Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868
'. .. 98 ASSE~IBL~A PllOVl~CIAL ·con ta-me haver algnrm dito, ']Ue foi lc- :i marchantcriá tcin por fim co prar o gado ado pelo inlcre se particular, e opp linho-_r~1c vaccurn nccessario a aba , tecim nto da api- ·cclo porque fere-me cm meus m- tal; não ignifi ca i so, que ella deve compr:ir ao prn3 , d teresses , por i so que tenho par_te na .mar- to o o gado qae for pre i$Opat'a o con, nmmo chante ri a ele Penna,o(_\: Filhos, c~uJ o chcle era da cidade, e comprando ella todo o g:iclo, não 0 meu ti o e sogro, . . . . _ _ _ importa isso e ·tabel cer am m nopolio? · UM SR. DiPUTAno:-E' uma mJu, t, ça. Ea não sei o que é monopoli o, ou altera- O sR. CA:'iTio:-Estou convencido, sr. da deve de er a redac ãc, des te arti go, se pre idente, de que a marchanteria o!fic i~t nao n'ío fo i intenção de seu, al1tore e tatu ir um ha de prejudicar os particulares que ex,stel° monopoli o á favor da marchanteria o1ficial. - e de futuro exi tirem, porque elles saberao O s1v CRuz-àá um apa rte. regul ar suas tran acções confo~me O preço da O SR. CA:--iTÃo:-Eu creio ~ue a in tenção · carne verde. Se a marchanteria offic, al con- dos nobres depu tados não fo i es tabelecer o seauir fazer baixar a lt-00 réls Ol 1 a menos O monnpoli o, porcfu e seria malar a conco rrenqia kifo da ·cat·ne, osmarchantes parli ctil~res não que sempre dá um ·resultado, cja obre que serão nescios para darem por um ho, º. mes- for, · fav~ravel :io puLli co, Jnas ela maoeil'a por mo preço que Ll avam tcnJ.o de vender a 500 que está redi gido o ar ti go a conclu •no é con- e a 600 réi o kilo da carne. traria ª': pensament dos nonrcs deputados . fas qua ndo ass im não fo se, e r~alfl!- cnt_e .Eu nao me opponho ao artigo, somcnte de- fi cassem prejuclicadas as marchanter:ias parti- SCJO que sua reí]acç?i o seja mais clara e con– culares, não me demoveria isso 3 procedei: forqic ao fim .que se tem em vi ta, não só como_injÚsta e calumniosamente se me tem para que o ~ensam<>::.nto do legi lador sej a pem . imputado. . . . .c 1 ,mprehend1Jo por quem tiver de executar Porf}ue, r. presi<1e!'te, d~cl?ro a " · exc., a lei, como para que não -s~jam mal log radas que eu· me consider,ma ,um 1nlame,_um .eles- as ~speranç_as.da _população,_ contando ue a rrraçado, um miseravel, se me serv! sse des ta marcnantena offi c1al lhe dara t,ida a e q ti– ~adeira para aqui advogar meus mteresses dade de carne de que precisa para O s·ciuan 1 l t m d ·. - li cor - pessoae~. e trahir o honro~o m: nc ~ 0 íl_?~ e su~!1'1º• quan o assim nao ha de succeder. foi confiado por meos conmlad~o , sac,,~1can- O Sdº. G ,a n . e S rn va. S . do o bem publi co ao meu particular. ~ enho • ·- r. pres1- . . . . . uca tel-o feito, e d~n~ , como um dos signatarios do Pro- ecto, tonsr.1encia de ate hoJe nu . d1re1.alcrurnas palavras em sati$f-,ç-a 0 · j 1- . D ~ farei. - o l l ( ' e a.:; exp t- cspero em eos que nunr,, 0 . . ~aço2s pediuas polos nobres de1mtau . - O SR Jos 8 no O'·-Todos fazem a v. exc. d os que . • · • me prece eram. , <lev ic\a jo ·ti ça. _ . u · · ,1 d o n. CA.-..-rÃo:-Dilo isto trataret <lo ~t. pnmell'o uos ora or es limitou 1.º do prnjecto, que . e acha em • d:scus, -:o; mGstrar qne o primeiro ;, rti g.1do p, 6. 0 ª 1n· isto, sr. presidente, nas cons1deraçoe~ su ·á em favor dos ri'cos, com prejnizo.J~c~~ l t Como es ta poures; o segundo entendeu que o pr 1· .. 0 que já fiz ~obre a redac0:'ío l es e. _ t' • d f . men ell c renigido, não pode ' er tom:iclo senao º.º ar igo e e lCleute, porquanto se f.JOdera en· sentido que .i:i fiz '"er, isto é, de que a mar- tender que, a marchantcria, es tabel'ecer ., um chanteri a official tem por Hm comprar e ta- v. rdadeiro monop?lio. · ª lhar todo o gado que fo r preciso para o abas- Ao p~meir?, ~r. presirlente, direi simples- íecimento da cap ita l. m~nte o seglllnte : se a marchanteri a u'iio for Como comprehender de outro modo e tas c~1a~~ como deve _ser ; se o pre. irlentc da pro– -ixprnssões :-cornpr~ do qaclo ~ac~m7teces- vmc,,,, no respec t1 v9 regul amento ,_não atten– r<táo para o abastecimento da capt ta . der_ ao r1uc mais c:l:iramente tem em vi sta es te Isto importa estabelecer -~mmonopoho em proJecto, ncce$sa ri ament teremos os abusos, 1avor cfa marchanteria officral. t- que se rec~ iam; ve rem()s nos aço urru es da UM SR. l>1:PUTAoo:--Se assim fosse, en ao n~nrchanternt attencl er-se de prefcretncia aos' ( ut ra deveri a ser a re~àcção . ._ n ço~, em -vez el e attender-se aós pobres O Sll. CANTÃ0:-Po1:; <1uanuo se diz, que - Se, repito, a marchau teria ffzer O me~mo .. ,,. ... I.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0