Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

ASSE~IBLÉA PROYINCtAL !07 esta n.avegação. E' preciso lrabatharem de O a umpto da emenda é de tal natureza mão dadas e como auxi liaro do governo geral que me julgo dispcn ado de justifical-a. que tudo dern fazer por esta nav gação. A emenda é a eguinte: (l 1) Conderrine- e e ta ri ca pro, incia a acri- Emenda substitutiva ao art. 1. 0 do proje- ficios em fÚYo r de ta na · gaç~o que Yirá cto 1,016: contribuir poderosamente para sua maior F iLo o convenientes estudos o governo riquesa, para eu engrandecimento. Faça o da pruvincia mandará :1brir uma e trada quv Pará quanto poder que não pa sa rá de um margeando o rio Tocantins no rumo que mais aJiantamenLo. con \"ier, e ta-beleç.i a commnn icação entre 1-\ s Jongiquas e ãinda egregada províncias e ta proYincia e a de Goyaz, partindo <la fre– cle Goyaz e Matto-Grosso não deYem parar gueúa de· Pederneira~ atê ao ponto limitro– antc di fficu ldade alguma para a realisação de pl:c e11 tre a me ·mas_proYincia . suas communicaçõe com esta pro, incia . Na abertura desta e.:;trada se terá em vis- A' ·,iatto-Grosso é ele toda a con ven icncia la facilitar a conducção do gado dé Goyaz o estudo minucioso do rio das !\fortes, sob o para e ' la pro in c.i a. ponto de vista de sua naYega!Jilidade. E' um Elimine-se o art. 2 .º es tudo urgente. Goyaz tem a es tudar o rio dos Sala da. sessões, 20 de setembro de 1.87-1. Bois. -O deputado, Crni . Todos temos o dever d trabalhar pela Hegeitada. realisação de t~o grand io~a navegação, que B tn:•. (Lrnz:-Sr. presidentP, o nobre tem por fim o· bem publico, o engrandeci- rleputado autor do projec!o, que combateu a • rnento do imperi0, o" auxilio e protecção que emenda, não tem razão em a sim proceder -e der emos aGoyaz e, sobretudo, aMatto-Grosso . me parece, querer ostentar hoje o contrario Conclui rei, sr. presidente, mand:mdo uma do que propoz em relação á e trada do Ta– emenda ao proj ecto fJl!e e acha em discusi-ão. pajós. . ntes, porém, de a ler, v. exc. me permittirá Sr. presidente, o go, erno geral não trata que faça ainda algumas considerações pe- de construir uma estrada á margem do To~ culiares a esta província. cantins. O que pretende, de accorclo . com o A soluçiio do g~ave problema que se agita que lh e fo i determinado é estudar os meios nesta casa, ha m uito, e com bem fundados de melhora r :i navrgnção qesse rio, quanto a rece ios, a alimen taç.ão publica, depende de secção encachoeirada. Ve, portanto, o nobre Goyaz. deputado que o resultado do exame pode ser Como v. exc. sabe o gado das fazendas de differente do fim da emenda. Goyaz e sobretudo da parte que confina co~ O governo pode, pelos seus engenheiros, a nossa, não tem consummo e o seu preço e preferir a idéa da estrada, assim como pode extremamente baixo. O que ali sobra é jus- ser mais vantajoso a abertura ele um canal tamente o que nos falta. - de ·desvio ou outro qualquer meio que o es- 0 governo geral tem por fim melhorar a tudo recommendar para o fim que se tem em navegação, seja Pº: uma estrada, seja por vista, melhorar a navegar;ão. qualquer outro-me 10. . E· ne?essari? que a_casa saiba que o go- A minha emenda autons~ o governo da 1~crno foi autonsado, nao para estudar a cons– provincia a mandar abrir uma estra?a pa~a I trucção de estrada; mas para estudar os meios transporte ?e gad? e q_ue_parta da f1 egu~zia de ~elhorar a nave,gação. de Pederneiras ateaos l1m1tes do nos~o tern~o- S1 o governo optar pela estrada e_ por ella rio com O de Goyaz, no rumo que mais convier nos possa vir gado, não iremos abnr outra; ao fim da es1rada. mas se não for essa a decisão do go~erno> Se O governo geral optar pela estrada e desejo que o presidente tenha autonsação por ell a nos p©ssa vir gado, n~el~or; do con~ pa~·a mandar abrir uma estrada entr~ P~der– trario O presidente ,aa provmcia mandara ne1ras e os nossos limites com o tei-ntoqo de abrir a estrada, como se costuma fazer, por Goyaz. conta da provincia. Pode ainda ~contecer, sr . pre idenle, qu~

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