Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

132 A8SE1'JBLEA PROVINCIAL as filhas dos voluntarios scjão educadas pela ções que me deu o nobre· coll ega Yê- e que, província, me parece que não· é rasoavel, e s. exc. é de opinião que os empr go sP.j.:im que isso até certo ponto pode ofiender os occupados pelos voluntarias .q ué e julgarem brios de alguns desses cidadãos, porque, como habilitados, a juizo proprio. Sr. pre idente, v. exc. sabe, sr. pres idente, o individuo que eu não sei se podemos aclmittir semelhante não precisa de esmolas, oíiende-s.e quando meio s)e se verifica rem babilitaçõe . Eo se– lb'a ofierecem. - ria mesmo lev:ido a rnt.ar co fl tra o projecto, O sR: Lol}ATO:-Esla esmola até os ricos á vda das explicaç ões q ue devo ú. bondade pedem. _ do illustre collega, se ,nrt0 houve sem ou tros O sn. RoQUE!'--Até ahi é exacto. motivos, que me le-vam a e, perar pela segrm- 0 sn. CA:-rrÃo:-As pensionistas são quasi da discEJssão, dando-lhe o meu voto em pri~ todas fil has de ricos. meira para qne pos a str conveni entemente O sn. Roon1GuEs:-Que importa isto ? V. emendado. cxc. $:1be c1uc no coll egio do Ainparo só de- O SR. CAxTÃO:-Pode mandai-as , eu aceito. \"em er educada meninas que es tcjão em . O SR. Cnuz:-Quer o nobre d pulado que cer tas e determinadas condi ções, e a menos se dispense de exame e concurso sem dar que não queiramos -derroga r aquillo que te- um meio de conhecer as halJilitações e .disse mos determinado, não devemos promulgar que confiava llO cril!:lrio e bom sensõ desses uma disposição desta ordem. nossos concidadãos. O sn. LonATO:-Diz-se· isto quando co- Sr. pres idente, ,é rari s imo que o homem nhecemos que todos os voluntarias são pobre~. se jtrlgue com severidade ; geralmente somos O sn. RoonrcuEs: -Não se - énthusiasme levados a julgar-nos com muita Lenevolen- tánto o nobre deputaçlo.. , . - - eia. Eu não considero os val entes volunta- (Trocão- se apartes .) rios da patria difierent~s elos outros ho- 0 SI\. Ron111cuEs:-- ... não estou di scutin- mens. Qu~nto ao 2. º arti go eu ~a~bem en– do individuali dades, não es tou di scutindo os tendo que devemos mandar admitttr no co!– voluntarios da patri a; es tou di scutindo o Jeaio de Nossa Senhora do_ Amparo as fi. p~·ojecto, e par~ isso não _preciso saber quem 111:s do~ vol~otari os que 8st •rr~em_ no:-- cas? sao os voluntanos tla patna, nem as circums- da le'i, isto ~. as filha s claque e ~ue nao l1- tancias em que se achão. verem r ecursos para. e?:1cal-as, ª Sua c?sta, Direi em conclusão,, sr. presidente, que e para isto sou de op1nrao que se autori se_ o me parece muittJ justo que sejão educadas a go,;erno a :rngmentar _o .n~ 1 mero de P~ns10- custa da província as filhas dos voluntarias nistas pata serem admittidas e_ssas meninas • • - ' , bo de dizer voto em , q~e _as não poderem educar a sua custa; mas, .A' v.ista cw· q~e aca . r~· ect ' nao julgo rasoavc1 que sem excepção ·algum.i , primeira di scussao, a favor do J J O • se ma11dem ed uca r as filhas desses cidadãos, o 81 •• Jos é d o O ~ - es e qL~~ se quan_do algnns de,l les podemter meios, enão leu este projP,cto, sr. pres1dente,/ue fiz ten- prectsarem de semelhapte favor. ção de mandar algun:ias _ emen, as-, P?rque , ~ão tenho, sr. pre.sidente, com as obser- julgo ele muita conveni encrn tm?ª r, mais, fa- . v~çoes _que acabo de fazer, outro fim que cil O viver daquelles que concoi r~t am P 1 es– nao seja o de chamar a attenção do nobre surosos ao appello do governo _l~perial_ e flep_utad? a~~Jr do proiecto para a redacção provincial par,a desafr()nta do pnv1llia? nac10- dos dou: ~1 t1 g?\de que me tonho occupado. nal na republica/ do Paragu~_y, mmtos dos Votai e1, eDLretanto pelo proiecto t\est ,. • s voltando á terra quemla,_lotam com d. - . J a ·1 . quae ' - d me os 1scussao, porqu~ que~o que O nobre depu- difficulclades na obtençao os. . 1 ~ecessa- ~ado tenha na 2. cnseJo para o alterar se o rios para honestamente s~bs1stir . ~nte!ldo Julgar conYcniente. · t é da ma10r C?n_vemeno1a e· ~, ~ U S que este proJeC O . patnot1cos do ' ~º· . ru~ : - r. -Ptesiclente, ouvi demonstrà o:3 sentimentosigo e collega O ~ ~om m,mta attençao as explicações que me autor, o meu no1.>r e ª~a do u:rnto d s~. í?ram üadas pelo nob_re deputa-do; roas infe~ Cantão, dando uma pro . d . q t . eseJa lizmente não me satisfizeram. Das ex.cplica- ver pela proyincia utn agia ecimen ° aos tro~ 1

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