Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

ÜJO ASSEMBLEA PROVINCIAL Yi ncia, perante esta assembléa e perante a con"·ciencia me mo do nohre deputado como um dos membros que confeccionon o regu- lamento para a il ha de larajó, e todos me farão a seu tempo a- deviua justi ç.á, sobre este importante assumpto, que a□ nua l mente nos traz exigencias tão impertinentes, e incon– veni entes que é precisoque de uma rnz para sempre □os abrigue -das provocações, incon– veni cncias dos descontentes remett_cndo-os ;:\::; Jei geraes que regulão a materia e ao cumprimento de seu deYeres, porque a· as– .sembl éa -provincial tem limites fora do cp1al não po:lc legislar e porq"uc ainda a nim nos livraremos das in trigas e despeitos . Sr. pre ideote, nã'b temos senão a - fazer aqui aqui llo que a constituição determi na e os nobres deputados que teem interesse nes– tes negocios de fa zendas de gado devem pe– lo seu proprio interesse, vot::ir pelil minha cmeodasubstitu ti ra ao artigo do projecto que dá a li berdade consti tucional e a que toJos o cidadãos brasileiros teem direito . Se_ os fazende iros nãô se goYemarem bem; se deu,.arem o furto do gado toma r cs a ca– th egoria <l e industria de que fa llou no seu relatorio um presidente illustrado á es ta as– scmbléa, a culpá não será nossa, será toda sua . Eu entendo que os fazendeiros que se acham collocado em boa posição de i11dc- - pendencia, devem ser os primeiros a dar o e~cmplo, processa_ndo não só aos ladrões, mas amda o seu proprio famu Jo quando cumplice. Se tem na fazenda um dos seus vaquei– ro:,; locuµleta.r-se com gados albeios, tem por dever casti gal-o c?m o ri g? r da lei, pa– ra que ú- seu gado seJa respeitado, isLo é claro e logico. ( Trocam-se apartes.) O SR. Josit Do O' : - Ahi vem a trabuzanna; o armo Pª~: ado, sr. presid ente, di scutiu-se para MaraJO esta lei que. quer es te anno re– vogar o meu_ nobre am,go 0 .sr. dr. Cruz, com este pro1ecto, e ?ªusou então a sm di s– cussrro, toda essa po~1ra que incomrnodou. 3 esta assembléa e particul armente -a mim, cuja columna 1evantaJa pela refega procurava su~·ocar-me, agora q~e _p rocuro da r á l\fara jó a liberdade que de direito constitucional lhe JJertence, e pela 11,ual tanto regeitou aqui 0 , anno pa · a lo já nem i to quer , e continúa a gritar ... O sn . MELLO:-Como e foz aq ni . O SR. JosÉ no O:- .. . porque quer o nobre deputado pelo la do constitucional toda a franqu eza na exportação do::. eu gados grauclo e miu lo como lhe aprouYer, e pela parte incon tituciona l quer qnc c ntinue a probibição de cada crcado r poJer r duzir ·o· eus gadcs a charque quando lhes c nvier, _e além di ·to, tudo ainda quer, i;iraças armada , melhoramen to de raça , vetcrinarios, com– mi ssarios, e se mais mundo houve ra lá che– gára; e tnclo á cn ta do th e ou ro, no enlr"tan lo os demais creadores da pro , inc ianad:1 querem, nada pedem, estão ati feitos com as garantia_s constituciooaes e das leis, acl1 am- e bem am– parad os á sombra dos nossos cod irros ; os elo snl não precisam elo governo provi;cial nem ela a c::embléa para leva r a efTeito medid as de que tenham neces, idade a sua indu tria 1 as– toril, todos o faz em á sua cu ta, esta é a ve1_-– el ade por todos s~bid::i . Aqui não fa ço m_a,s do que ser franco e leal, ·e sem rebuço digo o que sente meu coração , em benefi cio de Marajó, e de seus honrados creadores, e en– tretanto os nobres deputados os srs. M~) lq e Bara ta,me teem como inimi go incarni ça ~~ dos fazendeiros de gado da ilha de MaraJ 0 . como se eu ali ti vesse in teres ·e, a não ser 0 bem geral da -indnstria pastoril. Não podem faz er os nobres deputados_ maior injústi ça ao meus sentimentos. O sn. Mri:uo:-E' a maior das ver tlades . O SI'\. Jost no O':-As verdades sã~ as que _fi cam expostas e como a luz meridiana, h~ de brilhar sempre e os nob res deputados nao consegui_rã . 0 fim que tem em v_ista de cJ1amar a Qcl.1os1dade publica so~re mim, est ª tambem se~a outra verdad e, porque O bom senso publico me fará justi ça. . O SR. MELLO:-Tem carta branca,. pode dizer o que quizer. . . O SR. Jost no O' :-Não di ao se não aqml– lo 'que todos aqui me ouvem: a verdade pe– la verdade. O SR . BARATA:-É u quero que· e]'las appa reçam. b sn. Jo t DO O':-Apparecerão lá ma~s tarde ~u mais cedo, então todos far:ío just1..– ça à mmr.a franqueza e lealdade .

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