Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
-- 1..7 4 ASSE~l13LEA PROVINCI L , ,· • · mais am[)la do que era pe- opinião, o uni~o homem capn z de catcchí ar da-proHnc,a . eJ a - . • -1- · 1· 1 · t e n relação a e-te ramo 1mpor- e cm 1·ar 1nr. 10 • 0 proJdec o, } 0 ptil-lico Eis O ubstitutirn: ~r. presidente, o~índi o , podem cr con i- tante o en i.., ' · !d r d • da roYincia fi ca autori ado derados em a eamento , orma.1 pequenos <1Ü_ ~re s idente .P t'· de 12 con tos de réi! nucleo ou to loni as e cm e tado puramente à aux1har com ~ quan lei • .- 1- , selra rrem . Ora, é fora de duvida LjU0 só rn cn- ·v1ço da catechese-e c1,, isaç,10 ann~ae .' 0 sei . . _ 0 de utado l'a- te o mís iona rio poderá attrahir o: que ,e dos md10s da provmcia. P ! acharem neste ultimo Lado. Ató hoje não len te.» me con ·ta que e tenha ten tado outro meio . Antes de re, ponder ª2 no~re deputa_do que Quanlo µorém aos indiriduo · ald caclos, me precerleu, o sr. dr. Freitas, permit~a v. o systenia ,rguido do cli_rcctorr. pa reia" exc., . r. pre idcote, que eu faça alguma::. _con- não tem produzido o menor resulta lo como . iuerações relativas ao a sumpto do proJedo di s· e. que se acha em discuss~o.• • . _ Os directorcs parciaes de orclinnrio tem , Na milllla humilde opinião, a. colorn ª~ªº su 1s hal.Jitaçõ0s em di ,; tancia do al,leamento;:;, de que de preferencia dGYernos_ l~oça r mao, e por is: o não pode·m pre tar-lli es a aLLençflo é a do im1 ios. (Apoiados .} Os mdi os acoSlu- neces ar ia. Depoi_, o· dircc tor s parcia es madcs ao nosso clima, ás suas con lantes mu- tem seus interesse propri~, que reclamam _ d,mças e a alimentação de que geralmente se os _seus cuidados. . inda me mo pois que u a no interior, está mais no caso de 1JrnS lar esses funccionari os nf10 abn ·emde , na po~ição, servi cos reae3 á la voura do qne os europeos, o que segundo se diz, é m11ito di fi ei! nem · acost~mados á um clima mais benigno, pouco por isso prestarão grande servi ço á catechese. 'ariave l e á uma alimentação differen te da Não é- d □Yido o qu e uma boa catechcse que oITerecem os nossos ~ios _e as nos~as flo- ex ige muita ded icaç.;io, m~ito amor,- nrn!_la. re_tas. Cão a, pois, admiraçao qne somente caridade. Ur:i O missiooario qne trm feito acrora se cure dessa colonisação qu e e. tá por completa renuncia d , seus c_ommo~bs a lJ?– a~sim dizer debaixo de nossas mão.~, quando neficio de S'3LlS semelhantes e o ~ ais 1~1:opno , tanto Jioheiro se tem ga to inutilmente vom para desempenhar tão ardna t::11 ef,a .. ~• · por , a c.o lonisação e trángeira . Ainda não se ahe ~ue en tendo que se os deve p1 elenr aos ao certo qual o numero de sc.lvagens que directores parciaes. · . - . mais em c0ntacto estão comnosc 0 • Sr. presidente, não conheço frades ma:::; E porque assim é, se.não porque ·não se apto~ para a grande obra da cateches~ e .c1- - tem dado a dev ida attenção á catechese? • vilisação dos indi crenas do qu e ,~s capuchmhos. Pela minha p~rte, sr. presidente_, antes de Estes fra des, alé~ <la moralid ade qu e á mãos apresentar o pn jecto que ora se di_scule, lra- cheias derramam nos loga rcs or.d lil se acham tei de compulsar alguns estudo 5 f1:, 1tos so~re e dosmelhoramentosmateri aes que conseguem a materia ·que nos prende a attençao e , erifi- l_e,a;· á alJei to, sem o menor di spendio dos • quei que ha menos de dez anno contava_ ª cofres publi cos, tem pre. tado ao paiz servi ços rirovincia mais de.cem mil selvagens na,s crr- reaes na ca techese e civilisação do indígenas. cum::.tancias refendas . Quanto ao numei O dos ' Sem outro meio de acção mais que a sua c1ue conservam- se em ~ tad_o pura!flente sei- palavra cheia Je uncção divina, couseguei:n naem, até agora tem sLdo 1mposs1vel caku- serenar os animos de inimigos irreco1?:.:i liave1s Jar~sc. E tes desgraçados vivem errantes e chamai-os á concurd ia, reul1ir sub o mesmo pelas invras mattas do nossos ·sertões. teclo esposas desaYinclas, rea li sa r milhares Entendi, pojs, que a pro~iocia não dev ia de casamen tos, e finalmente estreitar os laços continuar i □ d iffcrenle á este impor tante ramo montes que prend em á todos os membros uo serviço publico. Demais, o systcma dos da grandd familia humana. Cheios do .es– directorcs parciaes est~va gasto sem ter pro- pirito do Senhor, pel© seu ze lo aposto lt ~o,, duzido O menor proveito. . pela palavra e pelo axernplo, tem consegmdo Cumpria, pois, bus~a~ ouLI:o ~a,s c~caz domar a iodole brutal dos nossos indi genas ao fun proposto. O m1ss10nar'10 e, cm mmha e lhes in pirar por , uma administração · in-
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