Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

.. 142 ASSE IBLE .\ PROVI~CIAL menos fayorecida da fortu~a ; contém uma idéa toda hamanitaria, toda generosa, em fa– vor do po·rn ( apoiadas ), e porlanto me con– gratulo com seu nobres autore ·. Pa sarei a3ora a trátar do arti go additivo do nobre deputado que me trouxe á tribuna. O projecto di spondo qne a marchanteria official deYa fazer abatér no matadouro doi terços das rezes de tinadas ao com mo do - dia êgÜinte, fi cam por isso os marchantes particulares limi tados a um terço 2pena ', o que lhes deve cau a- não peqt ero prejuizo no seu commercio, e a sim claro fica que o additirn do nobre depL1tado ainda vem agra– ,·ar mai s a uni ca di ::;posiçãó que acho, não direi pe ima, porém pouco coosiitucional. I to me parece que já . ~ querer pôr peias aos marchantes. _ O sn. RoouE· dá um aparte . O Sl\. LOBAT0:-0 ·adcli~ivo mandando fe- char os talhos ás ·1 O horas aperta ainda mais -o e treito circulo do marchante particular, porque terá de. matar um numero mer1or de rezes; do que. lhes resu lta U'll prejuízo e gra-.:e. O artigo additivo do nobre deputado me parece fundado nas leis da · boa hygiene, por– que entendendo quo ás 1 1 O hor;is a carne t 1 a rez abatida de vespera já tem •entrado e-11 estado de -decomposição e não possa por isso serv ir para a alimentação,_ quer com o seu addit1vo cdar um mal; eu o Iourn por isso, • mas pos o affirmar-lhe que se eng·:rna . O nobre deputado quiz apadrinhar a sua opinião com o calor de nosso clima eq r ato– ria\, e dis e-nos que aqui a decomposição era muito prompta. S. ex.e. tem com eITeito ra– ião porque no nosso clima com mais f~ci\i.– dade que em outros, a carne . se .deter10ra, mas ha de per.nittir que eu lhe diga que as horas decorridas entre as 4 da tarde e 1 O da manhã seguinte não são sufficientes para 9ue a. carne esteja em estad~ ~e não ser vendida; amda não ha decumpos1çao . O sn. José oo O': - A rez é morta ás 2 horas. . O sn . LOBATO: - Quanrio a carne provi er de uma rez emrnaarecida ou de urna outra que tenha sido mu~o batida, acredito que a es a bora já tenha e!'ltrado em es tado de u~– composi~ão; porém de ema rez boa p'l,'a :il - mentac..Jo, como manda a lei, atj ;' · O no– ras da manhã e até mai, Lanle ·a carne esLa– rá cm pecfci Lo e lado. Tenho vi ' lo a carne cm Lom e tado me - mo depo is do meio dia, o que acr dilo qne se dará sempre que a rcz e' Li\'er nas co n– di ções requerida~ para poder ervir de ali– menta<.:ão. E depo i , sr. pre ·itlentc, nã se pode te– m r q~rn ~e_vencia carae de reze., na pc i– rn as con d1 çoes_ que aponi ei, )Orque o med ico da camai·a vai ao mata louro ver ifi c.:i r e a carne está ou não em e. t.:itl0 de ser , endiLla, e de de que ell e [Wocec'cr com o zelo que lhe reconheç0, entendo que p9clemos prolon– ga r_a "_e nda da carne ate mesm depois do meio dta. Traf}fJuilise O nobre depulado seu e. piritt>, qu~, ob_ervacla. ª- posi,üras municipaes a re - pe1L~, ~orno el evem e~-o, a população nada som era, e os ma rcha □ t e . dei xn,·Jo de Ler 0 vex[' me, que di spõe o seu acltliLivo . ® ~~•· .,f1o~é dQD O :-Pensei melhor, sr. pre iclent~, 5 "i La do Que acaua de dizer 1 • o nobre deputado O sr Lob"to d . d · u , que, como me ico cve- se respeitar o e .. . . ll JUIZO ne Las materi as, e ass im peço a v exc e ,. m d . · · · · a ca a que . e conce a a ret1.rada do meu ..trli rro dct· t1vo. ., a !- Consultada a ca a é conced ida a . _ e , retirada (lj} §r. odri!!'anes ·-Sr 'p ·ct · . . ~ • • rcs1 ente espei ava ver continuada és ta di •cu s'ío . ·• r "ra ' . d , ' es– " .'ª ver continua a a opposição qu L? .ª e~se projec t0 ~a primeira e na- segt~nJ! di,-t;n_s~ao, e e ta minha e perança tinha t to 1:1a1s fu_rniamento, q 11 a 1 to é certo an– pr~J ecto 1'o1. recebido e atacado como iCJu e o qmvel depois de conveJ'Lido em 1 . nex.e- 0 SR. LotiA·ro. N- . e1. ·- ao apoiado. . o SR . R ODl\lGUES : - V . bl·a1· se · exc. ha de 1 - ' que o argumento de . em- aprese'otado por um dos nobre maior peso que combateram o projecto fo' s deputados ell e estava seria uma ·Iéi inuti\-qu~ _tal qual tar nas co ll ecções, porque dell·qu~ 1 r1a avi::1- riarn os bcnefi cios que os se ª nd0 rcsulta.– nham em vista. ns antores ti- r,, itretanto, sr. pre~iclentc, vejo hoje . rad? que os nobres deputado::; acée/<1 1111- proJ ecto com i?S pequenas mocl ificacõ arn o . cs apre- ' , ., ,·

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