Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

• , • ' A...:SE. lBLEA PROV~ CL\L · 11 5 maJo cfo f!U B h:l :-ii t da uma raz1o que acon– sell1a a rcrng:1çã J.i lei. As cfo,cu "Õos sulJrc negocios do Ia ra}', i.ncmre11ienLcs alguma:, vezes .... .._ (Trocam-se apartes .) O su. Cn z :-.... me acanham bastante e é com pezar que vou expor e e ou tro in– C')m- ciíiente da liberdade de exportação d gaJo de producção. • Repito : pouco conheço de 'ta materia, mas louvando- me cm ínform:1ções desse fa zendei– - · ro, as quacs me pareceram j ÚJ ici as, rela– tare i o que me foi dito, chamando a aL tenção eh ~sa. Esta liberdad~ de exportação traz o incon– veni ente de faci litar o roulJo de g· do miuLlo que se chama orelhudo; porque, apartado das vacas, não se pode conhecer a quem per– tencc-m, e, podendo,-.::,e manda r talha r; os creadores n~o poderão conta r com as crias por occasiã_o d apartamento. o sti. JJsÉ no O' :- Não é roubo, é com- munismo. · o sn . Cr.uz :-Já vê v. exc. que até por este lado se torna - conveni ente o projeyto e justiiica o art. 1. 0 • , Voltando á emenda, sr. pres idente, éu não po ;30 votar por_ ella porque se oppoem ao art. L O do projecto, cuja utilidade acabo de dem0nsLI'ar. ~11.• . C mi t.ão: -Sr. Ptesidente, te- -nbo ele dar o meu voto a favor do proj ecto que está em di sc~1Ssão, e_assim fa~endo _pro– cedo de conformidade com a _maneira porque procedi nos dois annos antenores, quando se ratou des tá questão, por occasião de di scu– tir- se o proj ecto da lei que por este se man– da revogar. . Já se vê, que votando pelo proj ecto, não posso deixar de da~ o meo voto contra o art. substitutivo offerec1do pelo nobre depu tado, o sr. José do O' . Mas declaro á v. exc. que me pronuncio contra o ar:igo substitutivo, não porque 0 consid&re inadmissiveJ, e inteiramente des ti– tuído de bons fundamentos; talvez_mesmo seja es a amellwr e mais a~e~tada med1d~ que con– veria tomarmos a respeito de Ma raJó, aome– nos por alaum tempn para experímontarmos quaJ~ os ,r~snltados c1ue se poderia obter . . . O n. Cnuz:-Tcnho 1;.rndo C'S:l cxp - • ri cncia . Ü . .. c ., NTÃ.O:- . .. tah v7, 3$ im O fo - i cncl iro cmprugas m ma i cn rgia e e - for 1> para· e,·ita r o fu rto d gJdo . Porque, r. pre' iuenle, l pe11-o q 1i' o furto de gad em araj, . tú no me- mo ca o em qne e ta \·a o trk1.J1CO ela ::,_craY.1' 1 ll'a. Ernquanto. o governo do Brazil não qu :z, ou se ri amente não tratou d.e ac:ibar "Om e . e immo raL ~rati o, irnp rofkua forã'4, to~fos a me li<l:.t para a 1uell fim to111:1d~1s pel::I ln· glat rra; a Yigib eia de 'CljS cruz iro- era illudiua, e os mil hões d lil..mr est rlina com elles ga tos erão em pura r "rda. CJ trafi co sempre se fa zi a m g ·a11de escal a, e só a abou, quando 0 gorcrno do Brazi l .!Juiz acaba i- o. , E' justamente o / 10 ha de :uccedcr com o fur to em l\1ara~ó . Emquanto os proprios fa zendeiros não quizerem acabar com cll e; em quaoto para esse fim nro comergircni todqs elles os seus esforço. e boa vonlatle, tomem o go\·erno ou esta assembl'>a quantas med ida tomarem, ai nda a mais fortE;s e vio– lentas, promulguem-se quantas leis se pr_o– mul garem, fação-se qmn.tos regul:rm~nto se fizerem tudo ser~\ inu ti l e improfüuo . Eu peç.o que não se tome as minhas pala– nas em' sentido di versQdo em que. as em– prei o, não tenho intenção de offcndcr a nin- guem, fall o generi cainente . _ O En. JosÉ no O':-E ' bom preYenir para que não aconteça ~á " · exc. ~ mesmo que á mim. O sn-. MELLO:-Ha muita di ffe rençano que v: exc. diz para o que di z o sr. Jof,é do O' . O sn. JosÉ oo O': - Está t.l izendo o que cu digo, J)Orém' em oul ros termos. _ O sn. CA 'TÃO:-A verJade é que Ila mui– tos fazendeiros ladrões, mas talnbem .ha mui– tos outros honrados e respeitaveis. Também é certo, que muitas vezes os (amulos ou va– queiros destes fazendeiros honra'tlos fur tão o gado alheio, sem que seus patrões sejií? sa– bedores, e muito menos os autorisem J , -so., como me consta que succode com os fazen~ deiros ladrões. · Se todos os fazende iros se anim.:ssem de bons .desej~ , e se compénetrasse~ d~ ne cess iclacle de extinguir O furto 1 nada mat fa– Cil de conseguir. . I

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0