Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
100 AS 'E~lDLEA PR0\1. CJAL cus ão depois daquill cr que já tan to se tem dito em defe a deste projecto. O nobre deputado meu particula r amigo sr. Freitas enxergou neste projectomais pro– tecção aos ricos do qae aos pobres, e enten– de que n!o é elle conveni ente e nenhum be: neficio re:>ultará as providencias que quer este projecto, mas por quanto, não tenha visto ajnda semelhantes providencias em outros paízes ma-is adiantados pelo que re:: p'mdi a s. ex.e. em aparte que pelo que, já lido te– nha na Europa , tambem se tomavam as roes- , mas provideocías, sen'ão com a carne, com o trigo, mil ho e batatas, que ão os- genero ali considerados de primeira ne<.:~ssidade á população daquelles paizes, principalmente a pobresa desvafüla como na Inglatcn'a, Irlanda, H1Jllanda. etc , etc. ão é r2m1to, sem nao fa lha a m:m1ria, ter liuo alguma cousa, semelhante ás provi– Jenúas dc.ste rojecto e lembro-me que quando de□ o bi:w r(1 batata , na Irland~, o governo tratou de tomar algumas medidas ana\ogas para evitar o m:mopo\i.o da batata e proteger assim a polJre:a, mandamlo com– prar nos mcrcado3 estrangeiros toda a bat~ta possível,, a ponto de neutralisar o mohopolio, abundando o mercado. A mesma cou a· é o que quer este pro• jecto fazer com a carne verde. O sn. F1mrrAs:- Não estamos morrendo de fome . O Fn. JU.sÉ no O' : -E pJf não esta rI!iOS morrendo á foroe não devem . prevenir a escaccz que soITremos pre-..reninc1o as::;i. m o futuro? E al ém disto, sr. presidente, é ue toda a necessidade acabar com. o monopoli o de <lois ou tres marchantes que é a causâ unica da alternativa sem limites do preço da carne vcrue no mercado desta capita l. E' este o pensamento humanitario dos no• hres autores do projecto, que até mereceu elogio3 como util, proveitoso e necessarío, do meu nobre ami go e respeitave\ éoll ega o sr. Can tão; entretanto o meu nobre amigo e collega o sr. dr. Freitas o acha inoonve. ni.enle e desnecessario. ,. O ·!.\. 'FREll'As:-Não di sse isto. O SR. Josi.:: oo O':-E tou conrnncíd , sr. pres.idente, que- .o 1. 0 art. do project não preâsa de outra rl!t.lacção, pon1ltc ass im como está, está muito b m· e preci a · erá para outro ar tigo~ . Já se vê que a marçhan leri a gado que puder, não imp di nd os parti culare. o compr m la 1.11b quizerem, p~rque traz i:> to me 'cio de fornecer carne á p bre a preço. e roendas · ( lt1) omprará o m i t que me quànto m o b ne– por barato ingoem dirá que é uma lei in o · tiLucio– na l, a lei qg.e trata de ati · fazer uma da · pri– m ira s e maiores nece ·sicl ad ~ da popu la ·ão de.ta capi tal, qua l o aba t,Jcim nw do mer- cado de carne verde. . O SR. CANTAn:-O□ ça um aparte: O sn. JJ_ 'É no O":- ~mpr me d i por honrado guándo me cabe ou,·ir apartes de ta entos como considero v. exc. : luz qw, clareií3 . _O sn. CA:,rr~o:- Eu quero que o projecLo s~Ja m1;1a rea lidade, e não que sej a u ina lei bonita, que não signifiqu e cousa alguma. O sn . Jo·": oo O' :- E porque o pr _jecto não ha de significar cousa alguma, não ha de ser uma r ealidade o/ (Tr:oc;am-se muitos np~rtes.) , Fel-tz~ ente v. exc. já con fe ssou que esta con~enCHlo da utilidarle do proj er.to , apenas notou ua sua reda~ção, d fe ito. l\la. s O nob re deputado pode mandar .emendas, como tam· bJm cu pretcndõ fazer - se os ·nobres autores não o fiz erem primcirn'. Sr. presideo_te, p'arecé qu e t e'riho pr~' vado que o pro,1 c~to é" utiJ.issimo, é provei, toso e _é neces~a1·io, é analogo áq ue ll e <1ª.e em P~•zes mais ad iantados se providencia • em lei para es torvar constitucionaJinente 0 mo~o})ulio de generos alimen tícios de pri, meffa necessidade á pobresa. <? s't'\. FuEITAs:-Se fo r executado coni 0 tódos quetem. .. O R. • Jo 1t º? (?' :- fato per tenc; ao p_re, s1Ç.l ente da_provmcia de cuja capacidade se deve esperàr bom contrato e bom rerrul a– mento, a_lém.~e outras providencias. seg 0 undo as occor r~n~ws ·que de mopiehto possa dif, flc~ ltar. a lei; e do govern·o nada devemos re– ceiar, porque felizmente os talentos da a0 tualitlade conservadora tem scieocia vi rtu-· d t . -~ ~ ' es, _pa notismo e administração; isto tanto prestdentes como vice-gi·e iuentes. O sn. F11EtTAs: - Hojc é o sr. Ab el Gr:H;a
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