Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
.. 104 ASSEMBLEA PROVINCIAL cento ao thesoureiro e ó mesmo ao escrivão. O sn. FnEITAS:-Ferc os direito do mar- Se o thesooreiro tem responsabilidade, o chante . escrivão tambem a tem, e além carrega com o O sn. GAMA R S1LvA:-Com i o ganha o trabalho da escripta. . publico. l\le parece, pois, qué deviam ser igual- O n. RoQuE:- ão oiTende o direitos da roente remunerados. nioguem, além de que o bem publico deve. O ~n•. TocanUos:-(Não devolveu preferir o interesse parti cular. o seu discurso.) O sn. M!!:LLa:-I ·to é que é monopolio. Posto a votos é approrado o artigo com O sn. RoQuE:-Eu Hão de ejó, . r. pre i- as emendas. dente, explanar-me muito sobre a di po i- Vae a me a e são lidas as seguintes emen- ções do prujecto, com receio de asedar a dis• das: cussão, por isso limito-me a dar e tas ex- Ao art. 4.º diga-se: -todos os mezes, em plicações . vez de-3 em 3 mezes.-Gama e Silva. O sn. FnErrAs-Que não sati fazem. Ao art. 5. 0 -Illimine S!O art. 5.ª-Gama O sn. J~sÉ DO O':-Sati fazem muito. e Silva. O n. RoouE:-Podem não ati faz r :í v• São appronüas. exc. mãs creio que todos ll1Arão sati -feitosr Additivo ao art. 6. º : , O s~•· llla1•ata:-Sr. pre id entc, não · § additivo. O credito ?e que trata e st e ar- pt e~encl1a tomar a palavra na di cu ão des te· tigo, será elevado convementeme~ te pelo go• proJecto, mas resolvi de momento fazei-o, vérno da pmvincia. -Gama e Silva. porque ~s observações. que acabou de fazer ? E' approvado com o additivo, assim como meu arrngo o nobre ·deputado O sr. dr. Frei- os arts. 7 .º, 8. 0 , 1.0.º e 11..º . tas, call~ram e!Il meo espirito, convencendo· o sl,. G AMA E S1LvA apresenta 3 segumte me da 1~const1tucionalidade das disposições- emenda: Elimíne-se o art. 9. º deste artigo. · E' approvada. · O s R: o sr. F1•elta§:-(Não devolveu o n. onmauEs dá um aparte. ·º SR. BAnATA:-Não votei foi a as::;ern- seu discurso.) , . _ blea em s · ' d ua ma10ria e - O sr. Roque:-Sr. prcs1 _e~tc, nao nao eu. sei se no codigo de posturas m~rnc1paes,_ou Antes, porém; de toe.ar na di sposição do se no rcoulamento do curro, esta deterrnma- art._ ' 12 • seja:-me pe rmittíd ú dizer. que fico do o nu~ero de rezes que cada marc~ante ~mto al egre por ver tanto patrioti"smo ma– póde f~zer matar para consummo do dia se- nifeSlado no recinto desta assembléa. tratan– rruiote·, 0 que sei e, que a matança se faz na_ do-se de remediar a pobresa proporoionan· " tl d do-se-lhe a c ' b •a razão proporcional do gado que ca a um ~s E ompra da carne fresca e ara"' ·· marchantes teem nos curraes, sendo preferi- . 1 ntretanto, .sr• presidente, não veJo no pr~- do na matança de, maior numero de rezes, Jecto remedio efficaz pa b este ' ut1l, resultado. ' ra o ter-se aquelle que se propoze.r a venaer ª carne • por menos preço. . P.ergunto, se por um dois oú roais dias- E' isto mesmo que quer o proJecto; quer os pobres. e a classe m~nos abastada de nos– que a marcbaoteria possa matar maior nume- sa população não encontrarem carne fresca ro de rezes, do que os m::trchantes, pela pre• nos tal_hos, o que comerão? ferencia que deve ter·· · C~er~ que eomidas salgadas usadas na O sn. FREITAS dá um aparte. provmcia. ~ogo não vejo no projecto aclop- 0 SR. RoouE:-. ... por vender a carne a tado_ um me10 para livrar a pobresa dosta ne- t.1-00 réis. · . cess1dade. • . ... · O sr. JosÉ DO 0 ':-Mmto ?em· O SR. RoQue:-Onde. não ha, el-rei perde. O Sr\. RoorE:-Desde, pore~, que os mar- O SR. BA.nATA:-Todas as vezes que falta chantes declararem que venderao a carne pe- no mercado a carne fresca, é então que appa– lo mesmo preço porqu? á vender_a m~rchan- rece o nrdadeiro monopolio nos comestíveis teri-a, a matan ·a se fara·.. propol'Clonalmente. , salgados por aqnelles que..-o vendem; é nesta
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