Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

i 54- ASSEMBLEA PROVINCI~ • ' O §r. Lohato:-(Não devo lveu o seu di. curso.) O s1.·. R odrigues :-("N'ão devolveu o seu discurso.) _ O s 1•. LobRt o:-(Não devolveu o seu discurso.) . . · O sr. Cruz;- Declaro a y. ex c. e a ~isa, sr. presidente, que voto pelo projecto cm dis·cussão e pela emenda apresentada pelo nobre depu tado o sr. Rodrigues . Sr. presidente, quando a anno passado se discutiram os proj ectos mandando f~zcr cer– tas e determinadas obras, eu pronunciei-me contra e declarei que era indispensavel man– dar primeiramente, não só proceder aos es– tudos e orçamentos, como e pecialmente es– tudar a conveniencia do que detalhadamente se mandava fazer, para que podesscmos vo– tar verba sufficiente e ti vessemas a certe a de que taes despezas se faz iam com trabalhos de reconbecidá conveni encia para· o fim. que os illustres'autores das medidas tinham em vista . 1 Hoje, sr. presidente, dou o meu vo_to á emenda do nobre deputado que torisa ao governo da provincia a mándar abrir uma estrada á margem ç]o Tapajós. Darei a razão, senhores, porque assim pro– cedo. O canal do Puchador e o de Iga rape-mi- . ry, são trabalhos de especie muito difTerente daquell e.s de que se trata, â a estrada á mar– gem do Tapajós. Para os primeiros, era ne– cessario estudar os meios mais convenientes, não só para que os canaes sejam francamen– te navegaveis, como para tornar permanente essa condição essencial : era nc~essario com– parar os di versos meios que se offerecessem, tendo mui to em vista as maiores ,,antagens para a navegação e a importante ques tão· de econo~ ia. Esses canaes podem ser vistos e exammados com a maior facilidade e seu es– tudo ~ão importa em grandes despezas e nem no adiamento de taes obras que, conveni en– temente feitas, são de incontes tavcis vanta- 6ens. . Sr. presidente, mui Pouco ex igentes em matcrias de estradas, damos essa denomina– ção aos caminhos por entre o ma to, derriba– do o arvoredo e des tacado o terreno. Até mesmo se tem separado os trabalhos d'arte ü;to é, as pontes. São portanto as noss.as es: tradas simples picada , geralmente d~ 20 palmos de largura, em que no contentamos em deslocar o terreno . Mof o diITerente é o que se entende por e trada-que é a pa rte do ólo prepurada pa~ ra facilitar as commuoi cações por terra . E e ~ssim que e!J! loga r de conslrucção de es tra– das, dizemos-abertura de estradas . Uma e trada regul ar, sr. pre idente, com– põe- se da calçada, parte ce11tral e que de,:e ser consolidada para re i tir a acçãJ dos pes dos cavaHos e das roda do carro~ ; das or– las, partes ~ateraes á calçada e que. a conso– lidam; servindo para _o tra-n ito dos peões; e dos fós os para dar escoamento ás aguas plu– viaes. Nada disso se exige na es trada em ques tão. Diz o nobt·e deputado que impugnou a emenda que se deve esperar pelos e todos e orçamento para então decretar-se a fa ctura da es tráda. Vejamos . sr. presidente, ern que consistem esses estudos. Primeiram~nte determina-se a direcção ªt estrada, depoi s o seu ni vellamento e fina - mente o calculo do aterro e excavações . Fazendo appli cação ás nossas estracfa s, .º estudo reduzir-se-hia á determinação da dL- recção. . A . estrada de que t_rata a emenda tem p~r fim, marginando o Tapaj ós, salvar a secçao encacboeirada desse rio e os seus pontos ex– tremos acham-se determinados e delJcs fa l- ia a emenda .. E tá,. portanto; determinada, · quanto possivel, a direcção. Para maior exac– tidão nessa direcção seria necessa ri o' perc?r– rer a secção encachoeirada, operação cups diffi culdades não escapam aos nobres depu– tados, e que ainda não resolveria o proble– ma, ou, servindo-nos do que ex iste sobre es- sa secção, traçarmos uma linha que se ap– proxime o mais qu e for possível da recta e, serruindo es te rurpo, abrir uma picada, neces.• sa~ia tambem para o prime iro caso, que irá corrigindo os ' defeitos do traçado e que de.– termina a direcção procurada por se r ella mes.- . d ·s de r etocada e des.- ma a propna es trada epoi tocado o sólo. que O nobre deputa r1 O es tudo, por tanto, uo exige .. • • E' 1 1e· Q SR. LODATO: ~ • Cta l,

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