Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

:: ASSE~IBLEA P.,ROVlNGIAL 193 O sn. CAi'iTli.o·: - E' justamente para ga- 1, igornr, cumpra o seu dever cad;i uma <las rantil-a, que eu enten lo deYermo , qu an to , autor idcirl e ;\ qu m e tá incumb ida .a execu– ante , adopta rmo . a medida .mandada re - 1 ção <l c, e r gul::tmcnto, que o fu rto de gado tabelece r pelo projeclo, · não e fa rá na escala em que se faz ; os fa- A li berdade de in cl u tria, como qu ;ilquer zcncl ciros e~porlarão a' Yaccas que po lerem outr::i, está subordinada ao bem publi co , e exporta r cm· prejudic..1rem ua' fazendas, a qua 11 do este exige, d13ve ella .~uj eitar-s_e a cre_ação. ha cl epro:;perar e nós teremos abas– ciua lquer rcstri cção bem ente1~d1da , como JUI- tec1me1Jt de ca rne ,·erd e. go qlJ e é a propos ta pelo proJecto : salu.s po- Sr. •pre. idente, al ém e.l o gr:rn rle incooYe- puli lex sup rema . . ni entc que acabo de mo. trar, outro ainda ha l) n. F11ElTAS :-. -Quem fo ra daqm ler os que j w tifi a o projecto; e portanto o resta– di scursos de v. cxc ha <le up~or que es ta- lrn lecimcnto do regul amento e portaria a que mos morrendo de fome • el.l e se r ef re e vem a ser ;t fac ilidad que. te- O sn. CANTÃO : - , Não e ta~ os morrendo rão -u lad rões de gado pa ra exercer a sua de fome, é verdade; ma!; a con tmuarmos nes- abomi navel industria, por i-so lJUe não have– te anela r, talvez em pouco ~empo tenha_m~s rá aqu li a fi ca lisação que recommenclam o el e sentir grand e fa lta_ do pn~neiro ~ prmci- regulamento e port,tria, fisca lisação que tem pa i ge9cro de nossa ahmentaçao, por: ' SO qno por fim ."erificar se o gado exportatl9 é do de nm lado vae crescendo a P pu laçao, e de ·ercladeiro dono, ou se é fu rtauo. ou tro O ab uso , a exportação do ' do. prod u- t ·vo fa rá diminuir a producção, e es ta se c , . . 'fi . t t ·nará ainda-mais msut 1cien e para o con- 0 1 . , . summo do que Ja ~r·... .d . o sn. MELLO:- ornem-se as prúvt enctas • I precisas . . o sn . CANT;tr. : - Ha bem poucos dia s ainda, ouvi dos srs. Bara~a . e itlell o qu para 0 anno já senti remos mm~a falta de gado . o sn. BÃ1ATA:- Por falta de cav~ IIQs. · o sn. CANTÃO; - Qu?m fo ~a d~1qu1 souber d nos as sircumstancws, nao dirá que es– as 1 • tamos morrendo de fom~; mas recon ~ecera . . tomar medi das que nos li vrem que e preü1soesse tri ste estado. amparando a · ?e chegar rª astoril do definhamento em que industria . · va i~- 1 sr. presidente, di sse ha pouco o sr. 1, as, t t ta do l\1ello, em um apar e: ornem-se as der 0 · idencias prectsas. - pro~ue providencias são ,essas ? lembre- as o nobre deputadç,. d. de O anno passado que s. exc. no' ,z . Des ta11 to ainda não lembrou nenhuma isso, entre . d d t ro vi dencias . Quan o se o provoca e aes P r l t · t l- as, promette 1aze - o, mas a e a apresen a ·- d eal· • a h . . 1 não achou occas1ao e r e 1 :u OJe amea tantas vezes fêita. suaQpromte~sam1·1n sr presidente, uma das uan o il , •. • • . providencias oecessanas_ e ª que O PIOJecto manda restabelecer. Sep fielmente executa– do 9 regulamento que elle manda de novo (Cnuam- se muitos apartes.) O S l\. Cp 1 TÃO:-Assim, pois, sr. presi– dente, de um lado a incons illerad<1_ •ex·porta– ção do gado productivo, como se tem feito e cio outro o ladrão á seu salvo dizimando as fa zcnd:i$, darão neces ari ameote o re ultado de e.m bem pouco tempo senti rmos se não fal – ta completa, ao ·menos mui to maior escassez do que já sentimos de ca rne verde. E é melhor preYenir do que remediar o mal; e como en te11do que pelo presente pro– j ecto se previne em parte e<-se ma l, por is o voto por elle e contra o requerimento. Nem vejo, sr. pres idente, que haja folt:i de dignidade da parte da assembl éa, no facto de revogar uma lei por ella promulga lla o anno passado. • Isso é cousa que frequentemente se est:í dando. (Trocarn-se rmtitos apartes .) O sn. ~nESIDE TE:- /\ discussão não pocf e continuar ~este modo. Peço aos srs. deputa • dos que deixem o orador continuar. O SR. CANTÃO:- ão é po sivel discuti r de ta maneira. Já o sr. tachygrapho outro dia me disse, que quasi não pôde tomar um-dis– curso meu, pelos muitos e continuados apar– tes com que a cada instante se me interrom– pia. O sn. ~foLLO:-Isto é mal velho na casa. . O sn . ·CA~Ão:-E' cousa que frequen te· ,1 •

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