acham apoio e auxilio, esta é a verçlade; e á vista da ne– cessidade de uma ca rta topographi ca des ta capital, comprehendendo nell a. todo o períme– tro não sá da edificação urbana, mas ainda a demarcação da legoa patr imonial com o 1ra– çado exacto do presente e das necessidades publicas a fazer- se inda mesmo no f uluro, reservadas para este os tr_açados de praças, do caes, canaes e outras co"nveniencias de que tanto já precisa o actual progresso e até mes– mo uma linha de defesa fechando a cidade pela união dos doi s igarapés, das ruas, eslre– mos e tudo isto feito e traçado desde já, tra– ria economia no presente e futuro nas desa– propriações; e pensei as3im porque sei que os trabalhos existentes não preenchem o fim que teve em vista o projeclo, porque uma • carta que me consta ter a camara muni cipal tratado e que segundo me jníormam · existe em quarteis-, não satisfaz as necessidndes mes– mo presentes gunnto mais fu turas, é apenas cópia do que existe tal como se acha sem nenhuns- traçados reservados para taes obras: E se assim é, já vê v. exc., vê esta assem– bléa que Úma carta com um tombamento nos termos que penso, muito auxiliaria os inte– r esses da camara municipal e dos seus muní– cipes, eram servi ços estes que fazem e pos– suem todas as cidades da Europa. A pouco estive vendo úrna carta topogra~ phica de New-York onde ainda se acl)am tra– çadas necessidades de abras em projecto e 'que devem ser executadas, não é pois novi– dade o projecto, nem tão pouco a sua mate– ria iue_xequive1, somente porque a idéa ou a necessidade nã~ foi pela c~mara apresentada a esta ·assemb lea, mas seJa como for a casa tem 'bastante illustracão para apreci;r como entender sem que me reste com sua regei ção despeito. . · Eu, sr. presidente, nada mais faço aqui, senão olhar pelo bem geral, e quando mi– nhas idéas e meus serviços não convenhão não faco questão, e se emendas precisar- o projecto que -0preseptei, os nobres deputa- dos podem mandar as em·endas que_julgar~m neces arias para o t.irnarem apr0ve1LaYe! v1 - to como não foi contestada a ua uti li dade, e necessidade; o não ter el le vindo á cas,, por proposta da camara, não procede, pa r~ que deixe de ap:,oveitar-se o que bouver de bom em beneficio publico ; que pas e ou ca ia, com tudo me conformarei contente . , Tenho dito. Po lo a votos o projecto, é regeitado. 1.ª discu ão do projecto n. 1.008. Appro,,ado. 1. ª discussão do projecto n. 102,1 • Regeitado. ,1. ª discussão do projecto n. 1020. .D ~a~ .~an1a. e ·~a ·a pede que se di pense da leitura visto como o projecto e~~ tá impresso e todos os srs. depuWdos tem Jª conhecimento dell e. Pos to a votos é appro , ado. Continuação ·da 2.ª discussão elo projecto n. 10-Ü. . O sa-. o§'é do ,._' principiarc1, sr. -d • . e á casa pres1 ente, por declarar :í v. exc. . . elo que como deputado não me ag:asta iei Pb - ~ tra a- nenhum valor que mereçam os meus -f r · lhos porque não é dado a todos • eS ta et~~; ?ade, e se algum trabalho tenho ap resenbiéa e confiado mai~ na -ill ustraçi\ o d~s_til ª:semvisto do que na minha propria habd1t açao, t ·- c - d . . ·1 o e o1 orno nao eixará ella de corrigi - ntcncla naL ? aproveitavel, quando assim o. º. e º ,Lulga r n~cessar io. nda que Nao sou tao enfatuado que ente ·ua ab<Li– tudo quanto apresento á casa deVé! e xa r a cabeça . f wa- 0 s B - os ena dos? n. ENI):n1cro:-Quem sao O . , 1 - 0 posso sn. Josi,; no O'•-Di ao que ,na bando se ·a . . ;;, aca r co~s1 eraclo _tão enfatuado que íLta pos- ~e cah1r um proJecto meu, não acl_o:l e que sivel qu~ 'es te tenha a mesina sorte, - 0 O 1 · s1tn · pe a mesma forma ficarei conten ti_s iao con- que: apresen t~ á casa é aqui ll o queJ 1: 1 : íx.e de veniente e ut1I; que ella approve ou ·roporta._ approvar, nada J11e affecta e pouco 1 . O sn . CRuz:-Deve importar-se. vo sim, O sa. Josit no O':-Não senhor, de nto á su~o:_d inar o meu trabalho e peosame illus– oprniao da· assernbl éa que é _bastan~,e sa– tracla e qualquer que ella seja_me deve
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