Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

• ASSEMBLJtA PUÓVI ClAL ,155 • O sn. Cnuz: - ..... importa a abertura da propria e_trada. fe ito o de tocamento. Sendo assim e e o nobre deputado enten– de que não clevem~s decretar a abertura da es trada, sem que se fa çam. o estudo nos seja presente o orçamento, não eleve tambem maiidar faz er esses trabalho~ , porque elles demandam muitas despezas, quasi a totalida– de da qua11tia que· tem de ser de pend ida na abertura da estrada . ( Cruw.ni- se nuâtos apartes .), Devo dizer aos nobres deputados que co– nheço trabalhos de estradas regul ares e sei como se abrem as nossas estradas . O sn. Josi;; no O':- Eu ten lio-as aberto. O Cnuz: - Eu voto, sr· presidente, pela emerHla em <liscuss:; o, do prefarencia a que decretasse es tudos para depob autorisar a estrada, por ser mais economica . Sabe v. exc. que para esses es tudos é nccessario um pessoa l, instrnmentos, ferramentas e muni– ções para susten to e defeza da commissão. · Determinada a direcção volta o pessoal e bagagens, apresenta o~ trabalh~s, espera-se a reunião da assemblea e depois volta nova– mcn'te, dando- se mui.tas probabilidades de, 140 seu regcesso, não. encontrar o _traçado se– não no projecto; por quanto o vigor da ve– getação não .espera. - Os estudos que devem preceder a qualqner trabalho são reconhecimentos, i~formaçõcs de praticos e o~tr~s que necessar_iamente sA ha de ter em ,·1stJ; mas para_ satisfazer aos nobres deputados' ~l~ mandarei- uma emen~la. Pelo lado da ut1_lidade da .estrada, creio, sr. pres idente, que o projecto e emenda não soffrelll contesta~ões..: tendo ella por fim faci– litar as_commurncaço~s -pelo Tapajós. E eu devo amda declarar a ca a que, al ém desse 'jmpoi·tante .resultado,. a estrad_a terá de pôr em evidencia os ~ag~1fic~s sermgaes e outras riqnezas do Tapaj ós, mpumdo poderosamente para fixar sua populaçao. . Emquanto á despe1.a, conhecidos os tra– balhos que consta1?1 de derru?adas e desto- to é conhecido approx1madamente o camen ' d d t t l d custo da legua, depen en o o o a a e~ten- s:ío que tambem póde ser calculada mats ou menos. A exemplos da estrada de Bragança, as pontes podem deixar de fazer p::irte da aber- tnra da e tracla, servinJo e:sla de estudo para projeclar- e e 01:ça1;- e esses traba lhos d'arte. 0 cu ' lO da l gua que nos foi uauo pelo no – bre clepularl o o ~r. Hoclriguc pode reduzir- e aiml:l . termo mecl io, vd como os infor– mante ~:1o concordes cm que a e Lrada terá üe atraYes,a r grandes campos, que marginam os nosso ri os a alguma distancia ela fóz. U.11 sn D~ruTAoo: - Se são campos menos custará a estrada, _ O s11 . r.nt z: - Sr. pre idcnte, não se tra • ta ele construi r uma estrada e sim de abril- a. Os est udos regu lares não seriam outra cousa mais el o qne a ab rtura da e~trada. Creio Le r mostrado as razões em que me fundo para votar pela emenda em discussão e ficar ju::-tificado este meu acto em referen– cia ao (Ju e se deu ó anno passado. Tenho concluido. C~ si•. J ~sé do ®':-Sr. presidente, tenho de votar pela emenda a e te projecto porqne entendo que não e Lá ella ubordilila– tla ao espirita da Ie~ n. 600 de -16 de outu– bro de '1 869, e me explicarei como me for possível para que 6 nobre ô.eputado o meu ami go sr. dr. Lobato não entenda que votan- eu pela emenda vou de enco_ntro á refe– rida lei que não autorisa •fa ctnras de obras sem proceô.er- se á estudos , planos e orça– mentos, approvados por es ta a embléa . Quantlo se· tratou aqui o anno pas ado do cana l do Puchador, projecto de s. exc. o sr. dr. Lo-bato, e Iga rapé- miry, projecto do meu amigo o sr. Lima, eu votei a favor de ambos os proje.ctos subordinando- os à literal dis– posição da refer ida lei porque entendi que as materias de ambos osJ>rojectos eram obras para as qua es era preciso orçar, Yisto como cortar pontas e abas de terr~ e ex.cavar ca– naes, e dentro d'agua, não é a mesma co-usa que roçar ou abrir uma picada em- mato para caminho, cujo serv iço apenas demanda de poucos trabalhadores com terçados e ma– chados . Obras, entende-se tudo aquillo que tem de consumir e empregar materiaes de qualquer espccie, fer ramentas, excavações e profissio– naes, á vista de planos, orçame~tos, etc.• etc.; porém roçar apenas uma picada para um caminho no mato, não julgo comprehen– dido 11<\ letra da lei n. . . . !

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