Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

H4 ASSEMBLEAPROVIKCIAL E ta lei, votaca o anuo passado, e em vir- dar tutor ao creadores que apresentei a idéa tude da qual os creadores podell\ mandar que e tá con ignada n proj ccto:- para aqui não só v~cas como Lodo o gado, O· 11. i\fau.o :-Corta-lhe a libercfode so- que se denomi na de roducção, me parece mente. e tar no ca o de ser revogada. O n. Cn z :- Tão se lembrou . e.-c. da O artigo_ sub tituti vo cio nóbre deputado, liberdade quando propoz a prohi bi çã do contém materia diametraJmente opposta ao charque. artigo do proj ecto, eu não julgo conveniente Tenho por fim, sr. presidente, fazer com esta liberdade. que o forn cimento de ca rne não venha a A portaria de 1. 0 de ago:,tO determina faltar ou a diminuir, visto corno o gado que· qual a qufJntidade,de vaccas que -o faz endei- n~s vem dé larajó, já é in ufficiente pa ra a ro POQe exportar . alimentação .da no a popul ação . O. ~n. lo É DO O" dá um aparte. Já vêem portan to o nobre deputado , que O sn. CRuz:-Sr. pre idenle, é neces ª:io eu trato d~ te impol'tante a sumplo, ó pelo que eu torne bem patente o meu pen amen- lado da alimentação publi ca . Em quanto ao t?. Todas a~ ,'"ezes que .eu trata r d~ nego - charque, como meio de reprimir o roubo de cios de IaraJo, não deseio offender nmguem. gado. _ Trato ele te a sumpto por ser um.a questão O s_n. JosÉ: DO O' :- ão pode foliar em de ahmentação publica Eu não quero sab~r ladro~ ra. se são os fazendeiro de Marajó ou quem são (Trocam se muitos apartes; sus urro ncr e~ creadores, e estou convencido de que as- sala.) s1m pensamos todos. ,, O sn. C11 uz:-No intervallo das duas ses- E fóra de durida, sr. presidente, que as ões _desta l~gislatura, nada produ zio cm be– fa zendas de Ma raJó mal cheaão para o aba - n~ficio publi c e pelo contrario, a carne su– tecimento desta. capital, co~o se deuuz do bio de Vi-O a 500 réis e mai s em urn aono. que presenciamós. _ O s_u. JosÉ oo O' :-..Mas eu quero dar to- Nestes ul timo tempos ha um anno a car- da a liberdade. . no.foi elevada a 500 réis o kil o, e subiu . O sa. 8n?z:-Si outras fossem as nossas ainda em pouco tempo, elevandu- se como ~ir~ums L_anci~s, sr. . presidente, en des jaria .sabemos a 600 réis e mesmo a 800 réis, 'er el!l prat_i ca ~ emenda do noLre a putado como se vê do unan ime claµiot da imprensa . coro exper1enc1a. Ora, sr. presidente, se houvesse bas tante fas _trata-se da delicada questão ac· ali· gado na ilha de 1 fara]ó, visto como, é ne- mentaçao sobre que d_evemos vel~1~. cessario confessar, 0 fornecimento de carne Um v~ll~ o fazendeiro Je i\laraJo, optando :erde é feito quasi exclu ivamente por .essa pela_ proh1b1 ção do charque, me declaroy que üha, e\la-nã.u se elevaria. a tal preco sohrn ° ponto de vista da li berdade de ex- . . porta r L • d . - Reconhecido que a carne que nos pode ., a.o era mconvení ente esta le>, 0 , isse fornec.er Marajá, é m_enos que sufficiente pa- ~::~ Jue elle ainda conti~uava ª rcqL~er~r ra a al1m entaçao publica me parece urgente ma de naô forma da portaria qoe O P~ 0 Jec O , _ ' n a p r em vi rro - ciueria ser- que parla.o c1e~ta casa medidas em contrario vir-s d l"b ., r, porque nao · ,· dariuena~ que fo ram vo tadas o anno passado J .e } i erdac!e da lei por se r pe1igos~. afim ele 11:1º pela dmunuição do ado de ro: a ' e_ v. exc. _que en_ não dev!a ter d o~·~- ducÇão, nao se redu za ainda mu[ t P das, e ainda mais fi (Ju01 convencido da ut1 l 1- ro de primeira necessidade. es e gene- dade do projecto depois que ví uma nota do Devemos promulgar medidas que vão cor- sr . ~epu~ do Cantão; dond~se evidencía qu~ tar esta liberdade, para que não tenhamos de se matar~o em dez m·ezes perto de ti·cs mil ·offrer para o futuro os males que podem vac~s e cmcoenta e tantos mamotes i, note lrazcl' esta exportação. , porem v. exc., sr. pr0s1dcntc, que sa? so- .' r. presidente, tem-se dilo que cs fai cn- : ~n~e as que ,·ieram para q matadouro pu- deiros não precisam de tmor; mqs não é para 1 ºAºi· - 1 ' em e os mo ti·vos expendiuos, sot1 ínfor~ • •