Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
A-..,SE\l JLE.\ PROVINCL L .em re posta ao nobre deputado que impag- que na província do Pará as e trada são os nou o projecto. rio . ,, O art. 8.º do_ acto addi cional, é justa_~ ente O sn. Jo.,E no O':-Quem paga · aos cm- o que me autonsou a apresentar o proJecto . pregados '/ -O facto, porém, sabido de ser este ·ramo de O sn. PAEs:-0 mesmo cofre que vae pa- serviço publico (pharoletes), es.clusivamente gar aos frades . do goYerno geral, de serem os trabalhos dos Osn. LOBATO:- Quanto as duvidas sobre pharoletes pagos pelas repartições geraes, fi ca pagamento dos empregados, fi ca entendido destruído desde o momento que fll nda_do n_o que de ·de o momento que o projeclo for artigo citado, eu provar que não ha d1spos1- transformado rm lei, a de peza correrá por ção que vede legislar sobre materia de nave- conta da ]Jrovincia e o pre idcnte encontrará ga~ão de nossos rios. • no orçamento a verba prcci a. ada tenho eom as duvidas · apresentadas O s~. Hoo111GuEs:-Em quanto andará a pelo nobre deputado, porque ahi está o acto de peza? addicional para tirai-as, mas dizendo s. exc . O sn. LonATo: -Não vae além de dois CJ □ e este serviço devendo correr por conta contos de réis. Jü isto di. se o anno passado dos cofres geraes, não era conveni ente que quao~o apresent~i o projecto, que bu mesmo fo somos onerar a provinda com mais esta depois abandonei porque o nollre deputado despeza; e mais ainda que não era conveni en- o sr. R~drigues di sse- me que tinha noti cia de te que fossamos auxiliar o governo pois que haver sido encommen1lado pelo governo ge– elle tem o dever de cuidar destas despezas, ral um pharolete para a pon ta do At1tuba. eu tenho a responder-lhe o seguinte. O ~n. RODRIGUES:- ão dis:;e para·a ponf.a Ainda não ha muitos dias que ouvi o no- do At1tuba. bre deputado argumentar por uma forma O SR. LonATO:-Disse que sabia que esta– muito di versa; ainda não ha muitos dias , que vam decretadas despczas para di versos pha– eu vi o nobre deputado apresentar um pro- rol etes., onde estava incluída O da ponta do jecto aator-isando a que se mandasse vir fra- Atituba. des do estrangeiro para a catechese e civili- Sr. pre~idente, é esta uma uespeza que de- - sação dos indi )s; e todos sabem, senhores, v? t!·azer mcal culaveis vantagens para a pr~– que es tas despezas tem sempre corriuo por vmc,a, porqaa eu tenho passado ali em n'o1· conta dos cofres geraes e é da corrípetencia do tes pouco claras e tenho visto os embaraços governo geral. / ,.. que s~ offerec~ á navegação. - O sn. JosÉ DO O' :-E' do acto adJicional. Assim espero que a casa fará justiça -votan- 0 rn. LonATo:-Tambem isto é; tambem do por uma _medida de tanto alcance e . q?e é do acto addicional que devemos tratar de traz uma muito .pequena despeza á provmcia. melhorar a navegação fluvial. P 0•st0 . a vo:os o projecto é reigeitado. O SR. PAES:- No que lucramos muito mais 3 - discussao do proj ecto n. 1002. do que com os frades. . A~pr?''ad9.:. O Sll JosÉ DO 0':-Deos nos li vre que elles A3 · di scussao do proj eeto n. t 005. • . pprovado nos fa ltem . · ,.r ~ · • E nc1ua mais havendo a tratar O sr-- presi- 0 sn. LoaATo:~Eu creio mesmo que ain- dente designa a ordem do dia e levanta a oa qnanoo esti ~esse fora das nossas attrib~i- sessão:. · ções Jeo-islar directamente s9bre a matena, _ deviam~s votar em aQx ilio ao governo, atten- SESSÃO ORDINARIA E_M_2_0_DE-&ET.8MBRO DE f87i la a importancia do 0bjec to. Penso que, se [ rrnos a esperar pelo governo geral,. fica r~– mos como -até hoje esquecidos; e assim· n~o trataremos nunc<\ de melhorar a navegaçao r~o: _nossos rios, neco& idadq que eu º-~º _tr~– tm l de deinon trar, vorquc basta dizCI -se P'llESIDENClA DO sn. NUNES. Ao meio-dia feita a chamada achão-se– prese~tes os srs. Nunes, Va lente, Ben.edicto, Alme1cla, Cantão, Freitas, Cruz, 'Marianno,
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