Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
I 108 · ASSEMBLEA PROVn~CIAL membros da commissão ? O trabalho deve ser obra prima. :r> • Isto, sr. presidente, não se acha publicado, foi supprimido. O sR. JosÉ Do O':-Acba-se. O sr. BARATA:-Com as mesmas expres– sões, não, sr. deput o. O sn. JosÉ DO O':-Está tal qual. O sn. BARATA:-Não está, appello para a casa. DisSé ainda o sr. deputado José do O', con– tinuando: « Isto é o mesmo que nomear uma commissão de 1 O ou 12· taberneiros para fa– bricarem uma lei, segundo a qual tivessem de pagar impostos. , O sn. JosÉ no O':-Disse isto em roda da mesa. • ,, O sn. BARATA.:-Esteparagrapho todo tam- bem foi supprimid~. . . _ . O SR. JosÉ DO O :-Suppnm1 porque dis– se a roda déi mesa. O sn. BARATA:-O nobre deputado disse em alto ·e bom som, achando-se com a pala· vra é orando, tanto que eu reclamei, e esta reclamação se acha no discurso que então proferi. - (Cruzam-se divetsos apat·tes. ) . . _ Disse mais o nobre deputado o sr. Jose do O', dirigindo-se ainda ao nobre deputado o sr. Mello: « Alli não ha furto, homem de Deos todos são honrados. » • o:ava ainda o nobre deputado o sr. José do O', e foliando em ladrões, o nobre depu– tado o sr. Mello dá-lhe um aparte, o orador virando- se para aquelle sr. deputado, disse- lhe: «Morde-lhe a consciencia? » · O sn. Josf: DO O' :-E o que quer dizer isto? , · O sn. BAnArA:-Ainda cootinúa o sr. de– putado José do O' d'Almeida, exprimindo-se assim: «Depois dos aguaceiros que tem ha– vido nesta casa, eu- nada mais direi nem fa– rei contra aquella famosa gente, embora, vi– vam todos em completo communismo. » Estes trechos ditos pelo nobre deputado e tomados por mim, s~. presidente, não s~ acham publicados no discurso do nobre de– putado o sr. José do ~' d'A_lmeida. O nobre deputado Jã aqm nos disse ter a cora rrem e a força necessarias para soffrer as çens~ras que lhe forem fo itas por seus actos, • ,... é no entanto !aquelle que assim pratica, · i to é, supprime as expres - e offen iYa e ca– lumniosas, ou as amabj l,dades que aqui pro– nuncia; apparecendo o seu di cur o, publica– do no jornal desta casa, diffeTente daquillo que aqui se passa. Ninguem se persuada que, as reclamações por mim feitas alguma censura cai ao sr. ta– chygr.ipho Barroso; não, elle é muito di gno e copiou perfeitamente o que eu aqui di sse, ( appoiados ) e . assim creio qne, da mesma forma, tomaria o que pronunciou na casa o nobre depu ado o sr. José do O' d'Almeida. Pelo menos, por mim, declaro que estou sa– tisfeito com os trabalhos do sr. tachygraph~- As reclamações por mim feitas, sr. presi– dente, tem mais um fim. é saber o publico aquillo que se passa neste recinto, e não vir continuar o nobre deputado o sr. José do O' d'Almeida, como já disse, . justificar-se com a leitura dos annaes, e dlzer :· « Minhas palavras não são offénsivas. » · O SR. JosÉ no 0:-Ao menos sei guardar as conveniencias. O su. BAI.\ATA .- E fazer discursos expli– cando a palavra todos, quando continúa este . , anno, a repetir -as mesma offensas que, em geral, dirigiu aos creadores de gado em l\fa– rajó, no anno passado. . O SR. JosÉ no O':-E' porque v. exc. em– b1rra com a palavra todos, assim como o no– bre deputado o sr. Cantão embirra· com a pa– lavra necessaria. (Risadas .) O sn. BARATA:-Felizmente a casa ouviu ' ó nobre deputado dizer o que tenho referido e que foi calculadamente supprimido por s. exc. na publicação do seu dis,:urso. . O sa. JosÉDo O' :-Disse a roda da mesa. O SR. BARATA: - Já provei que v. exc. dis– se-o quando se achava com a palavra e oran- . do: felizmente as galerias • estavam repletas de ouvintes: o publico nos servirá de juiz e ajuizará se o que v, exc. mandou para a ty– pographia é aquillo que aqui proferi,Q. O SR. JosÉ no O':-Aprcndi com '. exc., que fez o discurso por ·sua letra; e arranjou o que lhe pareceu e màndou para a typo- graphia. f . O sn . BARATA:-. O' que eu pro eri n: casa está fielmente publicado; ~ppello para os n?s– S')S collegas e para O publwo que nos ouviu.
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