Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - 1867-1868

• • 96 ASSEI\IBLEA PROVINCIAL e pirys, que circundam a cidade, e entretanto são os focos principaes das febres intermit– tentes. em que é tida nesta capi tal a hy;11enne puLlí• ca; a commi são de salubridade publk,a apre· senta o seguinte PR0JECTO . ·1008. • Quem passar pela estrada do Arsenal, ha de notar um cheiro desagradavel, exhalado . dos terrenos em que se deposita o lixo da ~rt. 1.,- º Fica o governo da pro, iocia au– cidade. Creio qae esses tdrrenos pertencem torisado â despender até a quant:a de vinte ao sr. l\Ianoel Barata. . ~ntos de réis, annualmente, e desde já, na Não ha, pois, entre nós, e "o, confesso com limpeza da_s praças, ruas, canos de e goto, pesár, zelo algum da parte das _autorida_~es valas e paues, que se enc?ntrão na capital e competentes, neste ramo do serviço pubhco. seus arredores, e bem assim no dessecamen- Eu bem sei, senhore , que a limpeza das to dos pantanqs. praças, ruas, dos esgotos etc., é da competen- Art: 2. º O govérno dará conta á esta as– eia da camara municipal; mas se a camara semblea na sua ·I. • reunião do resultado da municipal não faz este serviço, ou porque não execução desta lei. • tenha meios para fazei-o, ou porque seja ne- Art 3. º_ Ficão r.evogadas as disposições gligente no cumprimento dos seus deveres, em contrario. 0 que fare~os? crusar os b_raços? por ~erto . Sala d~s _commissõ_es d'assembléa leaisla– que não. E urgente. e de grande necessidade tiva provmc1al _do Para . 22 de agosto de t 87 1. tratarmos de remediar os males que cons- -Dr. Joaqunn Pedro Corr. ~a d F: . 1 D M e retas, tantemente ameaçam a nossa saude; faça- r. arcello Lobato .de Castro ' D J sé mol-o, e o meio que acho ser mais conve- Ferreira Cantão. ' r. 0 niente é o de autorisarmos o governo da pro– vincia para tratar desse ra~o do serviç,o pu– b1ico, facilitando-lhe para isso os competen- tes meio s. Fallando com esta franqueza, não_ ha da minha parte proposito algum de o1Iender á nin(Tuem. Se nas minhas palavras ba cen– sur:s, e11as se dirigem sómente â quem as merece, sem que a poiitic~ as ditasse. E' o bem publico o urnco motor, nesta occasião, das minhas idéas. Confio na actividade, inte11igencia e -pa– triotismo do actual presidente do · Pará, e estou bem persuadido de qu_e s. exc., logo que este projecto seja sancc10na~o, não du– vidará dar-lhe prompta execuçao, no que prestará am relevante serviço aos habitantes da capita\. (Muito bem.) Eis o projecto: (lê) «Sendo conven!ente e de muita urgencia que tratemos da limpeza das nossas praças, ruas, canos de esgoto e "Wllas, e bem assim <lo dessecamento dos ~antanos e de todas as aguas estagnadas em d1_versos pontos da capi– tal e seus arredores, v 1sto como está demons– tr; do pela sciencia que as febres intermit– tentes de todos os typos gue se apresentão, assim como outras m0Iest1a~, são devidas em i rande parte ao pouco ou nenhum interesse SEGUNDA PARTE DA ORDEM DO D . IA 2.~ leitura do projecto n. 100 6 · 11 • do proiecto n 1007 A " dº __, 3. dita J • , ·1. iscussao d jecto n. 994-.-Approvados. 0 pro- 1." discussão do projecto n. 100 1 O f!n•. José do O' diz Que · gu 0 nda discussão ma~dará uma erne na se; ·1. do art. 1. º visto como no m nd a ao ;:J em que estão os fazendeiros de l\ieasrn~~ ca:o ~, · ªJº c~tao muitos outros. L Po~to á votos é approvado. 2." discussão do projecto n. 9 98 .O si•. Freitus:-(Não d · seu discurso.) evolveu o CID ~••· ra.toqu~:-Sr. presid s razões apresentadas pelo nobre dente, aª b t t ,. º d eputa o, que com a eu o ar . ·.1. o projecto _ e parecem procedentes. (Apoiado.) ' nao rn Este artigo tem por fim, sr. prc ·a tº h t . ffi . s1 en v, crear uma marc an ena o 1c1aJ enc la arregac de comprar gado vaccam, fazei-o talh , 0 vender ao publico á 400 réis O kiJo ª 1 ' m fazer excepção, de classe alguma. . . ' se o sn. JosÉ no O' :-Muito bem. O sn. RoQuE:- .• • v~sto gue a Palavra u– bl-ico comprehende os c1dad~os de todas p as classes, e o preço determinado não d deixar de ser para todos. . po e

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