Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
1 • ) 210 ASSE~IDLEA PROYINCJ \L . Enten fo que. não deYemos clar licença a proj ecto ujeito á discussão pode , er n arad , quem quer tratar de seu. interc se . debai ·o de dou ponto:; de vi:-La : de ua O SR. VALc;,.;n::- Conhecc o Pedro Per- utilidade e d -ua ·cowtitucionalic.l ade. nambuco, de..Cametá? Eu o contemplarei ub cs ·a dua s face . O ·síl . AnAGX.o :_- Conheço perfeitamente. ·-o sei, 1·. presidente, quae- as raz~e::, O SCI. VALENTE::- Pois é pai delle. que lernram o nobre de utado ·au tor do pro- O sr. . ARAGÃO:-.\ ssim eu não poria du- jec to á fo_rmulul-o. vida em Yotar· tamhem por elle, mas depoi· O sr.. , Ju. É: oo U' :-Já dei-as. do qne di e o nobre deputado o sr. Roc.lri - O n. VAL l!:~TE: - • razõe conti llas no gues, entendo qne devemos esperar o pare- prea _n hul _, ão a seguinte : (l<J) cerda commissão, quem tiver direito será ao sei porque e li a de de·.:;emolver a contemplado: crcac_ão de gado no Pará pcl.i fa cto de ::,crem @ sr. 1 0 ·•ato:-Sr. presidente, con- ve!)d1d:fsas faz enda· nacionae' . p,, 1 0 r,antrario, cordando com as opiniões que acaba de emit- sei que essa fazenda e tão cm um estado tir na casa o nobre deputad 1 > o sr. Ilodrigue:, , pro ·pero, á ponto tal que não ha b ivez peço permissão para reti ra r as minhas emen- nenhuma par ti cul ar, qu e po_sa riva lisa r com· das agu-ardando que a. commissão de fazen,la ella ' . Parece-me pois que essa faz endi1s cumpra o seu dever . servem, como que d P Limul o pa ra O melho- 0 811-. o:gé d ~• @' :-C~mformando- ramento das fazenda . p;irticul ares. CfJmtudo me tambem, sr. presiden te, com a·opiniã_o do aguardo o que tenha de dizer · sol> re este .sr. Hodrigues, ·-peço a. retirada da' rt1inha ponto o nobre autor do proj ecto. emenda . , ,, O sn. JosÉ ºº O':-V. exc. será ati rei o sa•. § hnp icio.-Igualmente fa ço apesar da fr aquc-za. ele minha· intelii gencia. ~ o mesmo requerimento. O Sn. VALENTE: - Vejamo a serr unc.l a razão - São appro,·ados os requerimentos de re- (Z/J) , º tira,}a. ,,,. , O sn . Jostl: no O': - Já- vê que não . somos « sa•. Gama e !§Uva:-Sr. pre- nós que mandamos v nd el- as. · sidente, fe lizmente não tenho necessidade de' U SR . VALE rn :--Esta razTio ainrla riftnme mandar emendas, porquanto os autores ,Ja:; sati~faz. Diz O ~obre 9eputacíu que as f'azcnd::is ~ emendas offerecidas já as retiraram; limit~- naGJOnaes tem iuo em decadencia . Estou in me pois a decfarar que voto contra o p~·o- fot'!11aclo ?º contrario. Pes oa muito com– j ecto, por não me parecer regu lar ·a mar. 1::u·a pe tente , 1,.n formou-me que essag fazenda:; porque está concebido. .. _ . prosperam á olhos vi tos. Em 1 J gt,,8, por _ E' minha opinião, n~cessarrn~e_nte m?1 exemP,lo, essas faz endas contavam somente pouco va liosa, que nos clevem~s l1m1tar a fa- ~ mi l cab~~as, entreta_nto que actoalmente zer a lei, de modo que açitor_1se , quer a ca- ~ontam ?e. 1 ~ ~ ·12 mi l. Longe port;rnto ele _ mara municipal, quer o presidente da p,:o- ir em c~1mmu1çao o gado dessas fa'zend<1s, ao vincia, para dar licenças, de anno ou de 1~ 115' , contrano augmenta consideravelmente como sem designar a quem ellas devam aprovc1tar. 1 se acaba d~ ver. E assim pensando , não- posso dar O meu ~O· ~or onti O lado, sr . presidente. as fa zencfas to ao projecto porque não me pare~e nuu~o ' n~c ionaes de crea ç,ão àe gado ele l\larajó con– conveniente mencionar nomes proprios; pois tribuern para O theso uro cóm uma renda-br.m , que isto pode t.~az~r e!l'l.rnraço · á admin.islra-t elevaua. C.omo di sse, essas Iazendas . acwat- ção, quer provincial, quer murfi cipal. mente contam de 10 á 12 mi l I ezes, send_? a Êis O motivo porque voto , coot.ra o pro- sua ~xpor tação annual de 1000 bi-, i •- Ora, jccto, caro quanto rccon_heça a justiça do: cm- 1 v~9d1~us es~es pelo 'preço mínimo de 50~0~ , pregados que pedem licença para trat.tr de ~matizem cmcoenta coutos de rei s-, 0 que nao sua aude. e cei:taI?ente uma quanti a insignifi c;i 11te. • Posto a ,·ôtOs é app~ovado. A vist~ do exposto estou convencido de 2." discu-ssão do proJecto n. 1.0'1 ~ • . que O P~º~~cto nã-o é de u~ilidade. ~, ·mi oba ,u•. 'l'alente:-Sr. pres1d€ntc , o fra ca opuuao. Entretanto, se as razões do ..
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